Ela agradeceu timidamente pela defesa, mas, antes que pudesse se justificar mais, Gael se aproximou, sua presença tornando o ar mais pesado.--- Eu só fiz isso porque odeio injustiça, Cecília. Não porque me importo com você — disse ele, com um olhar firme, como se quisesse convencer a si mesmo. ___Mas, se você realmente quer me agradecer, vá ao meu quarto esta noite...Aliás você não está cumprindo com nosso trato e eu estou cansado de me aliviar sozinho pensando em você ou tomando banhos gelados para apagar meu fogo.Cecília o olhou surpresa, sua respiração falhando por um segundo. Ela já havia recusado várias vezes suas investidas desde que chegaram à mansão dos avós.---- Eu... eu não me sinto bem fazendo isso aqui, Gael. Essa casa tem empregados por todos os lados. E se sua avó descobrir?Ele riu, uma risada amarga, e cruzou os braços:---- Eu não dou a mínima para isso ou para os empregados. Você me deve isso. Não esqueça do nosso trato.Cecília sentiu o peso daquelas palavras, e
Cecília se deliciava com a resposta de Gael a sua carícia ousada, movendo-se com uma mistura de ansiedade e provocação, enquanto ele gemia roucamente, segurando seu cabelo com força. Cada movimento lento e deliberado a fazia sentir o poder que exercia sobre ele, e o prazer que ele sentia era palpável. Gael fechou os olhos, os músculos tensos, e gemeu alto, o corpo dele estremecendo sob as carícias de sua língua habilidosa. Ele sabia que estava à beira de perder o controle.___Cecília... se continuar assim, vou gozar na sua boca — ele avisou, a voz entrecortada, segurando os lençóis com força para conter o clímax.Mas ela não parou. Pelo contrário, aumentou o ritmo, provocando-o ainda mais, sentindo o gosto dele na boca, o calor do corpo dele se intensificando. Gael, no entanto, com um esforço sobre-humano, puxou-a de volta, erguendo-a com um movimento ágil e a posicionou de frente para ele. Sem cerimônias, tomou seus lábios com ferocidade, suas mãos explorando o corpo nu de Cecília,
A lembrança da noite passada a fazia corar. Cada vez que pensava em como havia se entregado a ele, como seu corpo respondia ao dele, um calor lhe subia pelas bochechas. Mas também havia algo mais ali, algo que ela não conseguia ignorar. O atraso no seu ciclo não era algo que poderia varrer para debaixo do tapete por muito mais tempoCecília mordeu o lábio, hesitante. E se... estivesse grávida? Aquela possibilidade a aterrorizava e, ao mesmo tempo, despertava algo dentro dela. Ter um filho de Gael era uma ideia que, por mais arriscada e impossível que parecesse, mexia com seus sentimentos de uma forma que ela não sabia explicar.___ Não, não pode ser — murmurou para si mesma, tentando afastar o medo crescente.Sabia que, se fosse verdade, a tempestade que viria seria devastadora. Gael jamais aceitaria uma gravidez assim, especialmente nas circunstâncias em que estavam. E sua avó... aquela mulher fria e calculista faria qualquer coisa para evitar um escândalo, e Cecília sabia que seu
Por mais que ela tentasse se controlar, a ansiedade a corroía por dentro, e o medo de que Gael lhe mandasse abortar o bebê era muito grande, mesmo sabendo que ela nunca faria isso. Mas ela não o conhecia de verdade, porque Gael era uma incógnita para ela, e seu medo era que ele usasse seu poder e dinheiro para obrigá-la a fazer essa monstruosidade. Agora, tomada pelo medo de que Gael, e principalmente sua avó, pudesse fazer algo contra seu bebê, ela tomou uma decisão: iria embora daquela casa antes que descobrissem sua gravidez. Levantando-se da cama com determinação renovada, começou a juntar suas coisas, pronta para sair daquela casa antes que fosse tarde demais. O telefone tocou de forma insistente, quebrando o silêncio sufocante que preenchia o quarto de Cecília. Seu coração, já apertado pelo turbilhão de emoções após a descoberta da gravidez, acelerou ainda mais. Ao ver o nome de sua avó no visor, uma pontada de preocupação a atingiu. Sua avó raramente ligava àquela hora, a
