Henrique Assim que entrei e vi Elizabeth com minha mãe, me senti furioso. Mas, Katty parecia estar bem mais nervosa do que eu. Ela ficou olhando para elas e minha mãe se levantou e disse:- Elizabeth é minha convidada! - Ela não é bem vinda aqui! - Essa casa é minha! – Disse minha mãe. - Essa casa pode ate ser sua, mas a partir de hoje a senhora vai me respeitar. E enquanto eu estiver aqui você não vai receber esse tipo de gente.- Quem você pensa que é? Você não vai me dar ordem, eu recebo em minha casa quem eu quiser! - Não, não vai receber quem a senhora quiser! Ainda mais uma mulherzinha como essa que traia seu filho. - Não vai falar comigo assim! Você acha que porque está com Henrique hoje, pode falar assim comigo? É só eu estralar os dedos que ele volta pra mim. – Disse Elizabeth. - Então tenta! – Disse Katty se aproximando dela. – Vê se ele vai querer você! Até por que ficou com ele ate esses dias, e ele não colocou uma aliança no seu dedo. Ai, Elizabeth não me subestim
Henrique Hoje pela manhã fomos acordados por Mia nos trazendo café na cama. Por sorte Katty estava no banheiro, já que ela dorme no sofá. Agora, como ela consegui carregar as coisas eu não sei, mas ela veio toda animada trazendo uma bandeja com café, suco, dois pães e um vasinho com flor. - Bom dia! Onde está minha mãe?- Está no banheiro! – Disse eu enquanto ela deitava na cama. – Trouxe café para mim?- Não, só para minha mãe...- Disse ela revirando os olhos. - Bom dia, meu amor! – Disse Katty saindo do banheiro e vindo cumprimentar Mia. Ela encheu a Mia de vários beijos e abraços, a fazendo rir. - Eu fiz o café para você!- Que delicia...- Disse ela olhando para a bandeja. - Enquanto eu como, você precisa se trocar... Vamos sair em meia hora. - Para onde vocês irão?- Eu tenho uma consulta!- Você está doente?- Não...é..., é só de rotina!- A Mia vai fazer exames também?- Não!- Vai levar ela por que então? Está muito frio lá fora.- Por que não quero deixar minha filha aqu
KattyFui ao médico...Já sei que estou condenada..., mas, quem sabe ainda haja esperança. Me troquei e fui sem comer nada, pois teria que fazer alguns exames.O que me resta é aproveitar o que estou vivendo hoje... Pensei olhando para o motorista, e em seguida para a paisagem fria e gelada desse outono. O carro parou e entrei no hospital. O hospital é particular, mas tem uma parte da clínica que atende pró-bono. Que tem sido minha salvação. Eu não consigo pagar esses planos de saúde, não com o que eu ganhava como garçonete. Voltei a olhar para a janela admirando a vista. Desta vez o doutor me chamou na porta e eu fui. - Bom dia! -Disse eu entrando na sala.- Bom dia! Como está se sentindo?- Cansada! - Eu disse que se sentiria mais cansada.- Um pouco de dor de cabeça, que tem se tornado constante. São os mesmos sintomas que ainda persistem.- Enjoo?- Sim, as vezes os olhos embaçam um pouco, mas ainda consigo enxergar. - Vamos fazer alguns exames para ver o quanto cresceu...-
Katty Voltei para casa atordoada, cansada, deprimida, mas tinha certeza que se visse minha filha, tudo mudaria. Cuide de Mia a tanto tempo, que ela se tornou mesmo minha filha. Num belo dia, Mel chegou em minha casa com Mia nos braços. Ela estava cheia de hematomas pelo corpo e disse: - Preciso de ajuda! – Ela entrou e ficou em minha casa por duas noites. Me contou que estava com dificuldades com o marido, e que precisava ir atras dele. Pedi que ficasse e o deixasse ir embora, mas na mesma noite ela saiu escondida, deixando apenas um bilhete dizendo “Se lembra da nossa promessa? Cuide de Mia por mim, quando estiver pronta, volto para busca-la.” Ela tinha apenas dois anos de idade, e era pequenininha e tão linda. Desse dia, se passou semanas e eu não tinha mais como fazer a faculdade e cuidar dela. Abandonei tudo para cuidar dela... Bom, hoje ela é meu mundo...Assim que entrei na mansão de Henrique, fui recepcionada com um puxão de cabelo, realizado por Catarina. Ela grupou em meus
