ChrisO gosto dela ainda tá na minha boca, e eu não consigo parar de pensar nos gemid¢s dela. Mesmo que ela tenha saído daqui a mais de uma hora. Enfio a mão no bolso e não consigo evitar um sorriso ao sentir o tecido rendado nos meus dedos. Ela está sem calcinh¢. Completamente exposta.Eu deveria acha-lá e me enterrar nela, agora!- Senhor? - A Bia chama a minha atenção, assim que entra na sala. - Me chamou?Me arrumo na cadeira, tentando lembrar o que eu precisava dela, antes de chamá-la. - Chamei. - Aponto para a cadeira na minha frente. - Quero definir as atribuições dos funcionários novos. - Ela se senta, abre a pasta que trás nas mãos e se coloca a falar. A Bia é uma moça bonita, e mesmo com 20 anos, passa mais seriedade que muito velho grisalho que trabalha comigo. Ela foi uma boa decisão de contratação, e tenho planos para o futuro dela aqui. E ser extremamente profissional é uma caracteristica que vai me ajudar no que pensei. Depois que definimos os novos postos, com b
IsaEncaro o meu reflexo no provador e respiro fundo, satisfeita.A calça combina bem com o meu blazer, e mesmo que bastasse eu comprar uma calcinh¢, a calça vai passar a mensagem que eu quero. Depois que eu sai daquela sala, praticamente correndo, eu fiquei alguns minutos no banheiro, respirando fundo. Respirei e tentei controlar os meus nervos, lutando com um fato inegável. Aquele homem é uma delícia. Muito mais do que eu imaginei. E isso é um problema que eu não estou disposta a lidar. Eu senti coisas que não deveria sentir, e eu ainda estava dolorida. O meu corpo implorou por mais. E ainda implorava por mais. Só que agora, com uma distância segura dele, eu conseguia pensar melhor. Ele não era apenas o meu chefe. Ele é o CEO da empresa. E eu quero muito ter oportunidades aqui, pelos meus próprios méritos, não porque eu dormi com ele. E a melhor forma de conseguir isso é não dormir com ele. Simples. Não vou dormir com ele. Então usei parte do meu almoço para ir até uma loj
ChrisEntrei no auditório procurando por ela e a vi quase imediatamente. Ela parecia concentrada, enquanto um dos funcionários do DP falava e fazia anotações o tempo todo. A expressão profissional dela era sedut¢ra e s¢xy e eu não conseguia tirar os olhos. Ela não se deu conta que estava sendo observada, mas, eu devo ter deixado evidente.- Perdeu alguma coisa? - A Joana falou ao meu lado e eu mudei o foco no olhar. - Estava analisando os novos funcionários. - Explico rápido. - Todos parecem muito competentes. - Certo. - Encaro a minha cunhada, que está sorrindo. - Precisa de alguma coisa? - Ela estala a língua. - Sim, preciso de um favor… - Eu espero. - Cuidado com a minha funcionária. - Ela sussurra e eu pisco, absorvendo o pedido. - Não entendi …- Entendeu sim. - Ela dá de ombros. - Eu tenho grandes planos para ela e seria uma decepção imensa se ela não ficasse conosco por ter o coração partido. Ela sabe. Ela com certeza sabe. Droga. - Tem a minha palavra. - Respondo, p
Eu quase corri do auditório, com o arranjo de flores na mão. Um buquê de rosas vermelhas, perfeito, mas completamente desconexo com o momento. O cartão estava ali, visível, e ele me pediu para ler sozinha. Ele veio até aqui para me trazer um buquê de flores, no meu primeiro dia de trabalho. E mesmo que eu tenha achado completamente doentio da parte dele, eu ainda fingi que gostei. Eu precisei agir com educação, para não criar uma cena.Sentei na recepção e peguei o cartão. Eu estou disposto a te dar o mundo, se você me der uma chance.Te amo. MarcoRevirei os olhos com o peso da mensagem, que me atingiu de uma força inesperada. O Marco não parece ter entendido. Ele continuava preso a esperanças que eu nunca dei.Fomos péssimos um para o outro, e ele ainda queria tentar de novo. Olhei para as flores, eram lindas. Vermelhas e brilhantes. Respirei fundo.Até quando esse homem vai me perturbar?Mas eu não deixei que nada se refletisse no meu rosto. Sorri levemente, tentando manter
