POV: PATRICKPassamos pelos grandes portões rangentes e estacionei o carro no ponto mais alto que consegui, próximo à colina. Descemos do carro, e Lis olhava ao redor, nervosa. Quando me encarou em choque, eu soube que chegara o momento.— O que viemos fazer no cemitério? — Ela perguntava, confusa.— Eu disse que te mostraria minhas feridas e a minha maior dor. — Abaixei a cabeça, sentindo o peito apertado, quando suas mãos quentes tocaram as minhas.— Você não precisa fazer isso, se não estiver preparado. — Elisabeth olhava-me com cumplicidade. Sorri levemente, mais certo sobre minhas escolhas.— Eu quero. — Entrelacei nossas mãos e a guiei até a lápide no topo, onde parei, sentindo meu estômago se revirar. Meu coração doía com tanta intensidade.— Patrick? — Lis estava atenta a mim.— Lis... Conheça Gabriel Forbs Morgan, meu filho. — Disse em meio às lágrimas, caindo de joelhos em frente à lápide e acariciando a foto do meu pequeno.Senti pingos de lágrimas sobre meus ombros e olhei
POV: ELISABETHAfaguei os cabelos de Patrick enquanto absorvia toda aquela história. Como alguém poderia desejar tamanho mal ao próprio filho? Qual seria o nível dos problemas mentais de Heloise?Lágrimas escorriam pelo meu rosto, tomada pela dor do homem que sorria tanto, sem deixar transparecer todo o sofrimento que vivia. Suspirei, olhando novamente para a foto de Biel e depois para o céu estrelado.— Patrick? — Chamei em um sussurro, ainda encarando a imensidão azul. — Quando estava com o meu ex, cheguei a engravidar. Subi as escadas correndo para contar a ele, na esperança de que ficasse feliz e parasse de me ferir... Foi um fio de esperança, sabe?Erguendo a cabeça, ele secou os olhos e me encarou com intensidade.— O que houve? — Perguntou Morgan, com a voz vacilante.— Não saiu como esperado. Ele achou que a criança tomaria meu tempo, meu amor... Foi então que me empurrou da escada. Lembro de acordar horas depois, sobre uma poça de sangue, com muitas dores na barriga e o desgr
POV: PATRICKCom as mãos nos bolsos, vi Elisabeth sair correndo como uma criança. Balancei a cabeça sorrindo, como ela conseguia trazer tanta leveza para este coração sofrido?Apesar da sutil fraqueza, corri atrás dela escadas acima e a enrosquei em sua cintura, jogando-nos sobre a cama.— Te peguei! — Sorri, fazendo cócegas nela, que gargalhava.— Para, para... — Gargalhava Lis.— Diga sim que parou. — Provoquei.— Não.... Não vale, para... Estou sem ar já. — Ela dizia, chorando de rir. — Não vale, assim não vale.— Diga então que sou o melhor chefe. — Continuei fazendo cócegas nela.— Não posso mentir. — Ela brincou, rindo e se contorcendo.— A é? — Fiz mais cócegas.— Ta bem, você é o melhor chefe do mundo. — Lis ria ofegante, com o rosto completamente vermelho.— Agora diga que sou o melhor amante e professor que você já teve. — Fiz cócegas em suas costelas, prendendo suas pernas com as minhas. — Diga!— Você é trapaceiro... — Gargalhando, Lis suspirava, tentando recuperar o fôleg
— Não é aí que eu quero que você seja guloso. — Mordendo os lábios sutilmente ruborizada, ela ficou em pé em minha frente, apoiando o pé na cabeceira da cama, me dando uma bela visão do seu paraíso.— Elisabeth, deixe-me sentir seu sabor. — Sussurrei, olhando-a de baixo, tão excitado quanto ela estava.Inclinando o quadril para frente, beijei seu ponto sensível, descendo com a língua pela lateral, explorando seus lábios até percorrer a ponta em sua entrada. Lis estremeceu, arfando, tomada pelo desejo. Mergulhei dentro dela, sugando com avidez, gemidos ecoavam pelo quarto. Elisabeth esfregava em minha boca sua intimidade, rebolando sobre minha língua.— Patrick... — Ela gemia entregue ao momento, quando encostei em seu ponto mais sensível, puxando-o todo para mim. — Isso...Suas paredes internas se contraíam sobre minha língua, apertando cada vez mais. Senti minha ereção desperta de novo, completamente perdido em luxúria, em seus gemidos e seu calor. Aumentei a pressão das sugadas, Lis
