A fúria do beijo que ele lhe deu, a deixou com mais raiva do que estava. Se debateu mas não tinha força para competir com ele.Com o corpo pressionado contra a porta, Léo a beijava com raiva, uma mão a segurando e a outra explorando seu corpo com eloquência.Apesar da violência do beijo, Anna pode sentir o quanto Léo estava excitado, seu membro totalmente duro latejando contra a barriga dela.Seu corpo foi tomado por um calor indescritível, e nem Anna percebeu quando começou a corresponder aos avanços dele. Passou os braços pelo pescoço e apertou seu corpo ao dele.Léo percebeu que ela estava cedendo, não se fez de rogado , a pegou no colo e a levou para o quarto, com gestos hábeis se livrou das roupas e a colocou gentilmente na cama.- Não Léo, agora não. Eu tenho que te falar...Ele a calou cobrindo seu lábios em um beijo profundo.- Agora não, Amor eu não aguento mais.Suas mãos explorando o corpo dela com loucura. Há mais de um ano sem tocar em nenhuma mulher, Léo estava no limite
Léo estava nas nuvens, a mulher que ele ama nunca pertenceu a outro homem. Agora ele entendeu todo medo e relutância dela. Seu coração ficou leve e a vontade de cuidar e proteger os dois redobrou. Porém, Anna não pensava da mesma forma.- Eu não vou ficar com você Léo, não acho uma boa idéia.- Anna acabamos de nos tornamos um casal de verdade. Eu sei que você gosta de mim.- Eu não posso viver de incerteza Dom depende de mim, e no final sei que não sou mulher para você de qualquer forma.- Eu sei que você é, te amo Anna e vou dar o melhor de mim por você e Dominic.- Você está se ouvindo? Dom poderia ter morrido. Eu sei que foi Cláudia e você e Leandra a protegeu. Isso não é proteger, é omissão.- Não é bem assim Anna, a família de Cláudia não é fácil de lidar. Temos que ser cautelosos, não posso acusar sem estar certo.- Eu entendi. Eu não sou ninguém, teria voz e vez se tivesse pais importantes, como não tenho, então Cláudia pode atentar contra mim e meu filho. Por isso quero distâ
Envergonhada ela aceitou, e claro que não entendeu mal, só não achou correto almoçar com seu superior. Acostumada a manter um perfil discreto, sempre ficava quieta no seu canto. - Tudo bem, almoçamos então. Exatamente naquele dia saiu o resultado do exame de sangue de Léo, ele que estava na fazenda veio ansioso pegar o resultado e ver Anna. Acreditava que depois disso se acertaria com ela. Mandou buscar os resultados e foi para a porta da Lamarctec esperando falar com Anna. No entanto ao ver sua pimentinha sair acompanhada e entrar no carro de outro homem, o ciúmes o deixou irritado. Anna e William entraram no restaurante e se sentaram em frente uma janela. Fizeram os pedidos e conversaram normalmente sobre assuntos triviais da empresa. Léo os seguiu e se sentou próximo a eles, de frente para William e as costas de Anna. - Anna você e Luiza são amigas a muito tempo? - Sim, desde o colegial. - Eu gostaria de te conhecer melhor. Confesso que achei que Luiza te colocou
De volta ao trabalho, Anna entrou no escritório e William chegou logo atrás. - Anna vem até minha sala por favor. Ela o seguiu bastante constrangida, não sabia o que falar para ele. - Não quero me meter em sua vida pessoal. Mas está tudo bem? - Está sim Sr William, não se preocupe. - Você está envolvida com o Sr Peluso? - Não deu muito certo. Não pretendo ter nada haver com ele. Não estou no mesmo nível que ele. - Ele é o Peluso Rei do petróleo? - O próprio! Anna não sabe mas, acabou de subir novamente no conceito dele. Qual mulher dispensaria um homem como Leonardo Peluso? Para William, isso revelava muito sobre o caráter de Anna. - Entendi. Se precisar de alguma coisa me avise. - Vou resolver isso, me desculpa Sr William. O Sr não merecia passar por esse constrangimento. - Não é sua culpa. Quero que saiba que tenho muita admiração por você. Como disse, podemos nos conhecer melhor e ver onde nos leva. - Obrigada Sr. William. Com licença, preciso voltar a tra
