Capítulo 8Vicente narrandoEu entro dentro do meu quarto e tiro o relógio,desabotoo a minha camisa e pego meu celular mandando uma mensagem para Raul,abro um sorriso vitorioso, eu tinha conseguido salvar a empresa da minhafamília sem ao menos me esforçar, agora eu só precisava conquistar Maya.Pela manhã acordo e pego meu celular vendo oscomprovantes do grande investimento de Raul na empresa, abro um sorrisosatisfeito e me levanto, Maya ainda está dormindo.— Senhor – a governanta fala – seus paisviajaram, mas vi que tem alguém na casa.— Sim, Maya. Ela vai ficar conosco porum tempo aqui.— A sua noiva que não casou com você?— É. Mas, segredo – eu falo – avise todosos outros funcionários, que é segredo.— Pode deixar.Eu me sento na mesa para tomar o café da manhãe logo vejo a presença de Maya, ela se aproxima da mesa.— Bom dia – ela fala— Bom dia Maya, dormiu bem? – eu perguntoolhando ela de cima a baixo.— Eu coloquei essas roupas que achei noa
Maya narrandoEu olho para essa casa que era enorme vazia, a mesma coisa que a minha casa onde morei com meu pai, sempre vazia, em silêncio e sem vida.Eu começo andar pelos corredores enormes e começo a ver diversas fotos, Vicente era filho único e sempre teve os seus pais por perto, eu perdi minha mãe muito cedo. Olho as fotos de diversas viagens, momentos em família, até mesmo com a família inteira deles, deveria ser tios e primos, pessoas importante na alta sociedade, até que vejo uma pessoa em especial, eu estreito os meus olhos para ver melhor.— Daniel – eu falo baixo e olhando ele no meio da foto. – Você era um Miller – eu falo olhando a foto.Eu olho para trás como se tivesse sentindo ser observada mas não era nada, era apenas o meu passado batendo na minha porta para me atormentar.Mas será mesmo que ele era um Miller? E meu pai não sabia? Ou ele não era tão importante para a família de Vicente?Eu ligo para minha amiga Larissa e logo ela me atende.— Oi sua sumida – ela f
Vicente narrandoMaya parecia pensar na proposta que eu propôs a ela, mas essa era a melhor saída para o que eu queria fazer, depois que Douglas me entregou aquele envelope e eu descobri realmente o que ela fez no passado, eu vi que eu tinha que fazer ela ter prestigio e perder tempo conquistando ela para casar seria perda de tempo ou levaria meu plano água baixo.— Você se casar comigo, poderia arruinar a sua vida – ela fala – o seu prestigio.— Eu não estou preocupado com isso – eu respondo firme para ela.— Mas meu pai, Jonas , sua família. Eles podem tentar impedir.— Se a gente anunciar o nosso casamento, não – eu respondo para ela – seu pai vai achar bom, até porque você vai estatr casando e deixando de ser problema dele.— Você tem razão, ele não está preocupado com a minha felicidade apenas em poder falar para todos que eu estou casada e limpar a imagem de nossa família.— Por isso ele me escolheu para ser seu noivo, por mais que a empresa esteja a beira da falência, est
Maya narrandoEu que sempre fui uma pessoa totalmente afrontosa e revoltada com o mundo, parece que agora nada disso faz sentido, estava me vendo totalmente de mão atadas. Eu não acho que Vicente era uma pessoa ruim, mas não queria ter que me casar e muito menos assinar um contrato.Eu olho clausula por clausula para ver se alguma delas iria me prejudicar, pelo pouco que eu entendia, parecia que estava tudo Ok, eu me sento no banco do piano com os papeis em mãos, enquanto Vicente serve dois copos de bebida e coloca um em cima do piano e eu o encaro e abro um leve sorriso, volto a olhar os papeis e fico pensando se deveria ou não assinar eles.Começo a pensar em Vicente, na forma em que nos conhecemos e nas poucas palavras que trocamos antes do casamento e depois ele ainda foi atrás de mim e me salvou daqueles homens, ele não parecia ser um homem mal, realmente ele queria me ajudar, mas sei que esse casamento também irá beneficiar ele, como as pessoas não irão tratar ele como o noivo q
