Maurício — Então, qual a sensação de ter o seu rabo invadindo sem que você pedisse, em? — Norely já não tinha mais forças para nem mesmo falar. Roberto estava sedento de desejo para matá-lo, mas ainda não era o momento. Mesmo que ele pudesse morrer a qualquer momento. Norely merece morrer tendo seus meios fecais invadidos das piores formas possíveis, isso lhe mostrará como minha mulher se sentiu todas as vezes que seu filho abusou dela e como ela também se sentiu quando foi intimidada por ele. — Você terá filhos, Maurício. E o destino dele não vai ser nada bom com um pai desgraçado como você. — Ele tentava, buscava forças de onde já não tinha mais e continuava cuspindo. Quando fui lhe responder, ouvi a voz calma e lenta da minha mulher. — Olá querido, há quanto tempo! — Ela estava vestida com roupas pretas, com um casaco cobrindo seus braços. Em suas mãos ela segurava um marca gado, juntamente a um maçarico. Ela não deveria estar aqui. — Eu te pedi pra ficar em casa. Precisa desc
RobertoLigação Ativa— Por que ainda não voltou? Não estou me sentindo muito bem. — Alícia estava aos meus pés, assim que retornei a salinha, minha mulher ligou.— Daqui a no máximo duas horas eu estarei em casa. Estou resolvendo algumas coisas importantes agora. Está sentindo muita dor? Onde está Maria? — Ela era governanta agora. Sua filha estava trabalhando na empresa com os serviços gerais e estava tudo indo bem. — Está dormindo, ela foi pra casa hoje e não quero incomodá-la. Se não demorar muito vou tomar um banho quente pra ver se melhoro. — Tudo bem, daqui a duas horas estarei aí. Ligação Inativa— Por que fez isso com ela? Lembro que você não era assim, a gente já fomos até amigos um dia. Eu achei que você seria diferente. — Alícia não me olhava e eu não queria relembrar o passado, mas ela não era assim. Agora acabara de ajudar Norely a abusar de Louise, isso eu não aceito também. — Eu precisava de dinheiro e Norely me deu mais que o suficiente pra fazer isso. Na hora eu n
RobertoLigação Ativa— Por que ainda não voltou? Não estou me sentindo muito bem. — Alícia estava aos meus pés, assim que retornei a salinha, minha mulher ligou.— Daqui a no máximo duas horas eu estarei em casa. Estou resolvendo algumas coisas importantes agora. Está sentindo muita dor? Onde está Maria? — Ela era governanta agora. Sua filha estava trabalhando na empresa com os serviços gerais e estava tudo indo bem. — Está dormindo, ela foi pra casa hoje e não quero incomodá-la. Se não demorar muito vou tomar um banho quente pra ver se melhoro. — Tudo bem, daqui a duas horas estarei aí. Ligação Inativa— Por que fez isso com ela? Lembro que você não era assim, a gente já fomos até amigos um dia. Eu achei que você seria diferente. — Alícia não me olhava e eu não queria relembrar o passado, mas ela não era assim. Agora acabara de ajudar Norely a abusar de Louise, isso eu não aceito também. — Eu precisava de dinheiro e Norely me deu mais que o suficiente pra fazer isso. Na hora eu
ParkinsonJá havia se passado quase uma hora desde que eu estava no local onde mandei para Louise, e nenhum sinal dela. — O que você quer com a minha mulher? Arruinar com a vida dela mais uma vez? Uma já não foi o bastante? — A voz de Maurício me dava smero, a gente nunca saberia o que estava a diante daquilo. — Onde ela está? Por que não a trouxe? Eu tenho uma coisa para lhe dizer e não sei se terei outra oportunidade. Ele parecia pensar no que iria dizer, mas nada disse. Saiu me deixando para trás e chamou Louise, ela estava com um semblante gritando e parecia machucada. — O que tem de tão importante assim para me dizer? — Filha… — Me aproximei para lhe abraçar e ela se afastou, indo para trás de Maurício que logo me olhou cheio de ódio, então me afastei. — Me desculpe, é que eu sinto tanto a sua falta! — Anda logo, a gente não tem o tempo inteiro pra ficar ouvindo bêbado. Louise nem deveria estar aqui. — Maurício tinha raiva em seus olhos, ele me odiava, isso é fato. — Eu só
