A casa de Luiza era enorme e lindamente decorada. Anna tinha medo de estragar alguma coisa. Por mais que pudesse ter cuidado, criança sempre acaba estragando alguma coisa.- Tem quartos de empregados?- Sim e a casa nos fundos. - D. Alice responde.- Quero ficar nela.- Mas a Sra Montenegro pediu para colocar a criança no quarto de Theo e arrumar um bom quarto para a Sra.- Lulu é muito atenciosa. Mas não, Dominic vai para a escola e eu tenho que arrumar um trabalho. - Ela explica. - Vou passar pouco tempo aqui. E um desperdício, na realidade só precisamos de um quarto até eu arrumar um lugar para nós.- Vou avisar a Sra Montenegro.- Não, por favor. Se me arrumar um quarto já me ajuda muito. Do contrário vou para uma pousada.Colocando dessa forma, D. Alice não discutiu, a levou para ver a casa dos criados. Sabia o tanto que Luiza presava as duas amigas, não podia deixar ela por aí.Atualmente somente ela morava lá e Anna gostou muito de dividir o espaço com ela.- A Sra tem certeza?
Assim que saiu do condomínio Vale das orquídeas, um Maybach preto parou ao seu lado.- Anna. - Escutou seu nome de forma suave.Ao ouvir aquela voz, seu coração bateu acelerado. Ela ainda não estava preparada para se encontrar com Léo.Deu a ele seu olhar triste e continuou andando.- Querida Espere.Desceu do carro e a segurou pelo pulso.- Entra no carro. Vamos conversar.- Não tenho nada para falar com você.- Anna, você saiu no meio da noite sem me dar uma explicação. O que está acontecendo?- E muita cara de pau sua Léo. Não tenho que te explicar nada, não te devo satisfação da minha vida e também não me sinto no direito de te pedir nenhuma.- Pare com isso Anna. Eu quero saber o que aconteceu. Eu te amo e você tem todo direito de me pedir qualquer coisa.- Eu decidi que não quero me relacionar com um sem vergonha como você.Léo não entende nada, até a noite passada estava tudo bem. Nada do que ela dizia fazia sentido.- De que diabo está falando Anna?- Você é capaz de negar que
Lembrou que teria que encontrar Léo a noite.- D. Alice, tenho um compromisso essa noite. Poderia olhar Dom para mim?- Claro filha. Sempre que precisar e só falar. Eu cuidava do Theo e sinto muita falta. Não seria trabalho nenhum cuidar do Dominic.- Obrigada. Voltarei o mais rápido possível.A noite Anna vestida de uma saia preta acima do joelho, blusa branca e sandálias de salto se prepara para sair.- A Sra e tão bonita, mas devia por um pouco de maquiagem. - Sugere dona Alice. - Afinal o hotel que vai é frequentado só por pessoas ricas.- Eu não ligo a minina para isso.- A Sra e nova e linda, até para assuntos de trabalho, a aparência interfere.Lembrando das palavras de Luiza e agora de Dona Alice, Anna acatou e voltou para fazer Uma leve maquiagem. Dona Alice gostou muito. - Ficou perfeito, deveria usar mais vezes. - E, realmente vou ter que me acostumar. Já vou indo, Dom obedece a tia. Eu não vou demorar.- Sim mamãe.As oito horas Anna entrou no hotel e um segurança a con
A fúria do beijo que ele lhe deu, a deixou com mais raiva do que estava. Se debateu mas não tinha força para competir com ele.Com o corpo pressionado contra a porta, Léo a beijava com raiva, uma mão a segurando e a outra explorando seu corpo com eloquência.Apesar da violência do beijo, Anna pode sentir o quanto Léo estava excitado, seu membro totalmente duro latejando contra a barriga dela.Seu corpo foi tomado por um calor indescritível, e nem Anna percebeu quando começou a corresponder aos avanços dele. Passou os braços pelo pescoço e apertou seu corpo ao dele.Léo percebeu que ela estava cedendo, não se fez de rogado , a pegou no colo e a levou para o quarto, com gestos hábeis se livrou das roupas e a colocou gentilmente na cama.- Não Léo, agora não. Eu tenho que te falar...Ele a calou cobrindo seu lábios em um beijo profundo.- Agora não, Amor eu não aguento mais.Suas mãos explorando o corpo dela com loucura. Há mais de um ano sem tocar em nenhuma mulher, Léo estava no limite
