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Capítulo 4- A fúria de um homem

Katty

- Mel, é você?

- Oi irmã! Quanto tempo!

- Faz sim...muito tempo!

- O que aconteceu? Está tudo bem com a Mia?

- Eu vou falar rápido, enquanto ela dorme...

- O que aconteceu com minha filha?

- Não é sobre ela, ela está bem. É sobre mim! Eu estou morrendo...Preciso fazer uma cirurgia no cérebro, e enquanto arrumo o dinheiro, pode ser que não resista.

- Eu não tenho tanto dinheiro...

- Não estou te pedindo dinheiro, só estou pedindo para que cuide de Mia. Eu não sei se vou resistir ou se ficarei bem para cuidar dela.

- Vou ver se consigo busca-la! Essa doença chegou em uma má hora.

- Só promete que não vai abandona-la novamente... – Disse eu antes dela desligar o telefone.

Henrique

1 mês depois

Elizabeth e eu ainda estávamos juntos..., claro, ficando as escondidas da mídia e de todos que pudessem nos atrapalhar.  Esse atrapalhar é os meus sócios.

Nunca mais vi, Katty. Soube que ela trabalha no restaurante do centro e agora trabalha especificamente para mim na boate. Foi a forma que decidir fazer para ajudá-la a ficar com a filha e o emprego.

Elizabeth me enviou uma mensagem dizendo: “Amor, hoje não poderei ir te ver. Tenho que ir resolver algumas coisas do meu próximo trabalho. Te vejo outro dia!” Não respondi, apenas foquei em continuar trabalhando.

- Boa tarde, trouxe o almoço! – Disse Pedro entrando com um carrinho de comida. – Gostaria de saber, se posso confirmar o jantar de hoje?

- Ela não vai poder! – Disse eu olhando a caixinha do anel de noivado dentro da gaveta.

- O senhor tem certeza dessa escolha?

- Do que está falando?

- Vai mesmo pedi-la em casamento?

- Por que não deveria? Estamos juntos há tanto tempo.

- Isso não quer dizer que a ama o suficiente para pedi-la. Estamos falando de algo sagrado.

- Você não acredita nisso!

- Posso ate não acreditar, mas o escândalo do divorcio vai ser pior para você e os acionistas do que está sendo não ser casado.

- Eles queriam que meu avô não tivesse morrido ou meu pai!

- Pode ate ser, mas a empresa está indo melhor hoje do que com eles. Nunca ganhamos tanto, as ações valem muito.

- Acho que é disso que eles têm medo! De que de uma hora para outra, eu acabe com tudo.

- Acredito que sim!

O dia passou rápido, a única coisa que pensei é se deveria ouvir alguém ou só comprar e vender as ações desses acionistas.  Troca-los por ideias mais joviais e menos tradicionais.

Sai do escritório e quando estava indo para casa, mudei de ideia e decidi ir para o Walter. Precisava beber.

Assim que cheguei vi Katty sentada de frente para a sacada, olhando a cidade. Me aproximei do gerente e disse:

- Peça para que ela coloque uma roupa bonita, não quero vê-la de uniforme! – O gerente rapidamente se afastou e foi falar com ela. Ela se levantou e saiu. Assim que retornou, usava um vestido verde de alcinhas, acima do joelho e levemente mostrava os seios. Um vestido bem comportado. Estava pensando no vestido preto que ela usou da última vez que a vi.

Como sempre estava na sacada, dessa vez bebendo wisk, olhando a cidade e pensando ate onde cheguei. Ela se aproximou e colocou as mãos na sacada:

- Boa noite!

- Boa noite!

- Gostaria de jantar? Pensei em pedir lagosta com legumes. É muito bom!

- Não...- Disse eu colocando a mão no bolso e sentindo a caixinha de aliança.

- Posso pedir um macarrão ao molho branco? Ou um lanche?

- Pode só ficar quieta!

- Sim senhor! – Disse ela tirando as mãos da sacada e se posicionado com funcionária. – Tenho que te agradecer pelo que fez...Eu não tenho palavras...

- Chega! Fiz porque achei que seria certo, e ponto final! – Tirei a mão do bolso e olhei em volta, vendo que tinha muita gente...Até que vi uma morena dançando e agarradinha com um homem, um pouco mais velho do que eu...Não pode ser... Elizabeth...

Ela dançava e parecia tão feliz, ou estava sendo tão falsa, que não podia acreditar no que estava vendo. Até... que eles se beijaram. Minha morena...minha Elizabeth beijando no meio de todo mundo aquele homem, que se quer deve ser conhecido, nem tão rico quanto eu. Ela o beijou da mesma maneira que me beija e me deixa louco, com as mãos no pescoço e acariciando os cabelos dele. E ele não era só um amigo dela, eles eram mais que isso, pois suas mãos estavam pelo corpo dela, como se ela o pertencesse.

Sem notar o mundo em minha volta, deixei o copo cair e tudo que me falaram dessa mulher veio à tona com apenas aquela cena. O mundo e todos que habitam nele continuaram existindo, e ninguém ali a não ser a Katty, notaram minha angustia e desespero.

- O senhor está bem? – Disse ela me tirando do transe enquanto alguns garçons limpavam minha bagunça.

- Vem comigo! – Disse eu a puxando. Fui ate o meio da festa e gritei- DESLIGUEM A MUSICA! DESLIGUEM! – OS garçons correram para que minha vontade fosse acatada e logo desligaram. Quando todos estavam olhando para mim, inclusive Elizabeth, me ajoelhei em frente a Katty e disse- Você tem se tornado um raio de sol em meio aos meus dias escuros. Quero ter o brilho do seu amor todos os dias da minha vida. Você aceita se casar comigo? – Katty começou a olhar em volta, com medo e confusa. Apenas apertei a mão dela e a fiz olhar para mim e afirmando com a cabeça ela disse:

- SIM! – Fingindo uma felicidade que não existia. Me levantei e a beijei. Um beijo cheio de mentiras e sentimentos. Que Katty com sua doçura tentou não responder.

Os lábios doces dela me enfeitiçaram, assim que olhei em seus olhos vi o quanto ela poderia ser inacreditável.

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