POV: ELISABETH O celular de Patrick não parava de tocar, minha cabeça pesava a cada ecoada de toque, resmunguei tirando as pernas de cima dele e o chutando para acordar. — Patrick... seu celular... — Resmunguei virando para o outro lado recebendo o seu abraço em conchinha, sendo novamente presa por suas pernas entrelaçadas as minhas. — Deixa tocar, não quero resolver nada hoje. — Disse ele sonolento. — Para de ser manhoso, pode ser importante sobre a editora... — Acariciei seus braços fortes aconchegando mais em seu abraço seguro e caloroso. — Fazendo isto você não me convence a levantar e atender. — Riu Morgan divertido. — Pode ser os abutres do jornal querendo uma declaração. — Mais um motivo para levantar-se, não deixaremos Heloise acabar com o presente do Biel. — Mantive o tom sério. — Vamos fazer por ele! — Você sabe como convence um homem a se levantar. — Afundando o nariz em meu pescoço, Patrick depositou um beijo em minha nua arrepiando-me. — A Lis, não reaja assim ou vo
POV: PATRICKAguardei minha provocadora e sensual aprendiz entrar no banheiro antes de abrir a porta, encontrando Greg impaciente, com um enorme alarde em seu semblante.— Fala logo, o que mais aconteceu no meu pequeno inferno? — Apesar da tensão de meu amigo, eu sorria divertido.— Está de bom humor? Que bom. — Ele revirou os olhos. — Fico feliz que tenha relaxado, mas agora precisa centrar a sua cabeça. Heloise quer fazer outro pronunciamento atacando diretamente Elisabeth!— Heloise não ousaria! — Cerrei os punhos irritado, olhando para o banheiro. — Me diga que ela não tem provas ou algo para usar contra Lis.— Infelizmente, tem sim. Aparentemente, Heloise conseguiu relatórios dos abusos físicos que a Sra. Elisabeth sofria. — Greg estava com o cenho franzido, suspirando pesadamente. — Seria mais fácil matá-la de uma vez e jogar em qualquer vala por aí.— Tem certeza disso? — Cocei as têmporas, cansado dos jogos da minha ex e doentia esposa.— Sim, foi o que meu contato disse em se
— Você é espetacular, aprendiz. — Murmurei, mordendo no caminho de volta para cima, sentindo seu corpo trêmulo. — Vire para mim.Segurei-a pelo pescoço por trás, passando o braço embaixo dos seus seios, preenchendo minhas mãos com seu volume macio de bicos rosados. Aproximei-me de seu ouvido:— Agora, abra as pernas e empine bem para mim! — Eu disse rouco em seu ouvido. Como uma boa aprendiz, Elisabeth fez o que fora ordenado.Ela jogou bem a bunda para trás, inclinando um pouco a coluna. Segurando-a ainda pelo pescoço, mordi atrás da orelha e desci pela nuca e costas, amparando com as mãos suas nádegas, abrindo-as. Esfreguei minha ereção de trás para frente, sentindo-a arfar e se contorcer, sutilmente inchada em sua intimidade, quente e latente. Mergulhei somente o início, retirando em seguida para pegar o vibrador no chão.— O que vai aprontar agora? — Lis perguntou ofegante por cima dos ombros.Sorri malicioso, ligando o vibrador.— Eu vou te mostrar todas as malícias da minha ment
POV: ELISABETHEm direção à editora, Patrick, apesar de manter a postura ereta, exibia sinais evidentes de tensão em seu corpo. Seus suspiros eram perceptíveis, assim como as gotas de suor que se formavam em sua testa, mesmo com o frio que fazia em Seattle.— Vai dar tudo certo. — Sussurrei para tranquilizá-lo. — Você é Patrick Morgan, ninguém o derruba.Ele assentiu, voltando a encarar a janela em silêncio. O que Patrick não queria que eu visse?Ao chegarmos à entrada da editora, manifestantes acampavam à frente. Pulei no banco, assustada, quando um ovo foi arremessado no vidro do carro. O CEO segurou minhas mãos, apertando-as sutilmente para me tranquilizar. Mesmo diante dos gritos e xingamentos, acusando-o, ouvi alguns dizendo:— Covarde, pervertido, agressor de mulheres! — Diziam os manifestantes. — Justiça para a Senhorita Heloise Forbs.— O vidro é blindado. — Patrick mantinha os olhos nos meus, e percebi que apertava a mão dele com força, demonstrando medo.— Isto é absurdo, po