Henrique Assim que fui acordado por minha mãe, me levantei e fui ver onde Katty estava. Andei pela casa toda, e não encontrei nenhuma das duas. - Onde elas foram? – Disse eu sozinho, pensando no pior. August passou, me olhou estranho e disse:- Elas estão na academia!- Obrigado! – Disse eu indo para lá, sem si quer ter pensado em procura-las nesse lugar. A academia é toda de vidro, as olhei de longe e ambas estavam dançando. Balé! Olhei e entendi agora, Nick e elas dançavam juntas e por isso ela ficou triste quando disse que Nick estava dançando em uma grande companhia... Será que ela deixou de dançar por causa da Mia? Katty não é muito de falar de sua vida, então tenho que ir por erro e acerto.Enquanto as olhava, vi o quanto Katty tinha talento...Isso me deixou...não sei... A olhei com outros olhos...Ela parou quando me viu. Entrei na sala e Mia veio me abraçar:- Bom dia! Minha mamãe está me ensinando balé...- Isso é incrível, eu não sabia que ela dançava...- Disse eu, com
Henrique Fleyr Meus dias são muito agitados...sempre com muitas reuniões, almoços, bailes, e quase nunca paro para ter um tempo que seja só meu. Isso é quase impossível, tudo a minha volta cheira a trabalho e mais trabalho. E mesmo quando estou em algum evento, o que me rodeia, é problemas. - Já faz dois dias que perdi minha carteira, depois de um almoço em um restaurante. Com a quantidade de dinheiro que tinha, já imaginava que não iria encontra-la. Mas estava esperançoso pelos documentos e cartões. - Chefe, até o momento ninguem utilizou nenhum cartão. Talvez...- Para de ser esperançoso com coisas tolas. Providencie tudo novamente! - Disse eu olhando para Pedro enquanto me sentava na cadeira. - Precisa de algo mais? - Um café! Mas, pode pedir para a Nina trazer. - Disse eu olha a tela do computador enquanto meu assistente saia da sala. - Droga...Ahhh! - Disse eu tentando me concentrar. Enquanto me perdia em tantos números, meu telefone tocou. Parei e sem olhar atende-o. - Si
Katty O final do dia chegou rápido e a unica coisa que pensei foi naqueles olhos... Embora já estivesse muito cansada, ainda tinha que ir para o meu segundo emprego. Durante o dia, trabalho em um restaurante no centro da cidade e a noite em um clube que fica no terraço do predio Walter. De um lado fica uma boate e do outro um restaurante, mas tudo junto, divido apenas por luzes. Estava uniformizada, com uma camiseta branca, uma calça preta, um avental na cintura, sandálias e a bandeja. Já era uma hora da manha e o clube estava lotado de gente. Muitas mulheres bonitas, sexys, bem produzidas. E homens ricos, poderosos e bonitos tentando levar qualquer uma pra cama. Enquanto levava bebidas de um lado para o outro, vi Henrique junto com um homem. Eles estavam encostado na sacada de vidro quando duas mulheres se aproximaram. Ambas estavam com uns vestidos bem provocantes. Mas o que me intrigou, foi que eles pareciam desconfortáveis, com aquelas moças ali dando em cima deles. Tentei
Henrique Depois de conhecer Katty, não parei de pensar nela. Ela parece ser meio maluca. Aqueles olhos cor de mel, lábios carnudos, nariz empinado, cabelos meio ondulados, castanho escuro. Ela tinha a bochecha rosada, e tinha o toque aveludado, por ter mãos ternas. Alta, de um metro e sessenta, magra, esbelta. Talvez isso se explique ao fato dela ter filho....Filha?! Ah, enfim! - O senhor já tomou café hoje? - Perguntou Pedro abrindo a porta com uma bandeja de café.- Não! Eu...estou pensando em algumas coisas...- Como foi o jantar de ontem? Seu primo está bem? - Ele está! Gutto já voltou para a França. Ele quer pedir aquela mulher em casamento. - O senhor precisa deixa-lo ser feliz!- Revirei os olhos com o desconforto da palavra. - Tenho certeza que ele aprovaria suas escolhas. - Está errado! Ela pediu para ficar longe de Elizabeth. Disse que posso encontrar coisa melhor.- Eu apoio essa ideia! - Acho melhor, parar!- Deveria voltar a sair, e encontrar mulheres inteligentes, s