FELIPETinha um outro assunto que eu já queria falar com a Luiza a algum tempo, e aproveitando a deixa do assunto anterior, eu falei:— Amor, por falar em se deixar abalar, eu queria te propôr uma coisa.— O que?— Eu faço terapia desde que era criança, e isso me ajudou muito a lidar com o fato da minha mãe ter ido embora.Ela ficou me observando e eu continuei:— Quando a Gabriela saiu da cobertura do Morumbi, eu acredito que você teve uma crise de ansiedade. No dia que eu fui te buscar para você sair da boate, um dos seguranças, acho que era Maguila o nome dele, me disse que você havia tido algumas crises de ansiedade enquanto estava lá.— Tive.— Então... Eu pensei da gente procurar um psicólogo para você. Quanto tempo faz que você tem as crises?— Quando eu era criança, depois de um dos episódios de agressão que a minha mãe sofreu, eu comecei a sentir essas coisas. Eu me trancava por um tempo no banheiro até passar. Só que depois de alguns meses, uma orientadoras da escola notou, e
FELIPEDepois de todos apresentados, a Manu e o Rafa puxaram assunto com a Luiza como havíamos combinado, enquanto eu falei em um canto com a Mariana e com a Célia.— Eu Preciso combinar uma coisa com vocês.— Pode falar — disse Mariana.— Hoje eu quero pedir a mão da Luiza em casamento.Elas me olharam com espanto.— Ela deve ter falado para vocês que temos uma casa em Angra dos Reis.— Falou sim — disse Mariana.— Tem algumas pessoas lá providenciando tudo para o jantar de noivado — falei vendo um sorriso no rosto das duas. — A Luiza vai pirar — disse Mariana sorrindo.Eu também sorri e conclui: — O plano é o seguinte: Eu, a Manu e o Rafa vamos sugerir... — falo fazendo sinal de aspas —, que devemos ir para lá, para apresentar Angra a vocês. Ela me contou que vocês duas sonhavam em conhecer Angra juntas, e eu falei que assim que vocês viessem para cá, a gente levaria vocês lá.— Bah, ela vai ficar muito feliz — falou Mariana— Vai mesmo — falou Célia confirmando emocionada.— Sem f
LUIZAQuando vi o que tinha dentro da caixa logo comentei:— Amor, isso é coisa da Manuela não é?— Não amor! Quer dizer, mais ou menos... Eu queria te dar um vestido de presente, e pedi a sugestão dela, que lembrou que você havia gostado desse, mas que não quis por ser muito mão de vaca — falou sorrindo.— Não é questão de ser mão de vaca — falei me defendendo. — Pagar R$ 3,000,00 em um vestido? Ainda não estou tacando pedra.— Amor, a Manuela me falou que no shopping você sempre ia nas opções mais baratas, e eu acho fofinho você ser assim, sério mesmo — falou rindo novamente e completou: —Mas primeiramente, nós não temos problemas com dinheiro, graças a Deus temos bastante. Segundo, as coisas não são mais caras só por ser de marca ou algo do tipo, ás vezes o caimento é melhor, às vezes é porque a peça é exclusiva, às vezes porque o tecido é melhor. Então não tem nenhum problema em você comprar um vestido nesse valor. Eu quero que você independente se é o mais em conta ou mais caro,
FELIPETudo certo para o nosso noivado, e enquanto a Luiza se arrumava, eu fui dá uma última conferida em tudo. Falando na Luiza, quando voltei ao quarto eu fiquei paralisado, o meu amor está absurdamente linda.A chamei para que pudéssemos descer, mas antes peguei na mão dela para que pudéssemos descer de mãos dadas.Quando chegamos no topo da escada, todos viraram para olhar em nossa direção, então a Luiza perguntou.— Por que todos estão nos olhando?— Deve ser porque você está muito linda — falei a guiando para descer as escadas.— O que a Claudinha faz aqui? — perguntou desconfiada.Dessa vez nem respondi nada, só sorri para ela.Quando chegamos na ponta da escada, peguei a caixinha com o anel dela no meu bolso, e comecei meu discurso:— Eu gostaria de agradecer a todos pela presença. Saibam que, se estão aqui é porque são muito importantes para nós.— Uhuuuu — gritou.o Rafa.Me virei para a Luiza, e comecei a falar:— Amor, nos conhecemos a menos de dois meses, e já vivemos tant
