— Você pretende se desgastar pessoalmente no interrogatório? Não seja tolo. Lembre-se: eu sou a força, quem faz o trabalho sujo, e você é o cérebro! — Greg cutucou minhas costelas, afastando-se. — Fique esperto. Estamos em alerta. Partiremos conforme sua programação pela manhã.— Podia ter sido tão eficiente quando estávamos no exército, não é mesmo? Teria me poupado de beber urina e ficar em péssimas condições. — Provoquei, fazendo-o rir e erguer as mãos em aceno.— Então você não teria boas histórias para contar! — Greg gargalhou, afastando-se e sumindo entre as árvores.Retornei à cabana, agitado. Sentei-me no sofá e terminei a garrafa de vinho, suspirando enquanto observava o livro aberto de Elisabeth, com detalhes descritos. Apesar de ser um romance erótico, todas as sensações descritas e o tratamento carinhoso me pareciam um sinal, uma necessidade, um desejo de viver uma relação intensa, ousada, respeitosa, amorosa e carinhosa.Passei horas ponderando as informações que tinha pe
— Meu roupão... — murmurei ofegante, tentando recobrar o fôlego após a explosão de prazer.— Minha cama, minhas regras — ele respondeu com ousadia, retirando suas próprias roupas e acomodando-se ao meu lado, envolvendo-me em seus braços fortes. — Boa noite, Senhorita.Delicadamente, deslizei minhas mãos pela sua ereção rígida, sorrindo enquanto o acariciava com uma provocação sutil e sedutora.— Boa noite, Chefe! — Deixei um beijo em seu pescoço e me entreguei ao sono, sentindo-me satisfeita e segura.— Isso foi cruel... — Suspirou Patrick, pousando suas mãos sobre as minhas, mantendo-se desperto com a ereção.Na manhã seguinte, levantei-me antes dele, escapando silenciosamente para o meu quarto. Depois de me arrumar, desci para preparar o café da manhã antes de partirmos. Lá embaixo, levei um susto ao encontrar uma senhora de idade avançada, por volta dos sessenta anos, ocupada com os preparativos. Ela deu um pulo ao me ver, levando a mão ao peito assustada.— Desculpe, senhora. Eu a
— O que ele quis dizer com "comportar-se"? — Perguntei a mim mesma enquanto suas palavras ecoavam em minha mente. O elevador estranhamente estava funcionando e o saguão parecia ter passado por uma reforma, com seguranças em cada ponto. — Eu entrei no prédio certo?Olhei de um lado para o outro, surpresa com a mudança. O recepcionista sorria animado ao me cumprimentar. Subi para o meu apartamento e tranquei bem a porta.Suspirando, joguei os saltos longe e olhei ao redor, decidida a relaxar. Pedi comida japonesa e, depois de um banho, assisti a filmes românticos até ir cedo para cama. Patrick estava consumindo minhas energias, tanto no trabalho quanto... Suspirei. Não havia uma definição clara para aquilo. Talvez fossem suas "lições"?Meu celular vibrou ao lado e vi que era Lara, uma amiga que fiz no curso de escritora.— Droga, o curso! Esqueci completamente de justificar minhas faltas. — Bati com a mão em minha testa e atendi o telefone. — Oi Lara!— Oi? Você tem ideia do quão preocu
— Você está prestando atenção? — Ela chamou minha atenção ao estacionar, encarando-me nos olhos. — Desculpe, me perdi em algumas partes da história sobre sua aventura amorosa com... Como é mesmo o nome do pobre coitado da vez? — Sorri, provocando. — É Vicent, e ele é tudo, menos um pobre coitado. — Ela sorriu com ousadia. — Vamos, tenho pulseiras VIPs. — A pobre vítima da vez! — Saímos rindo do carro, passando pela enorme fila da boate, apresentando as pulseiras e adentrando. O lugar era simplesmente deslumbrante, com uma neblina sutil pelo chão, luzes coloridas que dançavam pelo ambiente, um bar nas laterais e estofados confortáveis dispostos nos cantos e no centro, ao redor da pista de dança. Lara me puxou pelo braço até uma escada escondida na lateral, onde subimos e apresentamos nossas pulseiras aos seguranças. Eles nos cederam espaço para uma área VIP luxuosa, e fui envolvida por uma atmosfera exclusiva e glamorosa. Os sofás de couro macio, as mesas de mármore polido e a ilum
