Capítulo 3
Maya narrandoApóso jantar finalizar, eles foram embora, assim que meu pai fechou a porta, ele meencara.— O que você acha que estava fazendo? – ele pergunta me encarandocom raiva em seu tom de voz – Você quase destruiu tudo, tudo!— Eu disse para você que eu não aceitaria esse casamento – meu pai me encara com raiva, eu o conheço muito bem quandoele está brabo e com certeza esse era um dos momentos.— Casamento não é amor não minha filha, você precisa entender qual éa sua posição na sociedade e dentro dessa casa – eleesbraveja dando um soco na mesa e eu arregalo os olhos para ele, eu entendo queele queria que esse casamento saísse, mas ele não poderia me obrigar a me casar– Seu casamento com Vicente precisa ser perfeito aos olhos de todo.— Eu tenho um noivo, um que me ama e é com ele que eu vou me casar.– eu afirmo e meu pai abre um sorriso irônico em seurosto.Ele nunca aceitou que eu meenvolvesse com Jonas, mas isso tudo era apenas preconceito por ele não ter omesmo nível que a gente, por ele não ter dinheiro, por ele não ser um membro dasociedade, por ele ser apenas um dono de bar falido.— Jonas Davis? – ele fala rindo – vocêdeveria conhecer o histórico dele, ele é um farsante e está apenas de olho emseu dinheiro, ah Maya – ele fala balançando a cabeça e enchendo um copo debebida, achei que você era esperta, mas vejo que não.— Você está mentindo, você quer me afastar dele – eu afirmo nervosa e limpando as lágrimas que descia sobre omeu rosto.— Eu já te falei, que eu posso acabar com ele – ele me encara – nãome ameace Maya.— Eu não posso te ameaçar mas o senhor pode me obrigar ame casar. – ele me encara – você que deveria ter morrido e não a minha mãe.Meu pai larga o copo de bebida e me encara, eu não sabia descrever oseu olhar nesse momento para mim, mas eu tinha falado com o sentimento de raivano meu tom de voz, eu daria tudo para minha mãe ter ficado viva e ele termorrido em seu lugar.— Dobre a sua língua – ele fala se aproximando de mim – Eusou seu pai e você tem que dar graças a Deus que Vicente aceitou se casar comvocê, mesmo você ter feito tudo que fez no passado. – Eu o encaro – Agora sobepara cima e não me traga mais problemas.Euengulo seco e subo para o meu quarto, eu olho para janela vendo a sombra de umhomem e abro um sorriso quando vejo que era Jonas , ele abre um sorriso meencarando e se aproxima de mim.— Você é louco, se algum dos seguranças do meu pai te pega aqui – eufalo o encarando.— Eu corro todos os ricos para poder te ver – ele fala abrindo umsorriso – você está linda como sempre, mas eu não gosto de te ver chorando.— Meu pai sempre arruma uma forma de me humilhar – eu olho para ele– ainda mais querendo me casar com aquele homem.— Você o conheceu ele hoje? – ele pergunta – espero que não tenha seapaixonado a primeira vista.— Jamais, o meu amor é todo seu – ele abre um sorriso— Você disse que arrumaria uma forma de me impedir de casar-se comele.— Eu arrumei – ele afirma passando a mão pelo meu rosto— E qual é essa forma Jonas?Ele passa a mão sobre o meu rosto e eu o encaro, seu olhar brilhavaao meu ver e eu confio de olhos fechados que o seu amor é sincero.— Eu arrumei um lugar para a gente ficar, um lugar sónosso, onde seu pai não vai nos char.— E onde é? – eu pergunto— No dia do seu casamento, você vai descobrir – eu estreitoos olhos para ele.— Como assim? – ele abre um sorriso— No dia do seu casamento você vai está se arrumando nacasa dele, todos os holofotes em cima, ninguém vai querer um escândalo, se agente fugir, ninguém vai atrás de nós – ele fala e eu abro um sorriso para ele.— Você acha que isso vai dar certo? – eu pergunto— Sim – ele fala sorrindo – vamos viver a nossa vida comosempre sonhamos, eu e você Maya.— Eu amo você Jonas.— Eu também te amo – ele me beija.Estános braços de Jonas fazia que eu me sentisse a mulher mais desejada, amada efeliz, ele sabia como me tratar e como me levar da terra ao céu. Era com eleque eu queria viver o resto da minha vida, eu não queria luxo e nem dinheiro,eu queria apenas o seu amor.(...)O DIA DO CASAMENTOAnsiosaeu estava para esse dia, porque seria hoje que eu e Jonas fugiríamos, eradifícil eu conseguir sair de casa sem que o motorista do meu pai meacompanhasse, eu estava na casa de Vicente, onde aconteceria a festa docasamento, então a casa estava cheia de pessoas estranhas aos olhos do meu pai,o que seria fácil para que eu conseguisse fugir no caminho para igreja.Enquantoeu me arrumava, eu recebo a visita de Vicente, fazendo com que todos saísse dedentro do quarto.