Capítulo 18— Pensa que pode fugir do seu marido!!!Berrou ao me trancar mais uma vez no meu quarto. Tínhamos ambientes separados porque não gostava de olhar os machucados que ele mesmo produzia em meu corpo.O cara fingia demência, dizendo que odiava o outro ser que me fazia mal.O bicho papão do qual não gostava nem de mencionar o nome, muito menos de pensar para não atraí-lo ao meu esconderijo, me tratava bem quando queria algo em troca. Geralmente favores sexuais.— Como está linda essa noite Esmeralda. — Sorriu ao me ver de pé por várias horas seguidas. Segundo ele era a voz que dizia que precisava me punir. — Quer comer algo saboroso?Perguntou fingindo uma atenção.— Sim… — Murmurei pois devia estar a um dia e meio sem ingerir nada.— Tá liberada, mas antes precisa me agradar. Você me entende, né amor? Estou sedento por você.Abriu o zíper da calça pondo o membro excitado para fora. Fiz conforme havia me ensinado, embora não suportasse chupá-lo, executava com tremenda mestria.
Capítulo 19Queria realmente deixá-lo entrar no meu coração, mas… ele nunca deixaria amá-lo, meu marido deixou um vazio na minha alma. Não tenho pensamentos românticos. A única coisa que o Ceo despertou em mim foi a capacidade de sentir prazer carnal.— O que me diz, Esmeralda?— Amar seria um salto bem alto na minha opinião.Ele se aproximou veemente, confiante no que fazia.— Essa… — Levantou o braço pondo sua mão devagar nos fios dos meus cabelos. — … seria realmente sua opinião ou a do outro sem nome?Empinei o queixo, vendo-o passar o polegar carinhosamente no meu queixo.— O outro tem um nome.— Mas você evita mencioná-lo, estou certo?— Certíssimo.— Descobri o nome e onde vocês moravam. — Disse-me olhando profundamente cada reação minha.Fiquei surpresa, inquieta e por último quis desviar o olhar da qual fazia questão de me tragar.— Não podemos fingir que nunca aconteceu o passado. Temos que enfrentá-lo para podermos sermos felizes no presente. — Comentou trazendo meu rosto de
Capítulo 20A minha esposa teve uma ideia equivocada, achou que pudesse escapar de mim. Passei um tempo sem saber do seu paradeiro, mas os trezentos detetives que coloquei no seu rastro teve finalmente alguma serventia.Precisava ser cauteloso para reconquistar a única mulher que amei de verdade.Entrei no hotel Ernes sabendo de antemão que poderia ser embarreirado pelos seguranças do CEO, o senhor Drummond.— Identificação por favor. — Ordenou o porteiro.— Oh, mais isso é um hotel para se hospedar ou a segurança da interpol?Sorri para demonstrar estar tranquilo, mas por dentro desejava partir ao meio o pescoço desse velho.— Sem gracinhas.— Isso é comigo. — Disse uma jovem linda recepcionista. Não tão linda como a minha Esmeralda, é claro.— Fique à vontade. — Comentou o porteiro torcendo a boca antes de retornar ao seu posto.Um pobre coitado de merda.— Sabe quem sou. — Peguei a carteira. — Por que fazer esse teatrinho?— Não sei do que o senhor está falando. — Falou sem olhar d
Capítulo 21Tentei escapar, fugir de alguma forma. Tentei me conectar com o meu noivo e futuro esposo, mas fui interceptada pelo meu marido.— Ora, ora… então quer dizer que a plástica foi realizada.Olhei-o bem na hora que saia furtivo detrás de uma árvore.— Era tudo o que você mais queria, não é?Sorriu diabolicamente.— Não, mas em breve terei.Surgiram cinco homens de dentro do bosque, uma ornamentação na parte atrás do hotel.— Não…— Sim. — Disse firmemente. — Seu amante e aquele amigo dele, estão muito ocupados agora com o meu pessoal.Olhei para os lados buscando uma maneira fácil de escapar, mas outros capangas aparecem na escuridão. Logo me pegaram pondo um saco na minha cabeça, sufocando-me quase ao ponto da morte.***– Precisamos sair dessa merda. — comente sussurrantemente com o Solano que se encontrava igualmente amarrado.— Como? O cara trouxe um exército com ele. Como esse desgraçado conseguiu mapear todo o hotel em questão de minutos? Nem eu gravei assim tão rápido.
