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Adonis

Sorrio encarando a tela do meu celular. Finalmente esses dois se acertaram, embora a Flávia ainda finja que não ouviu a frase que saiu da boca do Oliver e o Oliver finge que não a ama. Tem coisas que só precisam de um encaixe para dar certo e tem outras que não se encaixam de jeito nenhum. Ligo o interruptor no canto da parede, por trás do balcão e como Andrea havia imaginado, um lindo céu estrelado surge no teto do meu bistrô. Porra, eu me encantei com cada detalhe acima da minha cabeça. Lentamente o meu sonho está se concretizando, bem na minha frente. Pego a mochila que deixei sobre um dos bancos e tiro uma pequena lata de tinta esmalte branco de dentro e uma trincha. É hora de pôr a mão na massa, não literalmente, se é que vocês me entendem. Ponho uma máscara no meu rosto e me ponho a pintar algumas grades que ficam sobre o muro baixo. O sol a essa hora já não incomoda. Deixo o pequeno rádio sobre um banco atrás de mim, toca algo bem animado e me concentro no meu trabalho.
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