Então, esse é o amor? Que sentimento mais irritante, que torna inúteis, os pobres escravos humanos de seus próprios sentimentos. Eu acabei caindo nesta tentação humana. O diabo clama por clemência para vossa santidade, que ela possa aquietar meu pobre coração de pedra. Todo dia que passa, meu coração petrificado começa a bater mais forte. E com apenas um toque de Belly, fico louco em possuía-la por completo mais uma vez.
Que se dane a purificação! Seria minha, como fosse a primeira vez.Em sua voz sem fôlego, Belly me abraça firmemente, distribuindo beijos ao redor do meu rosto. Como está pobre mulher, pode amar um ser tão arrogante como eu?
Como ela poderia demostrar piedade a o ser que lhe causou tanto mal?Pego em seu rosto, olho para seus olhos verdes e devolvo seu beijo cheio de calor. Meus lábios dançaram
Vesti minha roupa de montaria, e esperei por minha esposa no Jardim. A temperatura estava fria, as folheares murchas e pouco se via o sol. Uma manhã de Natal, turbulenta e bela, como qualquer outra que eu poderia ter.Os meus pensamentos ainda estavam presos a noite passada, nas palavras que disse a Belly e no segredo que agora guardamos juntos. Eu a amo? Amo uma assassina? Tão pouco sei sobre o amor, sinto-me perdido e a ideia de ter um filho me faz arder os neurônios. Sei que posso gerar um menino, não tenho dúvidas disso. Mas, estou realmente pronto, para ser pai? Há um mês, eu corria pelas ruas de Darlan sem roupas, e agora, tenho nas mãos a probabilidade de ter um filho.Fiquei em pé ao lado de meu cavalo negro e folheie o jornal da manhã. A notícia de que tinha minha casado, estampava a coluna principal.Fechei os punhos e rasguei o jornal ao meio. Violeta, que antes era m
— Belly On—Suas atividades no salão me deixaram com medo. Fiquei em silêncio e com a respiração apavorada.Eu tive medo.Tive medo quando não encontrei meu pai, quando soube de que realmente tinha sido vendida. Talvez, em algum momento, eu tenha esperado que ele fizesse algo do tipo. Pois meu pai, sempre teve segredos comigo.Subi para os meus aposentos e fiquei na varanda do quarto. Observei o jardim, chão branco pela neve, os muros e o grande portão. Ele tinha liberado os criado, apenas para que ficássemos a sós.A noite anterior foi assustadora. E, agora, me vejo com a proposta de Allan. Aos olhos do testamento, meu marido. E aos meus olhos? Como eu o via? Eu realmente o amava? Como o disse?Sem muito pensar, abri a porta de meu quarto e atravessei os corredores em busca do dele. Ao me aproximar, notei que a porta estava entreaberta. Exatamente, como ele tinha dito, que deixaria. Eu deveria entrar? Devo me permitir a Allan?Bisbilhotei p
Os olhos dela, maliciosos e verdes, brilhavam como uma chama eterna. Oh! Que prazer, foste este? A tê-la novamente em mim? Observo-a o corpo, a silhueta quase definida, quadris largos e seios cheios, a barriga para dentro, apenas com algumas dobras. Belly era de fato, uma mulher além dos padrões. O corpo dela, formoso e robusto, fazia-me delirar.Com a respiração alterada, toquei-a na cintura e virei o rosto em busca de teu olhar. Estava sorrindo, ainda que medrosa, mas fazia as bochechas ficarem rosadas e as marcas de expressões aparecerem. Subi os dedos lentamente, parando próximo a seus seios, onde fiz rodopios nos mamilos.— Faz cocegas— ela sorriu, virando-se de costas.Recuperei o folego e deitei-me atrás dela, entrelaçando as pernas ao seu redor. Ela estremeceu com o toque, sua pele estava quente.— Então, minha besta indomável— disse com risadas— Este é um pedaço do céu, que trouxe até você....Belly ficou em silencio.O meu peito latejava
