POV: ELISABETH O celular de Patrick não parava de tocar, minha cabeça pesava a cada ecoada de toque, resmunguei tirando as pernas de cima dele e o chutando para acordar. — Patrick... seu celular... — Resmunguei virando para o outro lado recebendo o seu abraço em conchinha, sendo novamente presa por suas pernas entrelaçadas as minhas. — Deixa tocar, não quero resolver nada hoje. — Disse ele sonolento. — Para de ser manhoso, pode ser importante sobre a editora... — Acariciei seus braços fortes aconchegando mais em seu abraço seguro e caloroso. — Fazendo isto você não me convence a levantar e atender. — Riu Morgan divertido. — Pode ser os abutres do jornal querendo uma declaração. — Mais um motivo para levantar-se, não deixaremos Heloise acabar com o presente do Biel. — Mantive o tom sério. — Vamos fazer por ele! — Você sabe como convence um homem a se levantar. — Afundando o nariz em meu pescoço, Patrick depositou um beijo em minha nua arrepiando-me. — A Lis, não reaja assim ou vo
POV: PATRICKAguardei minha provocadora e sensual aprendiz entrar no banheiro antes de abrir a porta, encontrando Greg impaciente, com um enorme alarde em seu semblante.— Fala logo, o que mais aconteceu no meu pequeno inferno? — Apesar da tensão de meu amigo, eu sorria divertido.— Está de bom humor? Que bom. — Ele revirou os olhos. — Fico feliz que tenha relaxado, mas agora precisa centrar a sua cabeça. Heloise quer fazer outro pronunciamento atacando diretamente Elisabeth!— Heloise não ousaria! — Cerrei os punhos irritado, olhando para o banheiro. — Me diga que ela não tem provas ou algo para usar contra Lis.— Infelizmente, tem sim. Aparentemente, Heloise conseguiu relatórios dos abusos físicos que a Sra. Elisabeth sofria. — Greg estava com o cenho franzido, suspirando pesadamente. — Seria mais fácil matá-la de uma vez e jogar em qualquer vala por aí.— Tem certeza disso? — Cocei as têmporas, cansado dos jogos da minha ex e doentia esposa.— Sim, foi o que meu contato disse em se
— Você é espetacular, aprendiz. — Murmurei, mordendo no caminho de volta para cima, sentindo seu corpo trêmulo. — Vire para mim.Segurei-a pelo pescoço por trás, passando o braço embaixo dos seus seios, preenchendo minhas mãos com seu volume macio de bicos rosados. Aproximei-me de seu ouvido:— Agora, abra as pernas e empine bem para mim! — Eu disse rouco em seu ouvido. Como uma boa aprendiz, Elisabeth fez o que fora ordenado.Ela jogou bem a bunda para trás, inclinando um pouco a coluna. Segurando-a ainda pelo pescoço, mordi atrás da orelha e desci pela nuca e costas, amparando com as mãos suas nádegas, abrindo-as. Esfreguei minha ereção de trás para frente, sentindo-a arfar e se contorcer, sutilmente inchada em sua intimidade, quente e latente. Mergulhei somente o início, retirando em seguida para pegar o vibrador no chão.— O que vai aprontar agora? — Lis perguntou ofegante por cima dos ombros.Sorri malicioso, ligando o vibrador.— Eu vou te mostrar todas as malícias da minha ment
POV: ELISABETHEm direção à editora, Patrick, apesar de manter a postura ereta, exibia sinais evidentes de tensão em seu corpo. Seus suspiros eram perceptíveis, assim como as gotas de suor que se formavam em sua testa, mesmo com o frio que fazia em Seattle.— Vai dar tudo certo. — Sussurrei para tranquilizá-lo. — Você é Patrick Morgan, ninguém o derruba.Ele assentiu, voltando a encarar a janela em silêncio. O que Patrick não queria que eu visse?Ao chegarmos à entrada da editora, manifestantes acampavam à frente. Pulei no banco, assustada, quando um ovo foi arremessado no vidro do carro. O CEO segurou minhas mãos, apertando-as sutilmente para me tranquilizar. Mesmo diante dos gritos e xingamentos, acusando-o, ouvi alguns dizendo:— Covarde, pervertido, agressor de mulheres! — Diziam os manifestantes. — Justiça para a Senhorita Heloise Forbs.— O vidro é blindado. — Patrick mantinha os olhos nos meus, e percebi que apertava a mão dele com força, demonstrando medo.— Isto é absurdo, po
