De volta ao trabalho, Anna entrou no escritório e William chegou logo atrás. - Anna vem até minha sala por favor. Ela o seguiu bastante constrangida, não sabia o que falar para ele. - Não quero me meter em sua vida pessoal. Mas está tudo bem? - Está sim Sr William, não se preocupe. - Você está envolvida com o Sr Peluso? - Não deu muito certo. Não pretendo ter nada haver com ele. Não estou no mesmo nível que ele. - Ele é o Peluso Rei do petróleo? - O próprio! Anna não sabe mas, acabou de subir novamente no conceito dele. Qual mulher dispensaria um homem como Leonardo Peluso? Para William, isso revelava muito sobre o caráter de Anna. - Entendi. Se precisar de alguma coisa me avise. - Vou resolver isso, me desculpa Sr William. O Sr não merecia passar por esse constrangimento. - Não é sua culpa. Quero que saiba que tenho muita admiração por você. Como disse, podemos nos conhecer melhor e ver onde nos leva. - Obrigada Sr. William. Com licença, preciso voltar a tra
Sorrindo a encarou nos olhos e provocou. - E capaz de negar que sente desejo por mim? Passou os dedos pelo sexo alagado dela e os lambeu um por um, enquanto a encarava com um olhar preguiçoso. - Vá para o inferno Leonardo Peluso. - De jeito nenhum querida, o paraíso em você e muito melhor. O inferno para mim é estar longe de você. Sussurrou enquanto dava leves mordidas na orelha dela. - Vamos descer, quero ver meu filho. - Ele se aprumou com se nada tivesse acontecido. Anna ficou desconfortável com a atitude do homem. - Léo quero que se afaste de Dominic. Não vê que só vai fazer ele sofrer no futuro? - Eu não pretendo me afastar, Dom e meu filho e você e minha mulher. Quanto antes aceitar isso melhor. - Você e tão teimoso. - Eu sou um homem apaixonado pimentinha, não vou desistir de você. Não sou o tipo que acha o amor em qualquer esquina. Anna desistiu de discutir. Desceu do carro e foi para casa com Léo atrás. - Papai! O grito de Dominic ecoou pela noite
No dia seguinte, Léo pós Charles para procurar um imóvel dentro do condomínio Vale das Orquídeas e não conseguiu encontrar uma única casa disponível. Porém, encontrou no condomínio ao lado, no Jardim das Rosas. Fechou negócio imediatamente sem pensar duas vezes. Após uma semana trabalhando na Lamarctec, Anna recebeu uma ligação de Molly que acabou de voltar da Europa. - Aninha cheguei. Quero almoçar com você. - Oi Molly, estava sentindo sua falta. Vamos sim almoçar. - Combinado. Passo para te buscar e a gente almoça juntas. Anna ficou muito feliz e já estava ansiosa pelo horário de almoço. Molly sempre foi a mais desinibida das três. Sempre falava o que pensava sem papas na língua. Mas era uma pessoa confiável e muito leal. Ao meio-dia estava na porta da Lamarctec em sua Ferrari vermelha a espera de Anna. Anna que sempre manteve o perfil baixo, ficou envergonhada ao encontrar a amiga que sempre foi chamativa. - Vem Aninha, estou louca para colocar o papo em dia. Entraram na
Molly que até então observava, se manifesta descontente.- Nem pense em recusar. Passei os últimos dias trabalhando igual louca para decorar. Agora é só aproveitar, madame Anna.- Molly para com isso.- Não, não, não. Você mais que ninguém merece Aninha. Deixa de ser orgulhosa.- Molly me dá um minuto por favor.A pedido de Léo, ela bateu em retirada fechando a porta.- Querida não seja assim. Preparei essa casa para você com tanto carinho.- Não tem cabimento eu aceitar, não pretendo viver com você Léo.- Anna a gente realmente pode ser feliz juntos, basta você querer. Não brinco quando digo que te amo.Léo estava perto, muito perto. Sua voz rouca e o seu olhar apaixonado quase fizeram Anna fraquejar.Mas a lembrança dele na cama com Cláudia era uma espada enterrada em seu coração.- Eu sinto muito Léo. Não tenho você em meu coração.Léo a encarou incrédulo. Como ela e capaz de negar o que passa entre eles?- Você tem certeza? Posso facilmente te provar o contrário.De olhos arregala
