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Petrus

Me afastei do grande livro para que a minha esposa o assinasse e ao dar dois passos para trás, encontrei o Adonis em pé bem na minha frente. Seus olhos não me dizem muita coisa. Eles pareciam neutros, estavam mais sérios e eu arrisco dizer até imponente enquanto me olhava. Sem saber o que fazer, eu passei as mãos nas laterais da minha calça, esfreguei o tecido nas palmas suadas e inesperadamente ele me estendeu sua mão e isso fez algo dentro de mim, acelerar e tremer. Olhei a mão estendida por uma questão de segundos, me sentindo confuso e quando voltei a olhá-lo nos olhos, encontrei emoção neles. Um brilho que há muito tempo não via. Emocionado segurei com firmeza a sua mão e o meu amigo me puxou para um inesperado abraço apertado.

— Eu te perdoo meu irmão! — Ele disse com a voz embargada em meio ao abraço. Meu coração acelerou demasiado no peito e logo as lágrimas despontaram, queimando os meus olhos. O apertei em meus braços, pois não queria mais soltá-lo. O meu amigo e irm
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