- Matt te disse isso? – Sinto minhas pernas bambearem, e opto por voltar a me sentar na banqueta. Desisto até de tomar mais uma dose, minha mão também tremia.
- É claro que não! Eu vi o contrato de vocês... Mexi nas coisas dele.
- O contrato? – Engulo em seco.
Merda, eu devia ter lido aquele contrato inteiro! Mas agora não fazia mais sentido, né? De qualquer forma, se Matt tinha colocado algo sobre isso, eu ficaria extremamente decepcionada. Nós deixamos bem claro o nosso acordo sobre sexo, e por mais que tenhamos quebrado na primeira oportunidade, não foi por dinheiro.
- Eu não entendo – Lilly parecia pensativa, brincando com seu copinho. – É por isso que você está com Matt? Pelo dinheiro?
- Não... – tento protestar, mas Lilly continua falando.
- Porque você faz tão bem para ele! Eu nem consigo me
Acontece, que fazer as coisas com um braço só, e aquele que não era o meu dominante, estava se provando muito mais difícil do que eu imaginava. Além de coçar um absurdo! Então, na noite anterior, quando Matt e eu jantamos juntos e ele pediu que meu prato viesse com a carne completamente cortada em pequenos pedaços, meus olhos se encheram de lágrimas. Ao mesmo tempo em que me sentia uma garotinha aprendendo a usar os talheres pela primeira vez, aquilo soou como uma das coisas mais fofas que ele poderia fazer por mim.- Meu Deus, Matt, não são nem sete horas da manhã... E você trabalha há dez minutos daqui!Não tinha sido uma noite agradável. Toda hora eu acabava rolando por cima do gesso ou de alguma parte machucada do meu corpo e acordava choramingando de dor. Dessa vez, quando isso aconteceu, abri os olhos para ver Matt completamente vestido e terminando de d
- Senhorita, Antonella.Alexander Lennox meneia a cabeça em minha direção, sem se dar ao trabalho de se levantar ou estender a mão. Eu não era importante o suficiente para que ele se importasse em se mover mais do que alguns centímetros.- Senhor... Le-Lennox...A sombra de um sorriso perpassa pelo rosto do homem.- Você chama meu filho assim, não é? – Confirmo com a cabeça.Não o tempo todo, é claro. Normalmente quando eu queria provocá-los em momentos mais... íntimos. Isso tornava extremamente estranho falar dessa forma com o pai dele.- Pode me chamar de Alexander.- Senhor Alexander – me corrijo.- Sente-se – ele aponta para o sofá em sua frente, como se fosse o dono do lugar. Eu apenas obedeço. – Acredito que você saiba o motivo de eu estar aqui hoje, Antonella.Bem, algumas co
Acho que Matt e eu nunca ficamos tanto tempo juntos e em silêncio como aquela noite. Depois de um jantar, no qual ele me contou como tinha sido a conversa com a Lilly e que eles tinham ido até uma delegacia abrir oficialmente uma denúncia contra Oliver, e eu permaneci em silencio sobre o fato de seu pai ter ido me procurar para decidir nosso futuro, decidimos assistir um filme juntos no quarto. Mas a verdade é que nenhum dos dois estava prestando atenção, cada um absorto em seus pensamentos.Quando mais da metade do filme já tinha passado (e eu ainda nem tinha conseguido aprender o nome da protagonista), Matt pausa repentinamente. Ele se vira na minha direção e deposita um beijinho em meu pescoço, que me faz arrepiar inteira.- Desculpa por não ter dado atenção as suas preocupações antes. Sua carinha está péssima.- Hey, obrigada! – Brinco.