Sorrindo a encarou nos olhos e provocou. - E capaz de negar que sente desejo por mim? Passou os dedos pelo sexo alagado dela e os lambeu um por um, enquanto a encarava com um olhar preguiçoso. - Vá para o inferno Leonardo Peluso. - De jeito nenhum querida, o paraíso em você e muito melhor. O inferno para mim é estar longe de você. Sussurrou enquanto dava leves mordidas na orelha dela. - Vamos descer, quero ver meu filho. - Ele se aprumou com se nada tivesse acontecido. Anna ficou desconfortável com a atitude do homem. - Léo quero que se afaste de Dominic. Não vê que só vai fazer ele sofrer no futuro? - Eu não pretendo me afastar, Dom e meu filho e você e minha mulher. Quanto antes aceitar isso melhor. - Você e tão teimoso. - Eu sou um homem apaixonado pimentinha, não vou desistir de você. Não sou o tipo que acha o amor em qualquer esquina. Anna desistiu de discutir. Desceu do carro e foi para casa com Léo atrás. - Papai! O grito de Dominic ecoou pela noite
No dia seguinte, Léo pós Charles para procurar um imóvel dentro do condomínio Vale das Orquídeas e não conseguiu encontrar uma única casa disponível. Porém, encontrou no condomínio ao lado, no Jardim das Rosas. Fechou negócio imediatamente sem pensar duas vezes. Após uma semana trabalhando na Lamarctec, Anna recebeu uma ligação de Molly que acabou de voltar da Europa. - Aninha cheguei. Quero almoçar com você. - Oi Molly, estava sentindo sua falta. Vamos sim almoçar. - Combinado. Passo para te buscar e a gente almoça juntas. Anna ficou muito feliz e já estava ansiosa pelo horário de almoço. Molly sempre foi a mais desinibida das três. Sempre falava o que pensava sem papas na língua. Mas era uma pessoa confiável e muito leal. Ao meio-dia estava na porta da Lamarctec em sua Ferrari vermelha a espera de Anna. Anna que sempre manteve o perfil baixo, ficou envergonhada ao encontrar a amiga que sempre foi chamativa. - Vem Aninha, estou louca para colocar o papo em dia. Entraram na
Molly que até então observava, se manifesta descontente.- Nem pense em recusar. Passei os últimos dias trabalhando igual louca para decorar. Agora é só aproveitar, madame Anna.- Molly para com isso.- Não, não, não. Você mais que ninguém merece Aninha. Deixa de ser orgulhosa.- Molly me dá um minuto por favor.A pedido de Léo, ela bateu em retirada fechando a porta.- Querida não seja assim. Preparei essa casa para você com tanto carinho.- Não tem cabimento eu aceitar, não pretendo viver com você Léo.- Anna a gente realmente pode ser feliz juntos, basta você querer. Não brinco quando digo que te amo.Léo estava perto, muito perto. Sua voz rouca e o seu olhar apaixonado quase fizeram Anna fraquejar.Mas a lembrança dele na cama com Cláudia era uma espada enterrada em seu coração.- Eu sinto muito Léo. Não tenho você em meu coração.Léo a encarou incrédulo. Como ela e capaz de negar o que passa entre eles?- Você tem certeza? Posso facilmente te provar o contrário.De olhos arregala
Se alguém dissesse uma semana atrás a Anna que ela sentiria falta de Léo, ela riria. Mas a verdade é que sentia muita falta dele.Os dias passam lentamente e ele liga quase todo dia, além de todas as manhãs ela receber uma buquê de flores com um carinhoso cartão. Esse gesto só a faz sentir mais falta do constante assédio dele.Já haviam passado mais de quinze dias de sua partida, era sábado e Anna havia combinado com Molly de ir ao shopping fazer compras e depois almoçar por lá mesmo para passar o tempo.Anna estacionou em frente ao shopping, desceu segurando a mão de Dom.- Molly cheguei, onde você está? Eu já estou na entrada com Dom.- Vou estacionar do seu lado em um minuto. - Do nada Molly gritou. - Anna cuidado!Era tarde demais. Um carro passava lentamente ao seu lado, alguém desceu, puxou Dominic e enfiou dentro do carro, Tudo aconteceu muito rápido, Anna puxou o homem mascarado e ele a empurrou sacando uma arma e apontando em sua direção.Anna sentiu que alguém a empurra com