Louise Com o passar dos dias aprendi muitas coisas, mas havia uma coisa me incomodando: Maurício algumas vezes saia no meio da madrugada achando que eu estava dormindo, outras noite não voltava para casa e isso estava me incomodando. Não nos mudamos ainda por falta de tempo. Roberto e Clarice finalmente se acertaram de uma vez e estão juntos pra valer. Desde que casei não vi mais o Parkinson. O procurei em sua casa, nos bares em que ele costumava frequentar e nada. Emma falava com uma certa convicção que eu e Clarice éramos famílias, mas isso não cogita. Não tenho nem mesmo o sobrenome da minha mãe em meus documentos. Após um dia cansativo de trabalho e com Maurício por longe, não me arrisquei em dirigir, meu corpo estava somente o pó. Chamei um táxi, e dentro do carro comecei a conversa com a Clarice por mensagem:— Daria tudo por uma cerveja agora. Estou exausta. E você como se sente? Como está meu neném em seu ventre? — O pigarreio me fez tirar os olhos da tela e olhar para fren
AlíciaUltimamente Norely estava fascinado em Louise. Eu já não sabia mais o que fazer para ajudá-lo. Quase todas as noites ele estava se masturbando olhando as suas fotos e aquilo era preocupante, mas eu tinha medo de tentar intervir naquela cena ridícula e extremamente nojenta. — Boa noite, Viu o Norely hoje? — Perguntei a Juliana que agora era namorada de Norely e não sabia de nada disso. — Ele capturou a Louise e o resto você já sabe… — Suas mãos estavam trêmulas e ela mal estava conseguindo falar. — Tudo bem! Quando isso aconteceu e você sabe onde ele está? — Perguntei tentando manter o clima calmo, mas estava impossível. Mesmo que eu ame Maurício não concordo com o que Norely estava fazendo, porque era eu quem deveria estar fazendo isso! Eu deveria estar matando ela agora. — Ele levou o Edy. Maurício veio aqui e levou seu filho, a babá tentou impedir, mas ele foi mais forte que eu e levou o seu Edy. — Minha mão ficou dolorida depois do tapa que dei em seu rosto.Juliana nun
Maurício — Então, qual a sensação de ter o seu rabo invadindo sem que você pedisse, em? — Norely já não tinha mais forças para nem mesmo falar. Roberto estava sedento de desejo para matá-lo, mas ainda não era o momento. Mesmo que ele pudesse morrer a qualquer momento. Norely merece morrer tendo seus meios fecais invadidos das piores formas possíveis, isso lhe mostrará como minha mulher se sentiu todas as vezes que seu filho abusou dela e como ela também se sentiu quando foi intimidada por ele. — Você terá filhos, Maurício. E o destino dele não vai ser nada bom com um pai desgraçado como você. — Ele tentava, buscava forças de onde já não tinha mais e continuava cuspindo. Quando fui lhe responder, ouvi a voz calma e lenta da minha mulher. — Olá querido, há quanto tempo! — Ela estava vestida com roupas pretas, com um casaco cobrindo seus braços. Em suas mãos ela segurava um marca gado, juntamente a um maçarico. Ela não deveria estar aqui. — Eu te pedi pra ficar em casa. Precisa desc
RobertoLigação Ativa— Por que ainda não voltou? Não estou me sentindo muito bem. — Alícia estava aos meus pés, assim que retornei a salinha, minha mulher ligou.— Daqui a no máximo duas horas eu estarei em casa. Estou resolvendo algumas coisas importantes agora. Está sentindo muita dor? Onde está Maria? — Ela era governanta agora. Sua filha estava trabalhando na empresa com os serviços gerais e estava tudo indo bem. — Está dormindo, ela foi pra casa hoje e não quero incomodá-la. Se não demorar muito vou tomar um banho quente pra ver se melhoro. — Tudo bem, daqui a duas horas estarei aí. Ligação Inativa— Por que fez isso com ela? Lembro que você não era assim, a gente já fomos até amigos um dia. Eu achei que você seria diferente. — Alícia não me olhava e eu não queria relembrar o passado, mas ela não era assim. Agora acabara de ajudar Norely a abusar de Louise, isso eu não aceito também. — Eu precisava de dinheiro e Norely me deu mais que o suficiente pra fazer isso. Na hora eu n
