Naquela noite, após Eduardo e Elizabeth decidirem de uma vez por todas continuar a caminhada juntos,ele ajudou ela a se alimentar pois sentia muita fome, o dia havia sido agitado, ela nem havia dado uma pausa para se alimentar direito,o que a ajudou e muito com o desmaio que teve. Ele dava-lhe na boca em colheradas um caldo de legumes que sua tia enviou ao quarto dos dois. Eduardo também beliscou algo, comeu algumas torradas,queijo em cubinhos e azeitonas, e para acompanhar um bom vinho tinto e para Lyz um suco de maracujá,pois segundo sua tia, seria bom para acalmá-la e ter uma boa noite de sono.
Logo após a refeição, ela deitou-se nos braços de Eduardo e adormeceu sem muito esforço. Enquanto ela dormia,ele suspirava acariciando seu rosto e sorrindo boquiaberto, mal podia conter a alegria de senti-la ali tão perto.Saber ainda que seu filho estava a caminho o motivava a não desistir. Ele nem conseguiu pegar no sono naquela noite com tamanha felicidade que sentia. Co
Lyz e Eduardo saíram do hotel,passearam pela cidade por algumas horas,almoçaram em um restaurante típico da cidade, então chegara o momento de embarcar para irem de volta pra casa. Já era noitinha quando eles chegaram no aeroporto da cidade vizinha de Ametyville, logo avistaram Joaquim a espera dos dois como combinado no portão de desembarque.
na manhã seguinte... Para se acalmar, Elizabeth sentou-se na cama folheando o pequeno diário.Procurou se concentrar na leitura mas quantos mais se concentrava, mais suas lágrimas corriam pelo seu rosto.Ela abria e fechava a boca, a feição dela em sua leitura, assustava Eduardo que não sabia o que fazer e dizer naquele momento. Julho de 1948 ... A chuva havia cessado e Benjamim pegou o autofalante e nos disse friamente, Em uma manhã de sábado, a brisa da manhã de outono entrava suavemente pela porta da sacada entreaberta. Lyz ainda estava na cama com preguiça de se levantar,pegou o celular que tocava sem parar, olhou no visor era dona Norma. Conversou com ela por alguns minutos, desligou o aparelho após se despedir dela e colocou de volta no criado mudo,ficou pensativa por alguns segundos quando Eduardo entrou no quarto,―Bom dia minha rainha, ele disse ao se aproximar dela beijando-a em seguida―Ah, fui promovida a rainha agora, ela diz e o agarra pelo pescoço puxando-o para a cama,―Claro minha vida, logo teremos nosso príncipe ou princesa, então você é nossa rainha sim. Rainha dessa casa e da minha vida, ele respondeu― Vamos se levantar vamoVerdades difíceis de aceitar
Elizabeth Sulivan Wilhans
Elizabeth Sulivan Wilhans (parte 2)
Elizabeth Sulivan Wilhans (parte 3)
O tempo e o perdão
Olhei em uma das janelas da cozinha que dava bem de frente a uma parte do lago, exatamente o ponto onde Eduardo e meu pai estavam conversando. Meu coração estava inquieto, confesso que vê-los assim tão juntos, duas pessoas que eu amo, mas que até algum tempo atrás se odiavam, me assusta. Tenho medo que não saia algo bom dessa aproximação.Aparentemente eles estavam conversando civilizadamente. Meu pai falou algo e percebi de longe que Eduardo estava tenso e com os punhos fechados. Ele também disse algo e assim por diante.Fui até a geladeira, peguei a jarra de água e enchi um copo e voltei até a janela. Sim, estou mega curiosa e preocupada. Mas os perdi de vista, nem meu