Agnes Sua mão forte aperta a minha carne macia e o calor do seu corpo logo me envolve. Deus, como senti falta disso! Dos beijos, dos seus carinhos, dessa atenção todinha só para mim. Escuto o som da sua respiração batendo quente contra a minha pele, o beijo quente que começou a se alastrar pelo meu pescoço e veio subindo ávido, faminto e devorador pelo meu maxilar, escorregando lentamente ao pé do meu ouvido, me fazendo soltar um gemido baixinho. Apertei os seus ombros quando a sua língua serpenteou atrás da minha orelha e ele chupou a pele sensível. O beijo começou a migrar por meu rosto e encontrou a minha boca. Adonis rugiu em meio ao beijo, quando a sua mão encontrou a minha calcinha estupidamente molhada. — Delícia! — Ele rosna erguendo a cabeça e encontra os meus olhos. — Me diz que não vai me deixar, Agnes — pede. Consigo ver a ansiedade em seus olhos e… medo? Levo a minha mão ao seu rosto, encontrando a barba cheia e macia e acaricio sem tirar os meus olhos dos seus. — Na m
Agnes — Ela é linda e me enfeitiçou direitinho. — Brinca, mas fico séria.— Eu estava pensando se podíamos sair os três? — sugiro, dessa vez insegura. Ele arqueia as sobrancelhas.— Eu, você e a fadinha? — pergunta com um tom divertido. Faço sim, com a cabeça. — Eu adoraria vê-la outra vez, quando podemos fazer isso? — inquire. Adonis parece ansiar pela resposta. Dou de ombros.— Primeiro preciso contar para ela sobre você e depois podemos marcar um dia, o que acha?— Por mim tudo bem — diz ampliando esse sorriso que eu amo tanto.— Ótimo! — Sorrio. Ele me beija e eu desço do banco me virando para pegar a minha bolsa. Adonis segura o meu braço e me puxa para mais perto dele, meu corpo b**e firme no seu e ele me abraça.— Veio de carro? — procura saber. Faço não com a cabeça. — Eu te levo para casa então — diz, eu hesito e ele percebe. — Algum problema eu te levar?— Não, é só que… eu não quero confundir a cabeça da Kell. Ela pode pensar que…— Estamos juntos? — Ele me corta. — Achei q
Flávia Ainda na noite do desaparecimento da Kelly… Três dias de castigo igual uma criancinha que aprontou alguma travessura para os pais. E logo quando estou prestes a conseguir burlar o meu castigo, o que acontece? O embuste, o filho do capeta, o demônio em pessoa me apronta uma. Aí o meu instinto assassino só aflora. Nunca, nunquinha, em hipótese alguma, mexa com uma mulher que não faz sexo a três dias. Ela perde o alto controle e pode te fulminar com… com… Piso no freio do carro bruscamente quando um imbecil ultrapassa o sinal vermelho, quase batendo no meu carro. — ESTÁ MALUCA?! — O filho da puta grita parando o carro. Aaaah, era só o que me faltava! Tiro o cinto de segurança e saio do meu carro, indo até o louco que resolveu mexer com a mulher errada, no dia errado e na hora errada. No caminho tiro um dos meus sapatos e sigo com um andar de sobe e desce, sobe e desce, sobe e desce, mancando por conta de um dos meus sapatos. Ao me aproximar, eu abro o meu melhor sorriso e m
Flávia — Hum! — Agnes geme dolorosamente. — Alguém anote a placa do trator que me atropelou, por favor! — ela resmunga se sentando no tapete felpudo e esfrega os olhos sonolentos. — Onde está o bichinho travesso que fez isso conosco? — pergunto fazendo-a abrir os olhos e encarar a cama vazia. — Não sei, você olha no quarto dos brinquedos que eu olho na cozinha — sugere. *** Alguns dias depois… Encaro a Agnes puta da vida. A filha da mãe está rindo as minhas custas a quase uma hora. Não, ela gargalhou maravilhas quando entrei na cozinha vestida de bruxa e a Kell vestida de fada. Tá! Em minha defesa, nós estávamos brincando de encantada. Bufo. Pelo menos é uma bruxa bem sensual, com uma saia de tules pretos, bem curtinha, uma meia arrastão negra, os saltos altos da mesma cor e o chapéu pontudo que tem um pedaço de véu que dá até um charminho. — Fiz um pedido de donuts e fiz suco de laranja. — Ela avisa depois de um tempo. Sabe, quando realmente fica mais calma e as risadas se acab
