Alguns dias se passaram e Eduardo conseguiu com que Diego convencesse Oliver de vir até Lyz. Ele havia retornado para pagar suas dívidas com a justiça, pois quando fez a viagem ao Brasil, deixou muitas pendências para trás.
Era por volta das 5 horas da tarde quando Eduardo entrou no quarto procurando por Lyz,
―Amor...
―Oi amor!, respondeu ela guardando algumas roupas no cabide.
―Ele está aqui, ele diz com ar de tensão.
O corpo de Lyz estremeceu ao ouvir as palavras de Eduardo. Ela permaneceu em silêncio por alguns segundos, engoliu em seco e então seguiu Eduardo até o escritório em silêncio.
...
Pov LyzEduardo entrou no escritório antes de mim e eu travei por um momento na porta. Lágrimas escorreram de meus olhos, cerrei os dentes e fechei meus punhos, senti-me irada, desonrada e enojada por olhar no rosto de Oliver―Como sou estúpida! pensei.
Então criei coragem e entrei para confrontá-lo.Me
Resolvi tirar o dia para descansar um pouco, pois esses últimos meses foram agitados pra mim,preciso relaxar e ocupar minha mente com algo. Eu, Ella e Lya resolvemos então confeccionar à mão, as lembrancinhas da maternidade.Estou entrando no sexto mês e a ansiedade está tomando conta de mim e de Eduardo,mas mesmo assim, resolvemos não saber o sexo do bebê. Eu quero que meu parto seja o mais natural possível.Quero amamentar, quero que Eduardo corte o cordão umbilical, quero que seja emocionante tanto para mim, mas principalmente para ele que tem sonhado por muito tempo ter um filho e por uma fatalidade e maldade não pode realizar.Eu tentei convencê-lo de fazer o parto em casa, mas de jeito algum ele permitiu.Não quer correr o risco de que se algo der errado, não ter médico ou aparelhos por perto,ele não suportaria. Então eu cedi, não
Pov LyzAcordei por volta das 8 horas e como de costume, deslizei minha mão sobre o lado esquerdo da cama, Eduardo já havia se levantado. Sorri lembrando da noite passada e me sentei na beirada da cama me espreguiçando. Olho na mesinha próximo a janela, uma bandeja de café da manhã completa me aguardava. Me aproximo e leio um bilhete de Eduardo,"Minha Lyz, dona da minha vida,Obrigado pela noite passada, você é maravilhosa como sempre.Ansioso para mais uma noite ao seu lado... uma noite não, muitas noites...Te amo, do seu ...e só seu,Eduardo..."Ps. Se alimente bem. Você tem que ter energia e disposição pros próximos dias...Sorrio gargalhando sozinha―Você é perfeito, digo baixinho.―Tóc Tóc, diz Lya e Ella entrando no quarto―Lyz, nós fizemos algumas das lembrancinhas, acho que você vai amar.―Deixa eu ver, digo a elas―Meninas...vocês arrasaram. Uall !!! Ficou perfeito.―Sério?
2 meses depois...Pov EduardoEstamos imensamente felizes por termos formado essa família,a nossa família.Meu coraç&a
Pov Eduardo Meus olhos se encheram de lágrimas ao ver Eduardo entrar em nosso quarto e logo em seguida, dar passagem ao meu pai.Nunca em minha vida imaginei ver essa cena. Eu sabia que enfrentaria muitos desafios a partir do momento em que decidi ficar ao seu lado,amá-lo e também aceitar ser amada por ele.Não pense que me aqueci
Quase um mês se passou, chegando assim o dia do festival, dando início a Primavera. Lya estava em casa como prometeu, mas logo retornaria para a faculdade. Minha sogra também chegou do Brasil,trazendo muitos presentes para as crianças, uma avó babona e coruja.Acordei cedinho,Eduardo ainda dormia com Amellie em nossa cama. Ela acordou de madrugada e fiquei com preguiça de levá-la de volta ao seu quarto.Estávamos exaustos, apesar de ela ser um doce de criança, é super cansativo a vida de pais de um recém nascido. Fui até a sacada, o sol já estava dando o ar da sua graça, e tudo ao redor estava florido. Noah estava correndo no jardim com Kira, me olhou e fez um coraçãozinho com as mãos ao qual retribuí. Ele estava feliz. Ele tinha uma família e nós temos ele, nosso filho.Entrei no banheiro,tomei um banho rápido, vesti o roupão ,escovei os dentes, e quando passava o hidratante no rosto, Eduardo chegou atrás de mim e me abraçou forte,―Estou com
Pov Elizabeth Fiquei imóvel tentando assimilar o que acontecia a minha volta. Tentando aceitar que era real o que estava acontecendo. Uma dor forte, aguda e sem explicação invadiu meu interior ao me deparar com o berço vazio. Meu coração se rasgou em mil pedaços.―Nãoooooo!!! foi o uivode dor que saiu da minha boca, ecoando pela mansão a fora, em meio a madrugada escura.Eduardo se acordou lentamente sem entender o que acontecia. Olhou para mim confuso com o berro que dei desesperada agarrada ao berço de Amellíe.Ele se levantou do tapete colocando a mão na cabeça verificando o sangue, me olhou com os olhos lacrimejando,―Não...ele disse sussurrando.Balancei a cabeça enquanto minhas lágrimas corriam pelo meu rosto, me fazendo soluçar.Me aproximei dele segurando em sua camisa quase que a rasgando―Ela levou nossa filha Eduardo, ela levou nossa menininha...como ela foi cap
Pov EduardoPeguei Lyz em meus braços e a levei para nosso quarto. Ela estava desesperada e não aguentou, desmaiou, perdeu suas forças ao lutar com a dor.Já estava amanhecendo quando liguei para o doutor solicitando sua presença em nossa casa, para que ele a medicasse. Ele chegou logo, antes mesmo de ela se acordar e injetou um calmante para que ela pudesse descansar por mais algumas horas....Um suspiro longo e pesado saiu de minha boca, como seu o mundo inteiro estivesse sobre meu peito dificultando minha respiração. Estou perdido e sem saber o que fazer, estou de mãos atadas. Tudo está fora do alcance de minhas mãos, qualquer ação minha agora pode trazer muito sofrimento. Logo eu, que sempre tive tudo sobre controle,não sei como tomar as rédeas da situação novamente....Estou sentando em uma cadeira próxima a cama observando L