Léo estava nas nuvens, a mulher que ele ama nunca pertenceu a outro homem. Agora ele entendeu todo medo e relutância dela. Seu coração ficou leve e a vontade de cuidar e proteger os dois redobrou. Porém, Anna não pensava da mesma forma.- Eu não vou ficar com você Léo, não acho uma boa idéia.- Anna acabamos de nos tornamos um casal de verdade. Eu sei que você gosta de mim.- Eu não posso viver de incerteza Dom depende de mim, e no final sei que não sou mulher para você de qualquer forma.- Eu sei que você é, te amo Anna e vou dar o melhor de mim por você e Dominic.- Você está se ouvindo? Dom poderia ter morrido. Eu sei que foi Cláudia e você e Leandra a protegeu. Isso não é proteger, é omissão.- Não é bem assim Anna, a família de Cláudia não é fácil de lidar. Temos que ser cautelosos, não posso acusar sem estar certo.- Eu entendi. Eu não sou ninguém, teria voz e vez se tivesse pais importantes, como não tenho, então Cláudia pode atentar contra mim e meu filho. Por isso quero distâ
Envergonhada ela aceitou, e claro que não entendeu mal, só não achou correto almoçar com seu superior. Acostumada a manter um perfil discreto, sempre ficava quieta no seu canto. - Tudo bem, almoçamos então. Exatamente naquele dia saiu o resultado do exame de sangue de Léo, ele que estava na fazenda veio ansioso pegar o resultado e ver Anna. Acreditava que depois disso se acertaria com ela. Mandou buscar os resultados e foi para a porta da Lamarctec esperando falar com Anna. No entanto ao ver sua pimentinha sair acompanhada e entrar no carro de outro homem, o ciúmes o deixou irritado. Anna e William entraram no restaurante e se sentaram em frente uma janela. Fizeram os pedidos e conversaram normalmente sobre assuntos triviais da empresa. Léo os seguiu e se sentou próximo a eles, de frente para William e as costas de Anna. - Anna você e Luiza são amigas a muito tempo? - Sim, desde o colegial. - Eu gostaria de te conhecer melhor. Confesso que achei que Luiza te colocou
De volta ao trabalho, Anna entrou no escritório e William chegou logo atrás. - Anna vem até minha sala por favor. Ela o seguiu bastante constrangida, não sabia o que falar para ele. - Não quero me meter em sua vida pessoal. Mas está tudo bem? - Está sim Sr William, não se preocupe. - Você está envolvida com o Sr Peluso? - Não deu muito certo. Não pretendo ter nada haver com ele. Não estou no mesmo nível que ele. - Ele é o Peluso Rei do petróleo? - O próprio! Anna não sabe mas, acabou de subir novamente no conceito dele. Qual mulher dispensaria um homem como Leonardo Peluso? Para William, isso revelava muito sobre o caráter de Anna. - Entendi. Se precisar de alguma coisa me avise. - Vou resolver isso, me desculpa Sr William. O Sr não merecia passar por esse constrangimento. - Não é sua culpa. Quero que saiba que tenho muita admiração por você. Como disse, podemos nos conhecer melhor e ver onde nos leva. - Obrigada Sr. William. Com licença, preciso voltar a tra
Sorrindo a encarou nos olhos e provocou. - E capaz de negar que sente desejo por mim? Passou os dedos pelo sexo alagado dela e os lambeu um por um, enquanto a encarava com um olhar preguiçoso. - Vá para o inferno Leonardo Peluso. - De jeito nenhum querida, o paraíso em você e muito melhor. O inferno para mim é estar longe de você. Sussurrou enquanto dava leves mordidas na orelha dela. - Vamos descer, quero ver meu filho. - Ele se aprumou com se nada tivesse acontecido. Anna ficou desconfortável com a atitude do homem. - Léo quero que se afaste de Dominic. Não vê que só vai fazer ele sofrer no futuro? - Eu não pretendo me afastar, Dom e meu filho e você e minha mulher. Quanto antes aceitar isso melhor. - Você e tão teimoso. - Eu sou um homem apaixonado pimentinha, não vou desistir de você. Não sou o tipo que acha o amor em qualquer esquina. Anna desistiu de discutir. Desceu do carro e foi para casa com Léo atrás. - Papai! O grito de Dominic ecoou pela noite