Eu a segui. Como se eu fosse um psicopata. Esperei dentro do carro até que ela se despedisse dos colegas, observei quando ela jogou o buquê no banco de trás do carro e sentou diante do volante. Assisti enquanto ela respirava fundo, frustrada com alguma coisa. Observei quando ela deu um grito dentro do carro. Como se fosse a única forma de aliviar o que sentia. E eu não tinha ideia de como me sentir diante disso. Eu queria ir até ela, abraçá-la e dizer que tudo ficaria bem. Mas, eu nem sabia o que estava acontecendo. Eu não deveria querer saber. E essa era a chave de tudo. A luta interna estava sendo travada, entre a minha vontade e a certeza que eu acabaria de coração partido. Se tinha uma coisa que eu aprendi na vida é que a dor de uma coração partido é eterna, e ela pulsa e te rasga por dentro, para sempre. Você aprende a viver com ela, mas ela se torna a sua companheira constante. Ela deu partida no carro e eu respirei fundo. Ela iria embora. Acompanhei quando ela secou um
Isa- Boa noite, Isa. - O zelador me saudou, enquanto eu esperava o elavador. - Lindas flores. - Boa noite, Bertolino. - Olhei para as rosas, que agora estavam murchas como eu. - Obrigada!Os meus movimentos eram mecânicos, quase automáticos e eu nem entendia mais como que a Isabella que saiu naquela manhã tinha morrido ao longo do dia e se tornado essa aqui.Eu lembro de mentalizar que seria um dia fantástico. Joguei o buquê no lixo, com cartão e tudo, assim que passei pela porta. Eu ligaria depois para o Marco, para colocar um ponto final naquelas investidas dele. Isso precisava parar, de uma vez por todas!Me despi completamente e entrei embaixo do chuveiro, desesperada para lavar as marcas desse dia. Principalmente as marcas dele no meu corpo. Como é possível, que um homem, tenha tanto domínio sobre o meu corpo assim? Em um segundo eu apenas parei de pensar e me abri completamente para ele, da forma mais literal do mundo. Literalmente abri as pernas para ele.Quando eu fecho
Isa14 minutos depois o interfone tocou, e nessa altura, eu já estava desesperada de ansiedade.Eu tinha montado a mesa, porque, ao que parece, vamos jantar juntos. Na minha casa. Comida japonesa.Eu acabei rindo de nervoso, depois que liberei a entrada dele.E então, eu esperei.3 minutos foi o tempo que ele levou da portaria até a minha porta. Respirei fundo 5 vezes, entre ouvir a campainha e abrir a porta, e ainda assim, eu não estava preparada para a visão dele, parado lindamente na minha porta.Lindo. Gostoso. Um Deus Predador, diante da sua presa. Chris- Precisamos conversar sobre o que aconteceu hoje, na minha sala. - Falei com calma e esperei. Ela não parecia surpresa, ou chocada, apenas piscou uma vez e bebeu mais um gole do Soju. - Foi um momento de fraqueza. - Ela respondeu, com a voz baixa. - Eu não estava pensando direito. - Ela mordeu a boca e pronto. Eu precisei me controlar mais. Na verdade, no segundo em que ela abriu a porta, vestida com o moletom de Harvard, que a deixava completamente deliciosa, os cabelos molhados e aquele ar à vontade, por estar em casa, eu soube que eu a agarraria em algum momento. Ela deveria ter se recusado a me receber. - Não deve se repetir. - Ela terminou de falar e eu me forcei a minha cabeça voltar a pensar na conversa.- Por que acha isso? - Ela deu uma risada nervosa. - Porque você é o CEO da empresa que eu comecei a trabalhar hoje! - Ela abriu as mãos, levantando os braços, incrédula, por me dizer aquilo. - Ok. Não é óbvio para você? - Eu pisquei, tentando entender.- Na verdadDescontrole