CAPÍTULO 86 - SILENCIE MINHA DORPOV: PATRICKCapturei os lábios de Elisabeth com desejo, não precisava olhar para os telões para que as cenas se desenrolassem em minha mente, tudo passava como um filme em minha cabeça, o pior pesadelo para um pai. Ofegantes, rompi o beijo colei nossas testas, recuperando o folego, ajeitei a postura encarando firme Lis que tinha o batom levemente borrado e os lindos lábios sutilmente inchados.— Obrigado. — Sorri elegante, apesar da dor que pairava em meu peito.— Pelo que? — Ela perguntou confusa ajeitando os cabelos e limpando o contorno da boca.— Por todo o seu suporte, Senhorita. — Avancei para beija-la novamente quando ouvimos passos, me afastei mantendo a postura. — Precisamos dos contratos para avaliar quem compensa manter ao nosso lado.— Si... Sim, claro senhor, vou providenciar. — Elisabeth deu um passo para frente, parando ao meu lado encostando o dedo ao meu acariciando sutilmente para que ninguém notasse. — Você pode sempre contar comigo
POV: ELISABETHMinhas pernas pareciam travar no lugar, tornando-se fracas como se tivessem perdido toda a força. O coração batia tão forte que parecia prestes a explodir dentro do meu peito, enquanto o frio constante em minha espinha provocava arrepios ruins por todo o meu corpo, trazendo consigo todas as emoções negativas. Eu suava frio, tremendo, e virei-me para o CEO, sentindo as lágrimas prestes a desabarem dos meus olhos.— É ele... é... é ele! — Engoli em seco, querendo recuar. Porém, Morgan me olhou confiante, com um sutil sorriso de lado, amparando meu quadril atrás com os braços e posicionando-se levemente à frente, como se fosse uma muralha de proteção. — O que está fazendo?Sussurrei, sendo ignorada por ele. Olhei em volta, vendo os seguranças formarem um círculo ao nosso redor e Greg, armado, pronto para atirar, se necessário.— Nossa, Sr. Morgan, é sempre tão hostil assim com seus visitantes? — Ele sorriu sarcástico, despreocupado, com seu olhar sádico fixo em minha direç
POV: PATRICKMeus olhos vasculhavam cada canto da sala, procurando sinais de que aquele maldito tinha vindo acompanhado. Era evidente que ele estava confiante demais, arrogante demais para perceber que eu não era um inimigo qualquer.Ao adentrar a sala, deparei-me com ele sentado de forma relaxada, brincando com um pequeno controle na mão, que parecia ser inicialmente um alarme de carro.— É difícil manter-se afastado de Elisabeth, não é, Sr. Morgan? — Pavel apertou os punhos sobre a mesa. — Ela sempre foi assim, desde a faculdade, acredita? Todos os homens a desejavam, além de sua beleza evidente, sua inteligência instigava a todos.— Se acha tudo isso sobre a Sra. Lis, por que a tratava tão mal a ponto de fazê-la fugir de você? — Provoquei, encostando-me na ponta da mesa. — Aliás, Sr. Andreev, estou curioso com sua visita à minha editora hoje.— Diamantes brutos precisam ser polidos, Sr. Morgan. Elisabeth ainda precisa ser lapidada. — Ele respondeu, apertando mais o controle entre s
POV: ELISABETHCorri com Greg para o carro, meu coração batendo descompassado, a adrenalina pulsando em minhas veias. Parei, olhando ao redor, o medo se espalhando em meu peito como uma sombra gelada. Suspirei, tentando acalmar meus pensamentos tumultuados.— O que foi? — Greg perguntou ao se aproximar, seu rosto sério refletindo a urgência da situação. — Precisamos ir, não podemos ficar aqui expostos.— Mas talvez eu devesse ficar... — murmurei, sentindo o peso da inevitabilidade nos ombros. — Ele veio atrás de mim, você mesmo disse que é inevitável que eu seja sequestrada. Creio que a hora chegou.Greg colocou as mãos em meus ombros, olhando-me nos olhos com determinação.— Não, ainda não chegou. E isso não precisa acontecer assim. Deixe-nos protegê-la o máximo possível. Não seja um alvo fácil para ele, Sra. Elisabeth. Mostre que agora você consegue lutar por sua vida!— A que preço? — Cruzei os braços, olhando para as escadas de onde poderia surgir o perigo a qualquer momento. — O