Sai a passos firmes. Patrick me chamou, mas preferi ignorá-lo. Procurei Lara em todos os cantos, vendo-a agarrada com Vicent no sofá. Revirei os olhos e fui para a porta da boate pedir um carro por aplicativo, que demorava a chegar.Um carro preto parou à minha frente. Baixando o vidro, vi o Sr. Morgan sorrindo.— Te dou uma carona. — Ele disse.— Não, obrigada. Receio que seu carro já esteja cheio! — Olhei novamente para a tela do celular, nervosa com a demora em achar um carro para me buscar.— Não foi um pedido, Sra. Elisabeth. Entre logo no carro! — O tom rude de Patrick estava mais carregado, seus olhos faiscavam.— Aqui o senhor não é meu chefe. Não pode me dar ordens. — Retruquei, virando o rosto e o ignorando.Patrick saiu do carro, abrindo a porta. Franzi o cenho quando ele me pegou e jogou sobre os ombros.— Senhor Morgan, o que está fazendo? Me coloque no chão! Isso é sequestro, sabia? — Gritei, chamando a atenção de todos ao redor.Patrick deu um tapa em minha bunda e falo
Paramos em frente à boate, onde Lis estava agitada, olhando para os lados assustada, frenética, encarando o celular. A convidei para entrar no carro; sua relutância me irritava ao mesmo tempo que me excitava. Saí do automóvel sem me importar com os olhares, decidido a protegê-la, quer ela quisesse ou não.A arrastei para dentro e Greg acelerou, levando-nos para seu apartamento. Elisabeth estava nervosa, presunçosa, linda e sexy... A sutil insinuação sobre saber se virar sozinha aguçou todos os meus instintos. A imagem que se formava em minha mente era ousada demais para ser dita em voz alta, até mesmo por mim. Sorri com ousadia, encarando-a com malícia.— Se é assim, senhorita Lis... Quero que me mostre como você faz isso sozinha! — Disse, saindo do carro.Elisabeth saiu do carro perplexa, ergueu o queixo de forma desafiadora em minha direção, estampando um sorriso largo nos lábios.— Sr. Morgan, obrigada pela carona, mas o que faço sozinha entre quatro paredes diz respeito apenas a m
— Sr. Morgan... — Gemendo manhosa, Lis se contorcia.Afastei-me, puxando-a para levantar e tirando o resto de seu vestido junto com a calcinha. Lis segurou os seios, tentando cobri-los com os braços e cruzando as pernas, com a cabeça baixa timidamente. Ergui seu queixo, roçando nossos lábios e sorri:— Não esconda essa beleza de mim! — Mordi os lábios inferiores.Suspirando, ela se afastou, virando-se de costas e indo para o quarto, dando-me uma bela visão de sua bunda. Fiquei parado, apreciando a vista. Em segundos, Lis apareceu à porta, com metade do corpo à mostra.— Você não vem? — Ela perguntou docemente.Coloquei a mão no bolso, passando a outra pelos cabelos antes de sorrir torto.— Com certeza irei!Adentrei o quarto pequeno, sendo empurrado para sentar-me na cadeira que estava de frente para cama. Tombei a cabeça de lado, encarando a mulher sensual que me olhava com timidez e um brilho ousado em seus olhos.— Você não vai tocar, não irá se aproximar nem falar... Entendeu? — L
— Eu não sei o que quero... — Disse ela, ofegante, virando de costas.Me aproximei, passando os braços em volta de seu quadril, mordendo os ombros delicados, pousando a cabeça próxima à orelha.— Pelo que vi, Senhorita, você sabe bem o que quer, só tem medo de revelar! — Mordi a ponta e a virei de frente para mim, ela franzia os olhos, tímida. — Deixe-me ajudá-la com isso!— Sr. Morgan, eu já fui muito magoada e machucada... Por favor, não brinque com os meus sentimentos! — Com os olhos marejados, Lis se afastou, indo para o banheiro e fechando a porta.Suspirei, passando as mãos pelas têmporas, e parei atrás da porta fechada do banheiro, dando duas batidas suaves.— Senhorita Elisabeth, não pretendo magoá-la... Por que não me conta o que fizeram com você? — murmurei contra a porta. — E estou pelado em seu quarto. Vai me deixar aqui sozinho? — Brinquei, ouvindo um riso baixo. Lis abriu a porta para me encarar.— Você sempre foi assim? Te conheço há cinco anos e não me parece o mesmo h