Maya narrandoTer perdido a minha mão tão cedo e ter sido criado por um pai totalmente preocupado com as aparências diante as outras pessoas, me fez me revoltar com o mundo e criar manias um tanto quanto peculiares, não vou dizer que eu sinto orgulho de todas as coisas que eu fiz, porque realmente eu não sinto, o meu envolvimento com Daniel no passado é uma das coisas que eu me arrependo muito, mas eu tenho uma vontade enorme de ser livre por inteira e fazer o que eu gosto.Essa era a primeira vez que eu iria acompanhar Vicente em algo, que era o jantar da sua empresa e onde eu encontraria o meu pai, confesso que pela primeira vez eu senti um frio na barriga e ainda estava meio receosa pelo fato de que Vicente poderia estar colocando toda a sua carreira e sua posição no lixo ao me apresentar como sua noiva e confesso que no fundo mas no fundo eu ficava pensando, se realmente ele não tivesse algum interesse, mas o seu sorriso, as suas belas palavras e a sua forma de me tratar bem, me f
Capítulo 1Maya Gusmann narrandoO dia do noivadoEstavaum dia nublado lá fora, sem cor nenhuma, um dia cinza com uma chuva fina caindopelas folhas das árvores, a casa estava cheia, tinha que ficar tudo preparadopara hoje a noite, era um grande dia segundo o meu pai e para mim, era um dospiores dias, tudo que antecederia esse casamento seria assim, cinza e sem vida.Até o casamento ainda tinha alguns dias e hoje era apenas o jantar oficial donoivado, apenas o jantar oficial de um noivado que eu não fui comunicada oumuito menos ouvida se eu queria ou não.Meucelular toca e era mensagem de Jonas, eu deixo para responder mais tarde, nãotinha coragem de responder a ele que não consegui enfrentar o meu pai ainda. Eurespiro fundo e desço as escadas que chega na sala, escuto a voz do meu paifalando no telefone vindo do escritório dele, eu caminho até o escritório eabro a porta que está entre aberta, ele estava convidando alguém com um sorrisono rosto para essa noite, todos estão
Capítulo 2Vicente Miller narrandoEuestava no meu quarto arrumando a minha gravata em frente ao espelho, hoje era odia da palhaçada que o meu pai tinha criado para o bem da empresa, no começo eutinha discordado com esse casamento, mas no final seria apenas um casamento porcontrato que uniria as duas famílias, nossa empresa precisava disso, porquesenão ela acabaria indo a falência. Eu não queria me envolver com ninguém apósa morte de Raquel, ainda mais ter que me casar.— Seu pai está perguntando se você está pronto, ele não quer chegaratrasado – Minha mãe fala entrando no quarto.— Estou, já vou descer.— Ótimo. Estamos te esperando no carro. – Eu assinto com a cabeça eela sai do quarto.Eucoloco meu relógio no pulso e pego meu celular em cima da cômoda do quarto, pormais que eu ainda ache que tudo isso era uma grande palhaçada, eu entendo comoseria bom os negócios para a família, mas era claro que se eu pudesse, eu nãoiria até esse jantar e nem mesmo assinaria q
Capítulo 3Maya narrandoApóso jantar finalizar, eles foram embora, assim que meu pai fechou a porta, ele meencara.— O que você acha que estava fazendo? – ele pergunta me encarandocom raiva em seu tom de voz – Você quase destruiu tudo, tudo!— Eu disse para você que eu não aceitaria esse casamento – meu pai me encara com raiva, eu o conheço muito bem quandoele está brabo e com certeza esse era um dos momentos.— Casamento não é amor não minha filha, você precisa entender qual éa sua posição na sociedade e dentro dessa casa – eleesbraveja dando um soco na mesa e eu arregalo os olhos para ele, eu entendo queele queria que esse casamento saísse, mas ele não poderia me obrigar a me casar– Seu casamento com Vicente precisa ser perfeito aos olhos de todo.— Eu tenho um noivo, um que me ama e é com ele que eu vou me casar.– eu afirmo e meu pai abre um sorriso irônico em seurosto.Ele nunca aceitou que eu meenvolvesse com Jonas, mas isso tudo era apenas preconceito por