Maya narrandoTer perdido a minha mão tão cedo e ter sido criado por um pai totalmente preocupado com as aparências diante as outras pessoas, me fez me revoltar com o mundo e criar manias um tanto quanto peculiares, não vou dizer que eu sinto orgulho de todas as coisas que eu fiz, porque realmente eu não sinto, o meu envolvimento com Daniel no passado é uma das coisas que eu me arrependo muito, mas eu tenho uma vontade enorme de ser livre por inteira e fazer o que eu gosto.Essa era a primeira vez que eu iria acompanhar Vicente em algo, que era o jantar da sua empresa e onde eu encontraria o meu pai, confesso que pela primeira vez eu senti um frio na barriga e ainda estava meio receosa pelo fato de que Vicente poderia estar colocando toda a sua carreira e sua posição no lixo ao me apresentar como sua noiva e confesso que no fundo mas no fundo eu ficava pensando, se realmente ele não tivesse algum interesse, mas o seu sorriso, as suas belas palavras e a sua forma de me tratar bem, me f
Capítulo 1Maya Gusmann narrandoO dia do noivadoEstavaum dia nublado lá fora, sem cor nenhuma, um dia cinza com uma chuva fina caindopelas folhas das árvores, a casa estava cheia, tinha que ficar tudo preparadopara hoje a noite, era um grande dia segundo o meu pai e para mim, era um dospiores dias, tudo que antecederia esse casamento seria assim, cinza e sem vida.Até o casamento ainda tinha alguns dias e hoje era apenas o jantar oficial donoivado, apenas o jantar oficial de um noivado que eu não fui comunicada oumuito menos ouvida se eu queria ou não.Meucelular toca e era mensagem de Jonas, eu deixo para responder mais tarde, nãotinha coragem de responder a ele que não consegui enfrentar o meu pai ainda. Eurespiro fundo e desço as escadas que chega na sala, escuto a voz do meu paifalando no telefone vindo do escritório dele, eu caminho até o escritório eabro a porta que está entre aberta, ele estava convidando alguém com um sorrisono rosto para essa noite, todos estão
Capítulo 2Vicente Miller narrandoEuestava no meu quarto arrumando a minha gravata em frente ao espelho, hoje era odia da palhaçada que o meu pai tinha criado para o bem da empresa, no começo eutinha discordado com esse casamento, mas no final seria apenas um casamento porcontrato que uniria as duas famílias, nossa empresa precisava disso, porquesenão ela acabaria indo a falência. Eu não queria me envolver com ninguém apósa morte de Raquel, ainda mais ter que me casar.— Seu pai está perguntando se você está pronto, ele não quer chegaratrasado – Minha mãe fala entrando no quarto.— Estou, já vou descer.— Ótimo. Estamos te esperando no carro. – Eu assinto com a cabeça eela sai do quarto.Eucoloco meu relógio no pulso e pego meu celular em cima da cômoda do quarto, pormais que eu ainda ache que tudo isso era uma grande palhaçada, eu entendo comoseria bom os negócios para a família, mas era claro que se eu pudesse, eu nãoiria até esse jantar e nem mesmo assinaria q
Capítulo 3Maya narrandoApóso jantar finalizar, eles foram embora, assim que meu pai fechou a porta, ele meencara.— O que você acha que estava fazendo? – ele pergunta me encarandocom raiva em seu tom de voz – Você quase destruiu tudo, tudo!— Eu disse para você que eu não aceitaria esse casamento – meu pai me encara com raiva, eu o conheço muito bem quandoele está brabo e com certeza esse era um dos momentos.— Casamento não é amor não minha filha, você precisa entender qual éa sua posição na sociedade e dentro dessa casa – eleesbraveja dando um soco na mesa e eu arregalo os olhos para ele, eu entendo queele queria que esse casamento saísse, mas ele não poderia me obrigar a me casar– Seu casamento com Vicente precisa ser perfeito aos olhos de todo.— Eu tenho um noivo, um que me ama e é com ele que eu vou me casar.– eu afirmo e meu pai abre um sorriso irônico em seurosto.Ele nunca aceitou que eu meenvolvesse com Jonas, mas isso tudo era apenas preconceito por