Abri as cortinas pela manhã.O corpo de Belly parecia-me ainda mais formoso, com o leve toque da manhã. Toquei nas mechas de seu cabelo, os levei a altura do nariz e suspirei o aroma. Quando a conheci, o cheiro de lama e ovelhas, era evidentemente forte. E agora, depois de sais de banho e óleos corporais, ainda assim, não é igual a das outras mulheres que conheci. Ela parece um anjo, adorável, porém feroz. Observo tua silhueta, a maneira que sua cintura se transforma na curva, combinando com as cochas devidamente grossas e o quadril o largo. As pintas na barriga, as cicatrizes e arranhões. Tudo a fazia ser incrivelmente exótica. Eu era um homem de sorte? Por tê-la comigo? Oh! Maldito sangue quente, que a tocou sem seu consentimento. Eu o arrancaria os olhos, se estivesse vivo. Mas não está, pois o meu anjo feroz, o matou. Fico imaginando as águas do rio, levando o corpo daquele homem. Sa
Harold me encontrou no escritório antes de sairmos.— Meu amo, queira fazer as perguntas a vossa esposa. Ela sim, poderá dar a você as especulações que precisa.— Eu as farei, antes que chegue o ano novo— respondi, ajustando a gravata perante o espelho.— Pelos gemidos da manhã, acredito que tua investida está de vento em polpa.— Oh, você nos ouviu— não pude deixar de sorrir, pois saber daquilo, me deixava contente— Logo, Belly terá um herdeiro meu no útero e toda as outras história deixarão de serem importantes.— Senhor Allan, antes de sairmos, gostaria de dizê-lo que madame Violeta, esteve nos portões da mansão.— O que aquela puta queria?!!? — exclamei irritado.— Estava cautelosa senhor, disse que queria falar contigo.— E o que fizeste?
— Belly On—Com a chegada da noite, meu corpo se esquiva debaixo dos agasalhos. Eu não queria ir a tal festa. Não queria que me descobrissem, ainda mais com a possibilidade de ele estar vivo... Todas as pessoas ao meu redor passaram a ser suspeitas.— Você está muito bonita. — Allan disse-me, segurando na cintura. As pessoas ao nosso redor nos observam e eu sinto vergonha em andar, elas não me viam como uma Condessa e sim como uma besta. As palavras de Allan nunca fizeram tanto sentido.Ainda que não me amasse, recordava do momento em que ele quase pulou da sacada. As palavras dele foram claras, e agora, depois de tudo o que tivemos, parecem vazias. Pois eu sei, que meu marido, trocou olhares com a tal de Tereza. E de que se estamos na festa, é porque ele tem planos de estar ao lado dela.O barulho me fazia sentir apavorada.Allan deixou-me em uma mesa com outras mulheres casad
Uma festa de despedida... Então era assim, que Tereza chamava seus pulos fora do casamento. Mesmo estando com Belly, eu não poderia deixar de vê-la pela última vez. Sabia que não poderia fazer sexo com ela, mas poderia—me usufruir de carinhos, como fora na corrida de cavalos.Deixei Belly com outras mulheres e passei a afastar-me dos convidados, subi as escadas e cheguei a um extenso corredor. Passei a abrir as portas, como uma deliciosa caçada em busca de minha presa. Mas o que me ocorrerá, fora contraditório do que eu esperava encontrar. Quando me aproximei dos penúltimos quartos, abri uma das portas e encontrei o marido de Tereza, ao lado de outro homem. Com a força que abri a porta, fechei-a da na mesma intensidade. Escutei o barulho das chaves do outro lado, e toquei a maçaneta outra vez, percebendo que havia sido trancada.— Oh, encontrei você... — a voz de Tereza
— Belly On—O veículo começa a andar e sinto meus olhos escorrerem em lagrimas.— Belly, o que te aconteceu? — Pietro perguntou-me, impaciente— O Conte te fez alguma coisa?Comecei a soluçar e a chorar ainda mais. Eu não conseguiria contar a ele, nem a nenhum outro alguém além de Allan Melarque. O meu peito doía tanto... Oh divino altíssimo!Encolhi meu corpo nos agasalhos e chorei até chegarmos na mansão Melarque. O Chofer me ajudou a entrar na casa, subiu as escadas comigo e levou-me até meu quarto.— Senhorita, me doí a alma vê-la assim. O que houve? — ele questionou.— Ele está vivo.... — resmunguei— Ele esta vivo, Pietro. Vivo!— Eu vou encontrar os outros criados e pedirem que retornem a mansão, não posso ficar no teu quarto, mas posso pedir que uma criad