FELIPE Chegou o grande dia. Eu olho para minha futura esposa ao meu lado na cama dormindo, e penso o quanto tenho sorte por tê-la encontrado.Tomo um banho, me visto, vou até a cama, dou um beijo nela bem sutil, pois não quero acorda-la, e vou encontrar com os meus padrinhos, o Thomas e meu pai, em uma barbearia especializada em cuidados para o noivo.Chegando lá começamos a nos preparar. Além de cuidados com o cabelo, barba, massagens, depilação, nós tomamos alguns drinks. Nada que ultrapassasse o permitido, foi apenas para relaxar. Também jogamos sinuca, e fizemos uma sessão de fotos. Tipo um making off do dia do noivo.Entre drinks, petiscos, sinuca e um bom papo, consegui ficar mais relaxado, já que tinha acordado bem nervoso.LUIZAAcordei e meu amor já não estava mais em casa. Nossa, o quanto eu dormi? Estava muito cansada, e acabei dormindo como uma pedra.Levantei, tomei um banho, e tomei um café da manhã com a Claudinha, a Elaine e a Shophia. E em seguida fomos para o meu d
FELIPECheguei na igreja bem nervoso e emocionado. Parece que nesse momento a minha ficha caiu, e logo eu estaria casando com a mulher da minha vida.Minha mãe veio até o carro, e vi que ela estava em lagrimas. Sai do carro e ela me abraçou dizendo que era um sonho estar presente em um momento importante como este na minha vida.— Eu também estou vivendo um sonho, de poder entrar ao seu lado no altar mãe. Estou muito feliz que tenha voltado para minha vida, e muito feliz por ter irmãos, e fazer parte da vida deles, mesmo que a distância — falei retribuindo o seu abraço.Em seguida meu pai veio em minha direção e falou:— Estou muito feliz por você meu filho. E estou mais feliz ainda, de saber que daqui a pouco você irá subir ao altar ao lado da sua mãe — falou me abraçando.— Acabei de falar isso para ela — falei olhando para a minha mãe.Estavamos nos três aguardando, quando a cerimonialista me chamou informando que iria dar início a cerimônia. Então me dirigi a entrada da igreja com
LUIZAEu entrei no colo do Felipe na suíte presidencial do hotel, onde ele escolheu que seria nossa lua de mel. O lugar era lindo, tinha uma sala enorme, com uma bela vista de São Paulo, uma varanda que tomava toda a lateral do lugar. Além de uma enorme sala de jantar, e um quarto muito luxuosa.— Meu marido! Meu marido! Meu marido! Vou repetir bem muito, até conseguir acreditar que é real — falei colocando as mãos em seu rosto e o beijando.— É real minha esposa linda! Agora somos oficialmente marido e mulher — falou me beijando enquanto passava uma das mãos por volta da minha cintura, e a outra ele passava por baixo dos meu cabelos, enquanto segurava minha nuca.Nos soltamos depois de um beijo urgente, e ele foi em direção ao balde onde estava o champanhe.Abriu a garrafa, que fez um grande estouro, colocou o líquido que borbulhava nas taças, e veio em minha direção. Ele me entregou uma das taças, e propôs um brinde.— Ao nosso amor — falou erguendo a sua taça.— Ao nosso amor.Ti
FELIPEAcordei e já eram quase 11 horas da manhã. Pedi que trouxessem o nosso café da manhã, e fui tomar um banho. Sai do banho, e a Luiza ainda dormia profundamente. Antes de dormir ela estava exausta, chegamos ao nosso limite fazendo amor. O serviço de quarto chegou com um carrinho cheguei de coisas deliciosas, então chamei minha esposa linda para tomar nosso café da manhã.— Oi minha esposa, vamos acordar? — falei beijando suas costas que estavam descobertas.— Bom dia meu marido — falou sonolenta, mas dando um sorriso.— Gostaria de tomar um café da manhã com a minha mulher — falei agora beijando o seu pescoço.A Luiza se espreguiçou e pediu para tomar um banho rápido.Fiquei aguardando, pois sei que se eu fosse para lá, não tomariamos nosso café da manhã tão cedo, e precisamos ir na cobertura buscar nossas malas, que temos que chegar as 14 horas no aeroporto.Ela saiu do banho, apenas de roupão, e sentamos na mesa para tomar nosso café.O café da manhã estava delicioso, e com
