Brian

Eu senti uma mão em meu braço.

_ Brian.

A voz suave de Hannah era a única coisa que poderia ter me acalmado um pouco.

_Os paramédicos tem seu pai aqui em tempo recorde e ele está em ótimas mãos. O cirurgião trabalhou com um colega de meus pais, que não podia cantar seus elogios o suficiente.

_Ele tentou falar comigo na cozinha.

Eu confessei, precisando que ela soubesse de tudo, precisando admitir o que eu tinha feito em voz alta.

_Mas eu não o ouvi. Não deixei ele dizer obrigado por hoje à noite. Eu deveria ter parado de plaquear as malditas saladas e deixar ele falar. Você estava certa, eu deveria ter lhe dado uma chance. Mas nunca dei. Eu nunca me sentir tão sombrio, tão perdido no escuro. Se ele morrer, eu sou culpado.

_ Brian, não.

Hannah pegou a minha mão e me levou para um pequeno jardim de meditação ao lado da sala de espera. Havia grandes janelas ao longo da parede externa, para que os médicos pudessem me encontrar facilmente se precisassem de mim.

Então seria seus