LouiseA cada gole que eu dava nas diferentes bebidas, sentia meu estômago revirar e o vômito querer sair, até que me dei conta que estava exagerando demais e precisava ficar sóbria pela manhã. A última vez que olhei a hora era quase duas da manhã, mas eu não pretendia ir embora agora. — Finalmente eu encontrei você, sabe por quanto tempo a procurei? — Eu não podia acreditar em quem estava à minha frente! Era Klaus, agora em um belo terno, mas com o mesmo cabelo nos ombros. — Ôh, meu Deus! Me desculpe por ter ido embora sem avisar nada. Como está a dona Margot?— Ela faleceu há duas semanas. Mas, ela sabia que estava bem e por isso eu não vim atrás de você. Mas agora, estava indo para casa quando a vi escondida aqui e pensei: por que não ir falar com ela? — Por que ele tinha que ser tão bonito? Era muito parecido com Maurício em certas coisas, mas tão diferentes em algumas. — Eu sinto muito. — Realmente sentia muito, se não fosse por esse homem e por aquela mulher, eu não estaria
Clarice A sensação de que eu iria morrer a qualquer momento ainda estava muito presente. Meu filho estava na incubadora na luz UV. Meu corpo mesmo anestesiado doía. Ainda não havia comido nada, nem mesmo pude beber água, mas agora, estava esperando as enfermeiras para me ajudar a levantar. Se não, meu sangue não circula e pode levar a uma trombose, por causa da anestesia. O barulho da voz de Louise e Roberto estava em alto tom, os dois quando conversavam, pareciam que estavam brigando e Maurício estava sempre na calada. — Onde está meu neném? — Louise veio afobada pra isso, mas se decepcionou quando não o viu ali. — Esqueci que ele é pequenino. Mas, como está se sentindo? — Ela sentou ao meu lado e segurou a minha mão. — Estou realizada, irmã. Eu tenho uma família maravilhosa. Tenho uma irmã forte e que eu tenho muito orgulho desde que a conheci e agora, não sabe o quanto te admiro por toda essa sua força. — Sabia que mesmo sem ter o visto ainda, ele é a coisa mais importante que
Um ano depois…Louise Os preparativos para o aniversário de Brian estavam a todo vapor. Clarice estava mais que feliz, assim como Roberto e todos nós. O horário marcado nos convites eram as 18hrs, mas Edgar e sua querida filha chegaram antes da hora, eu não iria negar abrigo a ela que me apadrinhou, seria muito egoísmo. Ele me ensinou demais, mas eu não a suportava. No passado, Edgar forçava a barra para que Maurício e sua filha, Julie, ficassem juntos. E, onde Maurício estiver, ela não vai se importar forçar para ficar perto dele e eu saquei isso a muito tempo. — Sabe qual é a minha vontade? — Clarice sorria de forma maldosa enquanto olhava para Julie. — Ensinar a essa vadia que não se deve ficar olhando demais para os homens dos outros. — Você não faz ideia do quanto nós duas pensamos iguais. — Sorri pra ela que também fazia o mesmo. Maurício veio se aproximando de nós duas com uma caixinha em mãos, entregando a mesma a Clarice. Passando seu braços em volta da minha cintura e bei
MaurícioTodos estavam cantando parabéns para Brian quando vi alguém passando pelo jardim, o culto foi pouco, mas eu sei que não foi de nenhum fantasma. Sair sem que ninguém notasse e fui até o jardim, enquanto todos estavam empolgados demais com o que acontecia lá dentro. — Eu não quero atrapalhar, por favor. Eu preciso conversar com você, me ouça apenas alguns segundos e depois você faz o que quiser com a gente. — Willy tinha ao seu lado Edy, filho de Alicia e James. O moleque estava todo machucado e Willy quase irreconhecível. Ele nunca fez mal a ninguém, sempre foi contra as atrocidades de Alícia e só estava com ela porque… porque ele era a única pessoa a quem ela podia recorrer, sua família era um bando de drogados e ela escolheu seu destino. — Alícia se suicidou, faz três meses desde que isso aconteceu e eu já não sei mais o que fazer. — Em seus olhos havia desespero, sei o quanto Louise não vai gostar disso, mas não posso deixar isso assim. — Tá legal, do que você precisa?