— Dizem que dar azar você ver a noiva antes do casamento – eu falopara ele.— Acredito que a gente ainda não tenha nos conhecidos da melhorforma – ele fala me encarando— É um casamento por contrato, estou sendo obrigada a me casar comvocê.— Não ache que estou me casando porque quero também.— Então, por que esse casamento é importante? – eu pergunto— Porque ele vai unir as nossas famílias em um negócio milionário,que trará dinheiro para pelo menos umas 3 gerações para frente.— Como se dinheiro importasse, é tudo que importa para todos aqui –eu falo para ele.— Eu te espero no altar – ele me encara – mas, não faça nada quepossa prejudicar a minha imagem perante a sociedade e a todos, eu conheço seuhistórico e sei bem como você é.— Você veio até aqui para me ameaçar?— Não quero te ameaçar por nada, apenas quero te avisar, que eu nãoquero escândalos. – Ele me encara e eu o encaro.Elesai do quarto e eu abro um sorriso. Você não quer escândalos, não é mesmo? Meucelular toca e eu recebo uma mensagem de Jonas.‘’Está tudo pronto para a gente ir embora, eu amo você.’’Euabro um sorriso.Capítulo 4Vicente narrandoO DIA DO CASAMENTOHojeera o dia do casamento, confesso que não estava nem um pouco feliz com essedia, eu tinha memórias péssima da última vez que tentei me casar.Douglas,o meu advogado entra no meu escritório e me encara.— Você tem um casamento – ele fala me encarando.— Infelizmente – eu respondo e ele abre um sorriso.— A empresa vai falir se você desistir dela.— Eu vou me casar – eu respondo para ele – não sepreocupa, já estou indo.— Você quer carona? – ele pergunta— Foi meu pai que te enviou para certeza que vou me casar?— Não – ele fala dando um leve sorriso debochado no rosto– já vi noiva fugir, mas noivo.— Quem me dera se ela fugisse , me livraria de todosproblemas.— Sua noiva tem um breve relacionamento com Jonas Davis –eu o encaro – só se ela fugir com ele.— Seria um livramento – eu respondo— Será mesmo? – ele pergunta me encarando – te encontro noseu casamento. – ele fecha a porta do escritório e
Capítulo 5Maya narrando1 mês após o dia do casamentoEuabro a janela e vejo que Jonas está falando com um homem de cabelo comprido etinha vindo até aqui de moto, esse homem estava sendo agressivo com ele , entãoresolvo sair lá fora.— Jonas ? – eu pergunto e ele me encara— Entra para dentro agora Maya – ele fala em um tom de voz arrogantecomigo.— O que está acontecendo? – eu pergunto— Eu mandei entrar.— Não se preocupa dona, meu assunto com ele acabou, você estáavisando, tem alguns dias apenas – ele fala ameaçando Jonas e depois me encara– sua esposa é muito bonita – ele abre um sorriso e eu estreito os olhos, elesobe em cima da moto e vai embora.— O que está acontecendo? Porque ele está te ameaçando? – eupergunto— Nada não, não se meta Maya nos meus assuntos.— O que você tem, que está todo agressivo comigo?— Está tudo dando errado – ele esbraveja.— Como assim, dando errado? Estamos juntos? Conseguimos fugir,ninguém veio atrás de nós,
Capítuo 6Vicente Miller narrandoAs cartas de dívidas da empresa só aumentam eagora estão ameaçando penhorar os meus bens, eu não queria ter que ir atrásdaquela mulher, mas agora eu cheguei a conclusão que esse casamento era amelhor coisa que poderia acontecer nesse momento.— Ainda no escritório meu filho – Minha mãefala entrando— Dona Sara, a senhora sabe que estoucom a cabeça cheia de trabalho.— Eu sei que as coisas não estão indomuito bem em nossa família ainda mais em nossos negócios, mas você sabe que aculpa não é sua – ela fala.— Mas papai, insiste em dizer que aculpa é minha.— Ele sabe que não é, mas seu paiprecisa culpar alguém. Quando ele te entregou a empresa ela já estava a beirada falência, você fez de tudo para reerguer ela, mas já não tínhamos mais dinheiro.— Tentei investidores, tentei tudo.— O único capaz de investir nessaempresa era o pai de Maya, para abafar o passado da filha – ela fala— Passado de Maya? – eu a encaro – o
