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Os caça-fantasmas

Na sexta, eu e Maurine fomos à rodoviária pela manhã esperar o professor Amaury; enquanto aguardávamos pedi para ela falar sobre o professor, pois seria melhor que eu já tivesse alguma ideia a seu respeito quando ele chegasse.

Maurine suspirou profundamente; começou discorrendo sobre aquilo que sabia da vida de seu antigo mestre:

― Não sei muito ― assinalou; ― sei apenas aquilo que conversamos enquanto realizávamos o tratamento. Segundo ele, o pai era pastor de uma igreja evangélica e a mãe limitava-se aos afazeres domésticos. Tinha mais três irmãs; duas mais velhas e uma mais nova. Contou-me que foi criado dentro da rigidez característica do protestantismo clássico. Até os dezesseis anos ele ia ao culto todos os domingos; punha a bíblia embaixo do braço, vestia manga comprida e grava

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