Após aquela conversa com sua mãe, Eduardo voltou novamente até a casa de Lyz. Parecia não haver ninguém em casa,ele chamou, bateu, até decidir ir embora e procurar John na cidade vizinha, pois após o ocorrido ele se demitiu e conseguiu um emprego por aquela cidade.
—Eduardo? Dona Norma pergunta antes de ele entrar no carro—O que você quer aqui? Já não basta o que você fez a minha filha,
Ela se aproxima dele com os olhos cheios d'água—Eu confiei ela a você,apoiei vocês, como pode?
—Dona Norma... eu sou inocente,eu não fiz nada.
—Ah, todo traidor é sempre inocente quando é descoberto.
—Eu juro, eu amo sua filha,jamais faria algo que a machucasse.
—Vai embora, não piore mais as coisas.
—Onde ela está? Por favor, me diga. Eu preciso provar a ela que não sou
Pov Eduardo Desci até o térreo na maior velocidade possível. Meu coração estava disparado, quase perdi o ar, uma imensa saudade dela quase me fez chorar.Só de pensar em sentir ela perto de mim novamente,seu cheiro,seu toque,escutar sua doce voz novamente, nem que seja pela última vez, me faz perder o fôlego.Eu só preciso de uma chance, apenas uma ch
Pov Elizabeth Assim que vi Eduardo na minha frente, minha irmã passou em minha mente.Eu tinha certeza de que Ella estava envolvida nisso. Fui imediatamente ligar para ela pra questionar sua posição contra mim, sendo que eu havia deixa
Pov ElizabethSaí do quarto de Eduardo com algumas dúvidas em minha mente. Será que ele estava duvidando do meu amor e do meu caráter? Eu posso ser tudo menos mau caráter, eu jamais deixaria de contar a ele sobre nosso filho, essa dúvida dele a meu respeito me magoou um pouco. Eu o amo, amo muito mas não vou aceitar que ele duvide de mim assim novamente. Fui atender o entregador das flores e organizar algumas coisas na estufa. Meu celular bipou, olhei no visor,uma mensagem de um número desconhecido. Talvez não tão desconhecido assim"Amor,topa jantar comigo?"Sorri involuntariamente, lembrei que mudei meu número quando parti de Ametyville, mas como ele conseguiu esse número? Ah, sei bem que ele tem uma cúmplice, Ella.Fiz minhas tarefas,
"Pelo preço de sua entrada, ganhe também uma maldita dor de cabeça,um desejo quase irresistível de cometer um assassinato, e um complexo de inferioridade.Amante Sombrio- J.R.Ward."...Pov ElizabethDepois de conversar com Eduardo e concordar em jantar com ele a noite,fui fazer meus afazeres. Eric então veio com uma lista que tia Nilma mandou para comprarmos na cidade. Partimos dali e fomos ao mercado. Passamos no fornecedor de frutas para encomendar algumas e questionar o fato de a maioria dos morangos estarem vindo podres. Passamos na padaria para pagar e encomendar os pães da semana. Também passamos na costureira para buscar as toalhas novas de mesa que já estavam prontas há mais de uma semana, só não tivemos tempo de ir buscar. Toda essa correria nos deu fome,então decidimos ir a uma cafeteria no centro da cidade. Entramos e sentamos bem próximo a janela, ajeito meu cabelo
Pov EduardoAo ver Lyz caída, o desespero tomou conta de mim. Imediatamente larguei o miserável que por sorte ainda estava vivo,―Lyz, Lyz minha vida, fala comigo pelo amor de Deus!Desmaiada,a peguei em meus braços na intenção de ir ao hotel. Logo uma senhora, uma moça e o rapaz que Lyz disse ser seu primo, entraram na estufa e me olharam assustados,―Quem é você? a senhora perguntou―Sou o marido dela, eu vou levá-la para meu quarto,―O que você fez com o meu filho?―Seu filho?―Sim, ela respondeu―Mãe acalme-se, diz a garota que a acompanha,―Então a senhora é tia de Elizabeth?―Sim eu sou, e vou chamar a polícia agora,―Pode chamar o que a senhora quiser, mas eu vou levar minha mulher pro meu quarto e chamar um médico.Eles me olham confusos me dando passagem―Eu vou com você, e já estou ligando agora para o doutor, a jovem diz já fazendo uma ligação,―Obr
Pov Lyz Ouvir Eduardo falar que Óliver estava vivo, mexeu comigo. Me assustou,me confundiu. Mas de uma forma que balançou novamente a minha confiança nele. Como ele sabe disso? O que ele esconde de mim? Naquela noite, após Eduardo e Elizabeth decidirem de uma vez por todas continuar a caminhada juntos,ele ajudou ela a se alimentar pois sentia muita fome, o dia havia sido agitado, ela nem havia dado uma pausa para se alimentar direito,o que a ajudou e muito com o desmaio que teve. Ele dava-lhe na boca em colheradas um caldo de legumes que sua tia enviou ao quarto dos dois. Eduardo também beliscou algo, comeu algumas torradas,queijo em cubinhos e azeitonas, e para acompanhar um bom vinho tinto e para Lyz um suco de maracujá,pois segundo sua tia, seria bom para acalmá-la e ter uma boa noite de sono.Logo após a refeição, ela deitou-se nos braços de Eduardo e adormeceu sem muito esforço. Enquanto ela dormia,ele suspirava acariciando seu rosto e sorrindo boquiaberto, mal podia conter a alegria de senti-la ali tão perto.Saber ainda que seu filho estava a caminho o motivava a não desistir. Ele nem conseguiu pegar no sono naquela noite com tamanha felicidade que sentia. CoPerdoar não significa aceitar
Lyz e Eduardo saíram do hotel,passearam pela cidade por algumas horas,almoçaram em um restaurante típico da cidade, então chegara o momento de embarcar para irem de volta pra casa. Já era noitinha quando eles chegaram no aeroporto da cidade vizinha de Ametyville, logo avistaram Joaquim a espera dos dois como combinado no portão de desembarque.