Capítulo 4Vicente narrandoO DIA DO CASAMENTOHojeera o dia do casamento, confesso que não estava nem um pouco feliz com essedia, eu tinha memórias péssima da última vez que tentei me casar.Douglas,o meu advogado entra no meu escritório e me encara.— Você tem um casamento – ele fala me encarando.— Infelizmente – eu respondo e ele abre um sorriso.— A empresa vai falir se você desistir dela.— Eu vou me casar – eu respondo para ele – não sepreocupa, já estou indo.— Você quer carona? – ele pergunta— Foi meu pai que te enviou para certeza que vou me casar?— Não – ele fala dando um leve sorriso debochado no rosto– já vi noiva fugir, mas noivo.— Quem me dera se ela fugisse , me livraria de todosproblemas.— Sua noiva tem um breve relacionamento com Jonas Davis –eu o encaro – só se ela fugir com ele.— Seria um livramento – eu respondo— Será mesmo? – ele pergunta me encarando – te encontro noseu casamento. – ele fecha a porta do escritório e
Capítulo 5Maya narrando1 mês após o dia do casamentoEuabro a janela e vejo que Jonas está falando com um homem de cabelo comprido etinha vindo até aqui de moto, esse homem estava sendo agressivo com ele , entãoresolvo sair lá fora.— Jonas ? – eu pergunto e ele me encara— Entra para dentro agora Maya – ele fala em um tom de voz arrogantecomigo.— O que está acontecendo? – eu pergunto— Eu mandei entrar.— Não se preocupa dona, meu assunto com ele acabou, você estáavisando, tem alguns dias apenas – ele fala ameaçando Jonas e depois me encara– sua esposa é muito bonita – ele abre um sorriso e eu estreito os olhos, elesobe em cima da moto e vai embora.— O que está acontecendo? Porque ele está te ameaçando? – eupergunto— Nada não, não se meta Maya nos meus assuntos.— O que você tem, que está todo agressivo comigo?— Está tudo dando errado – ele esbraveja.— Como assim, dando errado? Estamos juntos? Conseguimos fugir,ninguém veio atrás de nós,
Capítuo 6Vicente Miller narrandoAs cartas de dívidas da empresa só aumentam eagora estão ameaçando penhorar os meus bens, eu não queria ter que ir atrásdaquela mulher, mas agora eu cheguei a conclusão que esse casamento era amelhor coisa que poderia acontecer nesse momento.— Ainda no escritório meu filho – Minha mãefala entrando— Dona Sara, a senhora sabe que estoucom a cabeça cheia de trabalho.— Eu sei que as coisas não estão indomuito bem em nossa família ainda mais em nossos negócios, mas você sabe que aculpa não é sua – ela fala.— Mas papai, insiste em dizer que aculpa é minha.— Ele sabe que não é, mas seu paiprecisa culpar alguém. Quando ele te entregou a empresa ela já estava a beirada falência, você fez de tudo para reerguer ela, mas já não tínhamos mais dinheiro.— Tentei investidores, tentei tudo.— O único capaz de investir nessaempresa era o pai de Maya, para abafar o passado da filha – ela fala— Passado de Maya? – eu a encaro – o
Capítulo 7Maya narrandoPela primeira vez eu senti algo vendo Vicentena minha frente que não fosse raiva e vontade de matar ele, eu senti alivio,porque eu não sabia o que esses homens eram capazes de fazer comigo.— A gente não sabia que ela era suanoiva – o homem fala me largando.— É sim – Vicente afirma – ela não temnada haver com as dívidas de Jonas Davis, deixe Maya em paz.— Mas ela estava morando com ele.— Jonas, me odeia – ele afirma e euencaro ele – vocês estão cientes disso, eu vim aqui buscar Maya.— Nos desculpe senhor – Josue fala –Isso não irá acontecer novamente.— Deixe a moça em paz – ele falaEle anda se aproximando, ele chega bem pertode mim e aquele homem que se chama Josué se afasta.— Preciso cobrar a divida – Josué fala— Cobre direto com Jonas, já disse Mayanão tem nada haver com isso, se você não quer ficar sem emprego, não venhaatrás dela.— Sim, senhor. – Ele responde entrandono carro.E assim comoJosué todos os outro