Kell Mamãe não sabe, ela pensa que eu já estou no meu soninho de beleza, mas estou sentada na escadalia, olhando a sapeca namolando o tio Adonis. Não é motivo de vergonha! Eu semple quis um papai pala mim, mas o malvadão não dá, né? O tio Adonis é difelente. Ele é englaçado, divertido e tem um jeitinho de menino que eu gosto. Acho que a minha mamãe também gosta dele. Levo a minha mãozinha a boca, segulando o meu riso quando ele põe a minha mamãe nos blaços, como se ela fosse uma cliança. Ela solta uma risada gostosa e ele a leva até a porta de saída. Eles se beijam de novo e depois se vai. Solto um suspilo sonhador. Quando ela vai me contar que estão namolando? Não sou mais cliança pla ela ficar escondendo as coisas de mim. Levanto rapidinho do batente e corro pala o meu quarto, porque ela está vindo pala as escadas. Ablo a porta do meu quarto e corro pala a minha cama, me escondendo debaixo dos lençóis e finjo que estou dormindo. Segundos depois, a porta se able, e como faz todas as
Kell Escolher a escola perfeita não é nada fácil. A mamãe se encanta com tudo, com o parquinho cololido, as paledes cololidas, com o sorriso fácil da plofessola. Ela se esquece que quem vai estudar sou eu, e que tem que olhar as calinhas bonitinhas dos coleguinhas. Eu não gostei do que vi nas tlês plimeilas escolas. — Kell você precisa escolher uma escola! — Mamãe resmunga quando entlamos no carro. — Eu sei, mas não está fácil! — rebato de volta. Ela se vila pala me olhar no banco de tlás. — O que não está fácil? As escolas são perfeitas! — resmunga outla vez. — Me emplesta seu celular? — Ela me lança um olhar atlavessado. — Por que você precisa de um? Há, deixa pra lá! — resmunga e me passa o aparelho. Sorrio. Os meus dedinhos ávidos plocuram a foto do meu novo papai, eu passo o dedinho na sua foto e a mágica acontece. — Oi, meu amor! Estava pensando em você agora mesmo. Posso ir te ver na empresa? — pergunta assim que atende. Levo a mão a boca e solto uma risadinha baixa. Ele
Adonis Detalhes, é tudo o que falta para realizar o meu grande sonho. Um projeto muito adiado, bastante provado pelo tempo, mas aqui está, a um passo de se realizar. O lugar tanto lembra a antiga Grécia, quanto o meu amado Brasil. Uma mistura harmônica e perfeita. Oliver entra no imenso salão carregando algumas caixas de papelão contendo algumas louças antigas e típicas da Grécia. São porcelanas brancas, com detalhes dourados nas bordas, alguns detalhes florais também. Tudo muito delicado e muito rico, que comprei em um leilão na internet. Os talheres todos em prata, têm os brasões imperiais e alguns copos são de cristais. — Cuidado aí, menino bonito! — A Flávia diz e não sei o porquê, mas senti um leve tom de deboche no final da sua frase. Oliver lhe lança um olhar esquisito. Na verdade, esses dois são bem esquisitos mesmos, vou nem tentar entender. Ela volta a forrar as mesas de madeiras rústicas com as toalhas de linho branco, bordadas com a logo marca do bistrô e ele leva as
Adonis — Dá pra acreditar que foi aqui que tudo quase começou entre a gente? — Agnes pergunta depois de um beijo para lá de gostoso. Beijo a sua testa e aspiro o seu cheiro, na pele do seu pescoço. — Aquela noite foi esquecível, Agnes, não me lembro de nada daquela noite — digo fazendo graça, ao pé do seu ouvido. Ela rir do meu comentário. — Tá, mas se não fosse aquela noite não teríamos tentado — insinua. Mordo levemente a pontinha da sua orelha e ela geme. — Fale por você, meu amor, por que eu de alguma forma tentaria. — Ela se afasta para me olhar nos olhos. Eles têm um brilho atrativo. — Safado! — Ela diz sem emitir som. Sorrio travesso e a puxo para mais um beijo. Minutos depois, as nossas bebidas chegam e a nossa noite animada começa pra valer. Observamos o Oliver e a Flávia dançando enquanto distribuímos carícias leves um no outro. É um tal de beija aqui e uma mão boba ali, sussurros e promessas. A Agnes fora do seu terreno de segredos é bem diferente. Ela é audaciosa, cari