Se alguém dissesse uma semana atrás a Anna que ela sentiria falta de Léo, ela riria. Mas a verdade é que sentia muita falta dele.Os dias passam lentamente e ele liga quase todo dia, além de todas as manhãs ela receber uma buquê de flores com um carinhoso cartão. Esse gesto só a faz sentir mais falta do constante assédio dele.Já haviam passado mais de quinze dias de sua partida, era sábado e Anna havia combinado com Molly de ir ao shopping fazer compras e depois almoçar por lá mesmo para passar o tempo.Anna estacionou em frente ao shopping, desceu segurando a mão de Dom.- Molly cheguei, onde você está? Eu já estou na entrada com Dom.- Vou estacionar do seu lado em um minuto. - Do nada Molly gritou. - Anna cuidado!Era tarde demais. Um carro passava lentamente ao seu lado, alguém desceu, puxou Dominic e enfiou dentro do carro, Tudo aconteceu muito rápido, Anna puxou o homem mascarado e ele a empurrou sacando uma arma e apontando em sua direção.Anna sentiu que alguém a empurra com
Com a força do grupo Lamarc, Montenegro e os Pelusos a cidade foi cercada. Não havia chance de sair sequer do estado. Todos os veículos estavam sendo revirados. As dez da noite um SVU foi parado. Dentro do carro estava Sandoval em pessoa, por anos procurado pela polícia acabou sendo preso onde ninguém esperava. Na busca de uma criança sequestrada. - Se afastem ou eu mato o garoto. Estou falando sério. - Se ferir a criança, você não vai sair daqui com vida Sandoval. O pai desse menino não é qualquer um. - Eu acredito que ele é meu filho que desapareceu há quatro anos. - Não pode ser, o pai é o Deus do petróleo. Não tem como ser seu. Mas é incrível você fazer de escudo o filho que julga ser seu. - Então não me importo. Se vocês não saírem do caminho eu mato ele. Dominic dormia pacificamente, depois de chorar muito e chamar pela mãe, deram calmante para ele antes de o entregar a Sandoval. Então não acordou com a grande movimentação. - Deixe um médico olhar o menino. Só queremos s
- Meu Deus, Luiza está de resguardo. Não pode ficar assustada. Quem avisou a ela?- Deve ser os irmãos Hudd. Não importa quem, o importante é que tudo terminou bem.Molly saiu e Anna lógico pegou o celular para ligar para Luiza. Não tinha palavras para agradecer as amigas. Luiza abriu mão do marido, para a ajudar. Essa consideração não tinha preço.Pouco mais tarde Perla Peluso desce em Monte Santo e também vai direto ao hospital.Quando a porta do quarto se abre Anna não acredita no que vê.- Sra Peluso o que faz aqui?- Minha nora foi baleada e meu neto sequestrado, tinha que vir. Infelizmente, não deu para chegar mais rápido.Envergonhada Anna não sabia como encarar a elegante mulher. lágrimas desciam pelo seu rosto, emocionada agradeceu.- Eu agradeço muito por tudo. Vocês tem sido muito bons para mim e o Dom.- Queria, somos uma família, sempre vou estar ao seu lado e te apoiar. A partir do momento que entrou na vida do meu filho, viramos uma família.Depois de saudar e verif
Depois que Molly se foi Anna ainda estava sensibilizada. Léo retorna e encontra Perla lhe confortando.- Mãe o que aconteceu? - perguntou preocupado.- Ela só está emocionada.Pela primeira vez Anna se atira nos braços de Leo. Surpreso ele a abraça feliz.- Está tudo bem pimentinha. Não se preocupe.- Fica com ela um momento, preciso dar um telefonema. - Perla saiu dando espaço ao casal.- Está melhor agora? Não sente dor?- Não! Léo eu quero ir para casa.Uma sombra de tristeza passou pelos olhos de Léo.- Vou ver se te liberam e te deixo em casa.Anna o encara nós olhos e diz palavra por palavra.- Quero ir para a nossa casa!- Querida?As emoções de Léo eram meio complicadas, ele não acreditava que ouviu direito.- Você disse que queria uma resposta quando voltasse. - Baixou os olhos e seu corpo tremia. - Estou te dando agora.- Eu te amo Anna.- Eu sei! Eu também te amo.Depois de tudo que ele fez e a rápida vinda de Perla, Anna não tinha dúvidas do quanto eles se importam com ela