No dia seguinte, Léo pós Charles para procurar um imóvel dentro do condomínio Vale das Orquídeas e não conseguiu encontrar uma única casa disponível. Porém, encontrou no condomínio ao lado, no Jardim das Rosas. Fechou negócio imediatamente sem pensar duas vezes. Após uma semana trabalhando na Lamarctec, Anna recebeu uma ligação de Molly que acabou de voltar da Europa. - Aninha cheguei. Quero almoçar com você. - Oi Molly, estava sentindo sua falta. Vamos sim almoçar. - Combinado. Passo para te buscar e a gente almoça juntas. Anna ficou muito feliz e já estava ansiosa pelo horário de almoço. Molly sempre foi a mais desinibida das três. Sempre falava o que pensava sem papas na língua. Mas era uma pessoa confiável e muito leal. Ao meio-dia estava na porta da Lamarctec em sua Ferrari vermelha a espera de Anna. Anna que sempre manteve o perfil baixo, ficou envergonhada ao encontrar a amiga que sempre foi chamativa. - Vem Aninha, estou louca para colocar o papo em dia. Entraram na
Molly que até então observava, se manifesta descontente.- Nem pense em recusar. Passei os últimos dias trabalhando igual louca para decorar. Agora é só aproveitar, madame Anna.- Molly para com isso.- Não, não, não. Você mais que ninguém merece Aninha. Deixa de ser orgulhosa.- Molly me dá um minuto por favor.A pedido de Léo, ela bateu em retirada fechando a porta.- Querida não seja assim. Preparei essa casa para você com tanto carinho.- Não tem cabimento eu aceitar, não pretendo viver com você Léo.- Anna a gente realmente pode ser feliz juntos, basta você querer. Não brinco quando digo que te amo.Léo estava perto, muito perto. Sua voz rouca e o seu olhar apaixonado quase fizeram Anna fraquejar.Mas a lembrança dele na cama com Cláudia era uma espada enterrada em seu coração.- Eu sinto muito Léo. Não tenho você em meu coração.Léo a encarou incrédulo. Como ela e capaz de negar o que passa entre eles?- Você tem certeza? Posso facilmente te provar o contrário.De olhos arregala
Se alguém dissesse uma semana atrás a Anna que ela sentiria falta de Léo, ela riria. Mas a verdade é que sentia muita falta dele.Os dias passam lentamente e ele liga quase todo dia, além de todas as manhãs ela receber uma buquê de flores com um carinhoso cartão. Esse gesto só a faz sentir mais falta do constante assédio dele.Já haviam passado mais de quinze dias de sua partida, era sábado e Anna havia combinado com Molly de ir ao shopping fazer compras e depois almoçar por lá mesmo para passar o tempo.Anna estacionou em frente ao shopping, desceu segurando a mão de Dom.- Molly cheguei, onde você está? Eu já estou na entrada com Dom.- Vou estacionar do seu lado em um minuto. - Do nada Molly gritou. - Anna cuidado!Era tarde demais. Um carro passava lentamente ao seu lado, alguém desceu, puxou Dominic e enfiou dentro do carro, Tudo aconteceu muito rápido, Anna puxou o homem mascarado e ele a empurrou sacando uma arma e apontando em sua direção.Anna sentiu que alguém a empurra com
Com a força do grupo Lamarc, Montenegro e os Pelusos a cidade foi cercada. Não havia chance de sair sequer do estado. Todos os veículos estavam sendo revirados. As dez da noite um SVU foi parado. Dentro do carro estava Sandoval em pessoa, por anos procurado pela polícia acabou sendo preso onde ninguém esperava. Na busca de uma criança sequestrada. - Se afastem ou eu mato o garoto. Estou falando sério. - Se ferir a criança, você não vai sair daqui com vida Sandoval. O pai desse menino não é qualquer um. - Eu acredito que ele é meu filho que desapareceu há quatro anos. - Não pode ser, o pai é o Deus do petróleo. Não tem como ser seu. Mas é incrível você fazer de escudo o filho que julga ser seu. - Então não me importo. Se vocês não saírem do caminho eu mato ele. Dominic dormia pacificamente, depois de chorar muito e chamar pela mãe, deram calmante para ele antes de o entregar a Sandoval. Então não acordou com a grande movimentação. - Deixe um médico olhar o menino. Só queremos s