RobertoLigação Ativa— Por que ainda não voltou? Não estou me sentindo muito bem. — Alícia estava aos meus pés, assim que retornei a salinha, minha mulher ligou.— Daqui a no máximo duas horas eu estarei em casa. Estou resolvendo algumas coisas importantes agora. Está sentindo muita dor? Onde está Maria? — Ela era governanta agora. Sua filha estava trabalhando na empresa com os serviços gerais e estava tudo indo bem. — Está dormindo, ela foi pra casa hoje e não quero incomodá-la. Se não demorar muito vou tomar um banho quente pra ver se melhoro. — Tudo bem, daqui a duas horas estarei aí. Ligação Inativa— Por que fez isso com ela? Lembro que você não era assim, a gente já fomos até amigos um dia. Eu achei que você seria diferente. — Alícia não me olhava e eu não queria relembrar o passado, mas ela não era assim. Agora acabara de ajudar Norely a abusar de Louise, isso eu não aceito também. — Eu precisava de dinheiro e Norely me deu mais que o suficiente pra fazer isso. Na hora eu
ParkinsonJá havia se passado quase uma hora desde que eu estava no local onde mandei para Louise, e nenhum sinal dela. — O que você quer com a minha mulher? Arruinar com a vida dela mais uma vez? Uma já não foi o bastante? — A voz de Maurício me dava smero, a gente nunca saberia o que estava a diante daquilo. — Onde ela está? Por que não a trouxe? Eu tenho uma coisa para lhe dizer e não sei se terei outra oportunidade. Ele parecia pensar no que iria dizer, mas nada disse. Saiu me deixando para trás e chamou Louise, ela estava com um semblante gritando e parecia machucada. — O que tem de tão importante assim para me dizer? — Filha… — Me aproximei para lhe abraçar e ela se afastou, indo para trás de Maurício que logo me olhou cheio de ódio, então me afastei. — Me desculpe, é que eu sinto tanto a sua falta! — Anda logo, a gente não tem o tempo inteiro pra ficar ouvindo bêbado. Louise nem deveria estar aqui. — Maurício tinha raiva em seus olhos, ele me odiava, isso é fato. — Eu só
LouiseA cada gole que eu dava nas diferentes bebidas, sentia meu estômago revirar e o vômito querer sair, até que me dei conta que estava exagerando demais e precisava ficar sóbria pela manhã. A última vez que olhei a hora era quase duas da manhã, mas eu não pretendia ir embora agora. — Finalmente eu encontrei você, sabe por quanto tempo a procurei? — Eu não podia acreditar em quem estava à minha frente! Era Klaus, agora em um belo terno, mas com o mesmo cabelo nos ombros. — Ôh, meu Deus! Me desculpe por ter ido embora sem avisar nada. Como está a dona Margot?— Ela faleceu há duas semanas. Mas, ela sabia que estava bem e por isso eu não vim atrás de você. Mas agora, estava indo para casa quando a vi escondida aqui e pensei: por que não ir falar com ela? — Por que ele tinha que ser tão bonito? Era muito parecido com Maurício em certas coisas, mas tão diferentes em algumas. — Eu sinto muito. — Realmente sentia muito, se não fosse por esse homem e por aquela mulher, eu não estaria
Clarice A sensação de que eu iria morrer a qualquer momento ainda estava muito presente. Meu filho estava na incubadora na luz UV. Meu corpo mesmo anestesiado doía. Ainda não havia comido nada, nem mesmo pude beber água, mas agora, estava esperando as enfermeiras para me ajudar a levantar. Se não, meu sangue não circula e pode levar a uma trombose, por causa da anestesia. O barulho da voz de Louise e Roberto estava em alto tom, os dois quando conversavam, pareciam que estavam brigando e Maurício estava sempre na calada. — Onde está meu neném? — Louise veio afobada pra isso, mas se decepcionou quando não o viu ali. — Esqueci que ele é pequenino. Mas, como está se sentindo? — Ela sentou ao meu lado e segurou a minha mão. — Estou realizada, irmã. Eu tenho uma família maravilhosa. Tenho uma irmã forte e que eu tenho muito orgulho desde que a conheci e agora, não sabe o quanto te admiro por toda essa sua força. — Sabia que mesmo sem ter o visto ainda, ele é a coisa mais importante que