25
Flávia

— Que cara é essa? — pergunto assim que entro no escritório da minha amiga e encontro um olhar completamente perdido em algum sonho, que eu não faço ideia de qual é.

— Que cara? — Ela parece despertar. Semicerro os olhos e aponto um dedo acusador na sua direção. Quem ela pensa que engana?

— Agnes, Agnes, Agnes, não tente me enrolar — advirto-a, dando alguns passos para perto dela.

— Eu não tô, eu juro! — Respiro fundo e me aproximo mais da sua mesa, sentando-me na cadeira de frente pra ela. Eu a olho minuciosamente e sorrio escancaradamente. Não estão sentindo? Eu estou sentindo.

— Me conta logo. Quero saber de tudo — peço me ajeitando na cadeira, como se me preparasse para uma cessão de cinema. Agnes rola os olhos e se encosta na cadeira me encarando séria. Hahaha, ela queria me mostrar uma carranca, mas está feliz demais para fazer isso. Por quê? Porque desde que chegou ao escritório, está sorrindo feito uma boba, e o olhar sonhador? Jesuise, faz anos que não o vejo por
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