FELIPENo nosso jantar de noivado saiu tudo como planejado, a Luiza não desconfiou de nada, o que fez tudo ficar ainda mais emocionante. Depois do jantar ficamos todos reunidos na área externa. Eu havia providenciado alguns comes e bebes, então continuamos comemorando.A Clau e a Marisa acabaram indo dormir mais cedo.— Pessoal, eu vou me deitar. Boa noite para vocês! — disse Clau nos abraçando e indo em direção a parte interna da casa.— Eu também vou indo, amanhã levando cedo — disse Marisa em seguida. — Só vocês que são jovens para aguentar ficar até mais tarde.Nós, os demais, ficamos lá por um bom tempo ainda. Aquele dia foi tão especial, que a gente não queria que ele acabasse.A Célia contou várias histórias de quando a Luiza e a Mariana eram crianças. A Mariana contou muitas coisas engraçadas da época da escola. Ela e a Luiza estudaram juntas a vida inteira. E a Manu contou várias história de quando éramos adolescentes. Depois de um tempo decidimos ir dormir, pois havia
FELIPEChegamos no iate, eu, a Luiza, a Manu, o Rafa, a Mariana, a Célia e a Cláudia. A Luiza tentou de todas as formas trazer a Marisa, mas ela falou que não se sente bem com o balanço do mar.Fomos recepcionados pelo comandante do Iate, e ele deu partida em direção a alto mar.Todos decidimos ficar no champanhe mais uma vez.Estava sendo preparado um almoço para nós, mas antes disso, resolvemos parar e nadar um pouco.A Célia e a Clau resolveram ficar no iate, por não saberem nadar, enquanto todos os outros caíram na água.Não fiquei o tempo inteiro grudado na Luiza, pois queria dar espaço para que ela e a amiga pudessem ficar mais à vontade. Acredito que o Rafa e a Manu pensaram o mesmo, pois ficamos mais em grupo do que em casal.Ficamos um tempo na água, e depois resolvemos subir de volta para o iate. Cada um pegou sua taça de champanhe, e sentamos para conversar, quando a Mariana perguntou:— Para quando será o casamento?— Bah, foi tudo tão de repente, que ainda não paramos par
LUIZAConhecemos o Davi, o primo do Felipe, e pelo que eu conheço da Mari, ela gostou do que viu.Ele é muito bonito, é branco, mas a pele é meio bronzeada, alto e bem forte, os lábios bem carnudos e uns cílios de dá inveja em qualquer mulher, a sobrancelha também é mais grossa, e os cabelos castanhos.Minha amiga também é uma gata, o cabelo dela bate no meio das costas, é castanho e liso com algumas ondulações, ela é branquinha, altura mediana, os olhos cor de mel, e tem um sorriso lindo.Sentamos em uma mesa redonda, e o Davi logo deu um jeito dos dois sentarem próximos um do outro. A Mari ficou entre eu e ele, o Felipe entre eu e a Manu, a Manu entre o Felipe e o Rafa, e o Rafa entre a Manu e o Davi.Enquanto tomávamos o sorvete, ficamos conversando.— Você está morando onde primo? — o Felipe perguntou ao Davi.— Em uma cobertura bem próximo à sua do Morumbi — respondeu ele — Eu fui lá te procurar, mas o porteiro falou que você não morava mais lá, e que raramente aparecia.— Por q
FELIPEEstávamos na área da piscina conversando, quando a Luiza me chamou no canto e falou:— Amor, o que você acha do Davi? — falou esperando que eu desse um relatório, para que ela pudesse passar para a amiga ha ha ha.— Amor, o Davi passou muito tempo fora, e estamos há muito tempo sem contato, mas na adolescência e início da fase adulta quando andavamos juntos, ele era um cara bem tranquilo. Teve namorada na escola, na faculdade, mas tudo muito normal para a idade. Na última vez que ele veio para o Brasil, que eu e o Rafael o encontramos, ele estava namorando com uma australiana, e ficou bem de boa. Ela estava do outro lado do mundo, e se ele quisesse fazer algo errado, ela nunca saberia, mas ainda assim, ele não cedeu as investidas das garotas que estavam na balada.— As gurias dão muito em cima dele?— Dão né amor, essa coisa de ser bonito é de família — falei com um sorriso sarcástico. — Agora falando sério, eu lembro em uma balada que algumas garotas se aproximaram e tentaram