FELIPE Fazia um mês que tínhamos voltado de lua de mel, e nossa rotina havia voltado ao normal. Todas as manhãs eu e a Luiza acordavamos, tomávamos café da manhã juntos, desciamos o elevador, e cada um ia para o seu carro, e saímos para os nossos compromissos. Eu para o meu trabalho, e ela para sua faculdade.Eu estava na empresa próximo das 17 horas, quando recebi uma ligação de um número desconhecido.LIGAÇÃO ON— Alô.— Fala playboy — a pessoa falou e eu já sabia de quem se tratava.— Lobo? — perguntei para ter certeza.— É isso aí playboy — disse ele. — Eu tou ligando por que tô precisando de um favorzinho teu, tá ligado? — falou enquanto eu escutava barulho de tiros.— Pode falar — disse curioso.— Então cara, meu morro tá sendo invadido, eu já perdi alguns vapor, e alguns soldados. Eu preciso proteger minha família, tá ligado? Eu queria que tu levasse minha mulher, minha mãe, meu filho de 8 meses, e a mulher e os dois filhos do meu sub no teu avião para Caraíva na Bahia. Eu já
LUIZA O Filipe chegou do trabalho visivelmente preocupado com alguma coisa, então perguntei:— Amor aconteceu alguma coisa?— Não! Nada demais! — falou desconversando.Ele foi tomar um banho, e quando saiu, nós jantamos juntos, mas ele estava calado e distraído, e eu sabia que havia algo. Eu cheguei a falar com ele, e ele estava tão distante, que não me escutou.Ele foi para o escritório, ficou um tempo por lá e eu pude ter certeza de algo incomodava ele, pois ele só vai ao escritório à noite quando tem algo pendente do trabalho para resolver, ou quando está estressado ou apreensivo com algo. Ele saiu do escritório, eu estava na sala assistindo TV, e ele me chamou para que nós pudéssemos assistir lá no quarto. Eu cochilei enquanto assistia, mas acordei quando escutei o telefone dele tocando, e vi quando ele saiu para atender.Ele voltou, deitou do meu lado, e então eu acabei perguntando:— Tu não vai mesmo me contar o que está acontecendo? — perguntei seria.— Não é nada Luiza! —
LUIZANós estávamos aliviados por tudo ter dado certo no final das contas. O Felipe fez o que tinha que ser feito, ele tinha uma dívida de gratidão, e tinha que pagar, mas eu não me perdoaria nunca se algo tivesse acontecido, e ele acabasse sendo preso por conta dessa carona.Os dias foram passando, e nossa rotina voltando ao normal. Quer dizer, eu não diria normal, já que os preparativos do casamento da Manu e do Rafa estavam a todo vapor.No final de semana eles brigaram para decidir de qual dos dois seríamos os padrinhos. Com o Felipe também não foi fácil fazer ele liberar os dois para serem meus padrinhos, mas eu usei o argumento de que já tinha perdido a Celia e o Luiz como padrinhos, a Claudinha já era madrinha dele, e que eu precisava muito ter Rafa e Manu como meus padrinho. Conversei depois de termos feito amor, e acho que isso influenciou positivamente ha ha ha. Eu sugeri isso para a Manu, que disse que eu era "uma gênia'. Vamos vê no que vai dar.FELIPE Eu e o Rafa saím
LUIZANos dias que o Rafa se manteve no hospital, todos nós nos revezamos para acompanhar ele. Como nós já previamos, a Manu não abriu mão de ficar com ele o máximo de tempo que ela pôde, e dormia com ele todas as noites no hospital. Enquanto nós, e quando eu digo nós eu me refiro a mim, ao Felipe, a Mari e ao Davi, nos revezamos para fazer companhia a eles, ou para render ela, para que ela pudesse resolver alguma coisa, tomar um banho, ou algo do tipo. Os pais do Rafa também iam todos os dias para o hospital.Depois de alguns dias o Rafa teve alta, mas sabia que teria que fazer todos os tratamentos, e principalmente a fisioterapia da forma correta, para voltar a andar o mais rápido possível..Foi uma recuperação bem complicada. Tinham dias que o Rafa estava super bem e otimista com o tratamento, e com a possibilidade de voltar a andar o mais rápido possível, e em outros dias ele ficava cabisbaixo, quieto, chorando, achando que não voltaria mais a andar.O Rafa teve que fazer tratamen