A gaveta da minha mente com coisas sobre as quais eu não queria conversar com Matt no momento já estava lotada. E quanto mais a data final que Alexander Lennox tinha me dado para responder sobre nosso casamento se aproximava, mais eu precisava reforçar as trancas daquela gaveta para que ela não se abrisse e tudo acabasse voando para fora. Eu ia precisar achar o momento certo de abri-la, mas... eu apenas estava adiando.Conforme os dias iam passando, todo o caos que Yasmin causou na minha vida ao divulgar para a imprensa que eu era uma garota de programa e só estava com Matt porque queria usá-lo e roubá-lo, também foi se diluindo. A princípio, eu fui super atacada nas minhas redes sociais (que eu mal usava, mas ainda existiam), mas depois que Lilly fez algumas postagens desmentindo que Oliver e eu erámos amantes e postando várias fotos de Matt que tinham o intuído de provar que “esse home
Matt rapidamente me posiciona deitada com as costas no capô do carro e levanta minhas pernas, apoiando meus joelhos em seus ombros e sustentando todo o peso do meu corpo. A gravidade rapidamente faz sua parte, tirando minha saia da jogada e me deixando totalmente exposta para Matt. Ele se debruça rapidamente sobre mim, fazendo com que eu me contorça inteira, apenas para beijar meus lábios e meu pescoço.Suas mãos vagam até meus seios, ansiosas por arrancar minha blusa. Mas ele parece pensar melhor e decidir que aquela não era uma boa ideia, afinal, estávamos em um local público. Ainda assim, ele estimula meus mamilos por cima do tecido fino da roupa, fazendo com que eu deixei escapar um suspiro profundo de prazer.Mantendo minhas pernas afastadas, Matt desliza para dentro de mim, centímetro a centímetro, me preenchendo aos poucos. Ele conhecia muito bem os seus atributos, então po
- Consegue pular para o banco da frente? – Matt sussurra pra mim. – Vai ser estranho se estivermos aqui atrás.Concordo com a cabeça, me espremendo enquanto tentava movimentar o mínimo o carro até conseguir me jogar no banco do carona. Matt veio logo depois, se aprumando no banco do motorista e dando uma ajeitada no cabelo antes de baixar o vidro.- Boa tarte – ele cumprimenta.- Boa tarde – a voz responde. – Carteira de motorista e documentos do carro, por favor.Permaneço imóvel, quase como se ficar parada pudesse me tornar invisível, enquanto Matt vasculha rapidamente o porta luvas em busca dos documentos pedidos e entrega a moça.- O que está fazendo estacionado aqui senhor... – Ela para por um instante como se conferindo duas vezes no nome dele na carteira de motorista. – Lennox? – Sua voz soa um pouquinho mais suave.- Eu prec
Quatorze horas. Esse era o tempo que eu ainda tinha até o fim do prazo que o pai de Matt tinha me dado e eu ainda nem tinha juntado coragem o suficiente para conversar com ele sobre aquilo. E talvez eu nem conseguisse.- Por que você insiste que eu durma aqui se você pula da cama antes do sol nascer? – Reclamo, me espreguiçando na cama. – Meio que gosto de umas brincadeirinhas pela manhã – provoco.- Eu vou me lembrar disso – ele sorri pra mim através do seu reflexo no espelho. – Preciso adiantar umas coisas antes da gente viajar. Não vou ter muito tempo já que alguém quer ir de carro porque não vai entrar em um helicóptero de jeito nenhum.- Hummm... – reclamo. – Tem certeza de que a gente não consegue fugir desse final de semana com seus pais?- E com o meu irmão! – Matt dá ênfase a essa parte. – Acr
- O que você tá fazendo? Sai daí!- Shiu! Acho que ele não me viu.- Ele quem?- Cala a boca!- Amanda? É você, não é?Meu corpo inteiro treme ao ouvir aquela voz que um dia foi tão familiar.- Erick! – A voz de Amanda soa surpresa, e ela me dá uma joelhada.Eu entendi, eu entendi! Péssima ideia ter corrido para me esconder embaixo da mesa quando vi o meu ex-namorado entrando naquele restaurante chique. Em qualquer lugar que ele se sentasse bastava virar a cabeça naquela direção para me ver bem ali.- O que você está fazendo... aqui? - Ele nem disfarça o fato de considerar completamente improvável ver Amanda em um lugar como aquele. Mas provavelmente sua mente não demora muito a fazer a conexão, porque logo emenda: - Ah, você deve estar com alguém.- Sim – Amand