Capítulo 7Maya narrandoPela primeira vez eu senti algo vendo Vicentena minha frente que não fosse raiva e vontade de matar ele, eu senti alivio,porque eu não sabia o que esses homens eram capazes de fazer comigo.— A gente não sabia que ela era suanoiva – o homem fala me largando.— É sim – Vicente afirma – ela não temnada haver com as dívidas de Jonas Davis, deixe Maya em paz.— Mas ela estava morando com ele.— Jonas, me odeia – ele afirma e euencaro ele – vocês estão cientes disso, eu vim aqui buscar Maya.— Nos desculpe senhor – Josue fala –Isso não irá acontecer novamente.— Deixe a moça em paz – ele falaEle anda se aproximando, ele chega bem pertode mim e aquele homem que se chama Josué se afasta.— Preciso cobrar a divida – Josué fala— Cobre direto com Jonas, já disse Mayanão tem nada haver com isso, se você não quer ficar sem emprego, não venhaatrás dela.— Sim, senhor. – Ele responde entrandono carro.E assim comoJosué todos os outro
Capítulo 8Vicente narrandoEu entro dentro do meu quarto e tiro o relógio,desabotoo a minha camisa e pego meu celular mandando uma mensagem para Raul,abro um sorriso vitorioso, eu tinha conseguido salvar a empresa da minhafamília sem ao menos me esforçar, agora eu só precisava conquistar Maya.Pela manhã acordo e pego meu celular vendo oscomprovantes do grande investimento de Raul na empresa, abro um sorrisosatisfeito e me levanto, Maya ainda está dormindo.— Senhor – a governanta fala – seus paisviajaram, mas vi que tem alguém na casa.— Sim, Maya. Ela vai ficar conosco porum tempo aqui.— A sua noiva que não casou com você?— É. Mas, segredo – eu falo – avise todosos outros funcionários, que é segredo.— Pode deixar.Eu me sento na mesa para tomar o café da manhãe logo vejo a presença de Maya, ela se aproxima da mesa.— Bom dia – ela fala— Bom dia Maya, dormiu bem? – eu perguntoolhando ela de cima a baixo.— Eu coloquei essas roupas que achei noa
Maya narrandoEu olho para essa casa que era enorme vazia, a mesma coisa que a minha casa onde morei com meu pai, sempre vazia, em silêncio e sem vida.Eu começo andar pelos corredores enormes e começo a ver diversas fotos, Vicente era filho único e sempre teve os seus pais por perto, eu perdi minha mãe muito cedo. Olho as fotos de diversas viagens, momentos em família, até mesmo com a família inteira deles, deveria ser tios e primos, pessoas importante na alta sociedade, até que vejo uma pessoa em especial, eu estreito os meus olhos para ver melhor.— Daniel – eu falo baixo e olhando ele no meio da foto. – Você era um Miller – eu falo olhando a foto.Eu olho para trás como se tivesse sentindo ser observada mas não era nada, era apenas o meu passado batendo na minha porta para me atormentar.Mas será mesmo que ele era um Miller? E meu pai não sabia? Ou ele não era tão importante para a família de Vicente?Eu ligo para minha amiga Larissa e logo ela me atende.— Oi sua sumida – ela f
Vicente narrandoMaya parecia pensar na proposta que eu propôs a ela, mas essa era a melhor saída para o que eu queria fazer, depois que Douglas me entregou aquele envelope e eu descobri realmente o que ela fez no passado, eu vi que eu tinha que fazer ela ter prestigio e perder tempo conquistando ela para casar seria perda de tempo ou levaria meu plano água baixo.— Você se casar comigo, poderia arruinar a sua vida – ela fala – o seu prestigio.— Eu não estou preocupado com isso – eu respondo firme para ela.— Mas meu pai, Jonas , sua família. Eles podem tentar impedir.— Se a gente anunciar o nosso casamento, não – eu respondo para ela – seu pai vai achar bom, até porque você vai estatr casando e deixando de ser problema dele.— Você tem razão, ele não está preocupado com a minha felicidade apenas em poder falar para todos que eu estou casada e limpar a imagem de nossa família.— Por isso ele me escolheu para ser seu noivo, por mais que a empresa esteja a beira da falência, est
Maya narrandoEu que sempre fui uma pessoa totalmente afrontosa e revoltada com o mundo, parece que agora nada disso faz sentido, estava me vendo totalmente de mão atadas. Eu não acho que Vicente era uma pessoa ruim, mas não queria ter que me casar e muito menos assinar um contrato.Eu olho clausula por clausula para ver se alguma delas iria me prejudicar, pelo pouco que eu entendia, parecia que estava tudo Ok, eu me sento no banco do piano com os papeis em mãos, enquanto Vicente serve dois copos de bebida e coloca um em cima do piano e eu o encaro e abro um leve sorriso, volto a olhar os papeis e fico pensando se deveria ou não assinar eles.Começo a pensar em Vicente, na forma em que nos conhecemos e nas poucas palavras que trocamos antes do casamento e depois ele ainda foi atrás de mim e me salvou daqueles homens, ele não parecia ser um homem mal, realmente ele queria me ajudar, mas sei que esse casamento também irá beneficiar ele, como as pessoas não irão tratar ele como o noivo q