Cecília respirou fundo, tentando controlar o turbilhão de emoções que a dominava. Ela sabia que precisava agir com cautela. Não podia mais sair daquela casa. O plano de fugir para Morro que havia elaborado em um momento de pânico ao descobrir a gravidez, agora parecia impossível. Fugir para o Morro seria suicídio. Tiago a controlaria, a dominaria, a manteria como sua prisioneira e se descobrir sua gravidez com certeza iria exigir que abortasse o bebê ,uma atitude que ela temia vir de Gael mas que ela tinha certeza que viria de e Tiago. Ela sabia que não estava segura. Mesmo naquela casa, precisava ser cuidadosa. Precisava esconder a gravidez o máximo possível, até encontrar um lugar seguro onde pudesse se refugiar e tirar seus avós do Morro também. Eles não poderiam ficar nas mãos de Tiago, especialmente agora que ele se mostrara capaz de qualquer coisa. Cecília sentou-se na beira da cama, abraçando o próprio corpo, tentando pensar em uma saída. Seu coração batia a
Ao sair, o cheiro forte do antisséptico começou a afetá-la. Seu estômago revirou e, antes que pudesse se controlar, uma onda de náusea a dominou. Sentiu-se tonta e mal conseguiu caminhar até o banheiro mais próximo. Lá, ajoelhou-se rapidamente, levando a mão à boca e vomitando novamente mesmo sem ainda ter ingerido alimento algum Enquanto lavava o rosto e tentava se acalmar, ouviu passos leves atrás de si. Cecília mal havia conseguido se recompor do mal-estar quando, ao sair do banheiro, deu de cara com Mayra, que a observava com uma expressão amarga, carregada de rancor. A mulher parecia estar esperando por aquele momento, e o olhar de ódio que lançou em direção a Cecília deixava claro que ela já tinha suas próprias conclusões formadas. Cecília sentiu um arrepio percorrer sua espinha. — Então eu estava certa— Mayra começou, cruzando os braços. — Eu estava suspeitando, mas agora tenho certeza. Você está grávida. Acha que não notei as mudanças no seu corpo desde que veio pa
Assim que Mayra saiu, Cecília sentiu suas forças se esvaírem. As mãos tremiam, e seu coração estava disparado. Ela sabia que precisava proteger seu bebê a qualquer custo, mas agora, mais do que nunca, tinha que encontrar uma saída segura, tanto para ela quanto para a criança que carregava. Enquanto andava pela mansão, seu pensamento voltava, incansavelmente, à mesma questão: deveria contar para Gael sobre a gravidez? Cecília sabia que, mais cedo ou mais tarde, ele descobriria. Mas a dúvida que corroía seu peito era o que ele faria com essa informação. E se ele rejeitasse a criança? E se exigisse que ela abortasse? Ela sentiu um arrepio na espinha só de imaginar essa possibilidade, mas logo firmou o pensamento. Não. Não importava o que Gael dissesse, ela não abortaria. E se ele não aceitasse o filho, se tentasse forçá-la a algo que não queria, Cecília sabia que era melhor que ele ficasse longe. Ela enfrentaria tudo, inclusive o perigo de voltar para a comunidade e encarar Tiago, pa
Cecília chegou à mansão ainda com o rosto marcado pelas lágrimas que havia chorado durante o caminho de volta. Seu coração estava despedaçado, e a sensação de humilhação era insuportável. Mal entrou em seu quarto, foi direto ao armário, suas mãos trêmulas arrancando as roupas de dentro sem pensar. Precisava sair dali. Agora. Voltaria para o Morro, mesmo que fosse perigoso. Não podia mais suportar estar sob o mesmo teto que Gael, não depois de tudo o que ouvira. Enquanto jogava suas roupas na mala, a mente fervilhava com as palavras de Gael. "É só sexo. Ela me paga indo para cama comigo " Aquilo martelava em sua cabeça como um eco doloroso e insuportável. Para Gael ela não passava de uma prostituta e era o que o avô dele deve está pensando dela agora . Ela não ia para cama com ele por causa do acordo embora isso foi o combinado entre eles ,ela ia para cama com ele porque o ama e o deseja pena que ele não se deu conta disso,ou preferia ignorar . Sentia uma mistura de raiva, tristez