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Alicia não ficou surpreendida quando uma das raparigas à sua frente perguntou.

–Pode dar–me o número de telefone do homem que a veio buscar ontem?

Não era apenas a arrogância com que ele falava, mas a autoridade com que o fazia. E Alicia sabia que, se dissesse –não– em primeiro lugar, eles não aceitariam, em segundo lugar, de certeza que iriam continuar a insistir e, além disso, era provável que tornassem o pouco tempo que ela tinha tido num inferno de problemas. E a última coisa que ela queria era procurar problemas. Ela queria formar–se de uma vez. Não ficar a olhar para a cara de todas aquelas pessoas que, até há menos de 24 horas, a tinham ignorado completamente.

Por isso, optou por uma alternativa melhor, a inteligência não podia ser apenas para os estudos.

–Gostavas que o teu número fosse dado a alguém de quem não gostas?– perguntou com uma calma que não lhe era caraterística.

A rapariga abriu a boca para protestar, mas outra rapariga interveio.

–Como é que podes dizer isso? Não
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