- Meu Deus, Luiza está de resguardo. Não pode ficar assustada. Quem avisou a ela?- Deve ser os irmãos Hudd. Não importa quem, o importante é que tudo terminou bem.Molly saiu e Anna lógico pegou o celular para ligar para Luiza. Não tinha palavras para agradecer as amigas. Luiza abriu mão do marido, para a ajudar. Essa consideração não tinha preço.Pouco mais tarde Perla Peluso desce em Monte Santo e também vai direto ao hospital.Quando a porta do quarto se abre Anna não acredita no que vê.- Sra Peluso o que faz aqui?- Minha nora foi baleada e meu neto sequestrado, tinha que vir. Infelizmente, não deu para chegar mais rápido.Envergonhada Anna não sabia como encarar a elegante mulher. lágrimas desciam pelo seu rosto, emocionada agradeceu.- Eu agradeço muito por tudo. Vocês tem sido muito bons para mim e o Dom.- Queria, somos uma família, sempre vou estar ao seu lado e te apoiar. A partir do momento que entrou na vida do meu filho, viramos uma família.Depois de saudar e verif
Depois que Molly se foi Anna ainda estava sensibilizada. Léo retorna e encontra Perla lhe confortando.- Mãe o que aconteceu? - perguntou preocupado.- Ela só está emocionada.Pela primeira vez Anna se atira nos braços de Leo. Surpreso ele a abraça feliz.- Está tudo bem pimentinha. Não se preocupe.- Fica com ela um momento, preciso dar um telefonema. - Perla saiu dando espaço ao casal.- Está melhor agora? Não sente dor?- Não! Léo eu quero ir para casa.Uma sombra de tristeza passou pelos olhos de Léo.- Vou ver se te liberam e te deixo em casa.Anna o encara nós olhos e diz palavra por palavra.- Quero ir para a nossa casa!- Querida?As emoções de Léo eram meio complicadas, ele não acreditava que ouviu direito.- Você disse que queria uma resposta quando voltasse. - Baixou os olhos e seu corpo tremia. - Estou te dando agora.- Eu te amo Anna.- Eu sei! Eu também te amo.Depois de tudo que ele fez e a rápida vinda de Perla, Anna não tinha dúvidas do quanto eles se importam com ela
Dona Alice ficou muito triste com a mudança de Anna e Dominic.- O condomínio é aqui ao lado, a Sra pode ir lá a hora que quiser. - Anna a consolava. - Eu e Dom também viremos aqui sempre para te visitar.- Eu vou sim. - A Sra realmente gostava da companhia de Anna e Dominic.A mudança para a casa nova foi rápida. Anna e Dominic não tinha muita coisa. Antes de ir para a fazenda, Anna deixou seus móveis em um pequeno galpão alugado. Então iria buscar seus pertences pessoais e os móveis, que não eram muitos doaria.Dominic ficou em êxtase com a casa, o terreno era extremamente grande com espaço para ele brincar a vontade. Seu quarto era ainda maior que o da fazenda. E Léo não economizou para decorar.A suíte do casal também era enorme e Molly com a ajuda uma decoradora, fizeram um belo trabalho. Mas o retoque final teria que ser feito por Anna na declaração.- Anna podemos fazer um almoço e chamar os Montenegro para agradecer pela ajuda.- Seria ótimo. Vou pedir ajuda a dona Alice.- Ann
Com os preparativos para o casamento o tempo voa e os passa muito rápido.Anna já está recuperada e após uma longa abstinência Léo está ansioso pela noite com sua amada. As horas parecem mais longas que os vinte dias de repouso de Anna.Ao entrar no quarto Léo a abraça como se segurasse um tesouro muito valioso.- Pimentinha esperei tanto por esse dia. - Sua voz rouca e seus gestos rápidos mostravam claramente o nível de seu tesão por Anna.- Amor seja gentil, ainda não estou totalmente recuperada. - Ela também o desejava muito. Porém, tinha medo que a ferida abrisse.- Eu nunca faria nada para te machucar, confie em mim.Suas mãos acariciando os seios enquanto seus lábios beijavam seu pescoço. As roupas dela já estão amontoadas a seus pés, somente a minúscula calcinha cobria seu corpo.Sem que ela esperasse, Léo a levanta do chão e a deposita na enorme cama.Muito rápido se livra das roupas e se deita sobre ela a beijando com paixão.Anna não pôde deixar de estremecer ao sentir o pên