Capítulo 22O ar estava pesado, impregnado com o cheiro da presença dele. Eu estava encurralada, meu coração batendo acelerado, quase rompendo o peito. O quarto parecia encolher ao redor de mim enquanto os passos do meu sequestrador se aproximavam ameaçadoramente.Minhas mãos tremiam, não de medo, mas de raiva e frustração. Como eu, Esmeralda, que havia lutado tanto para escapar de um passado tão sombrio, poderia estar novamente nas garras daquele homem desprezível? Seus olhos, frios como gelo, refletiam a crueldade de sua alma.Ele estava muito próximo agora, e meu estômago revirou. Suas palavras eram veneno puro, carregadas de uma promessa de dor que eu não sabia se poderia suportar. Ele começou a desabotoar a camisa, seu olhar faminto fixo em mim. Eu gritei, mas ele apenas riu, sua voz ecoando como um prenúncio de terror.Foi então que ouvi, quase como um sussurro, o som de algo se partindo do lado de fora. Um estrondo ecoou pela sala e a porta foi arrombada. As figuras de Drummond
Capitulo 23 O finalO sol brilhava intensamente, abençoando o dia mais esperado de nossas vidas. A igreja estava adornada com flores brancas e douradas, cada detalhe cuidadosamente escolhido para refletir o amor e a esperança que preenchiam nossos corações.Eu, Senhor Drummond, estava em um dos quartos da igreja, olhando meu reflexo no espelho. O terno preto e bem cortado parecia perfeito para a ocasião. Meu coração batia acelerado, mas desta vez, era por pura felicidade. A porta se abriu e Solano entrou sorrindo, ajustando sua gravata.— Está pronto para isso, meu amigo? — perguntou Solano, dando um tapinha no meu ombro.— Nunca estive tão pronto para algo em toda a minha vida — respondi, sentindo uma onda de emoção. — Esmeralda é tudo para mim.Solano sorriu, seus olhos brilhando com uma alegria que eu não via há tempos.— E você é tudo para ela. Ela é uma mulher incrível. — Ele fez uma pausa e seu sorriso se alargou. — E a propósito, acho que encontrei alguém especial também.— É me
O Bebê Do CEO ViúvoCapítulo 1- O funeral vai acontecer daqui a meia hora senhor Drummond, deseja que eu peça ao seu motorista para se preparar?- Onde ele está agora?- Almoçando.Respirei bem fundo enquanto olhava desolado meu bebê desamparado pela segunda vez nessa mesma vida.- Deixe-o comer em paz, não irei no velório daquela senhora. - Ditei com rancor, por acaso ela não pensou no contrato onde dizia que devia viver pelo menos dezoito anos?- Mas era a babá do seu filho senhor…Olhei-o intensamente, demonstrando minha máxima revolta com apenas uma rajada.- Desculpe.Meu secretário pessoal abaixou a cabeça, juntando as mãos uma na outra. O pé direito virado para trás dava sinais do seu nervosismo ao ousar me contrariar. Ele mais do que ninguém sabia o quanto meu temperamento havia sofrido mudanças depois da minha viuvez forçada.- Tudo bem. - Coloquei as mãos no bolso enquanto solicitava a funcionária destaque do hotel levar Nicol de volta ao seu quarto. Ela ficaria de guarda a
Capítulo 2— Ernes, nosso pequeno Nicolau ficou desamparado mais uma vez, desculpe não conseguir uma boa cuidadora. Hã?Olho para a lápide da minha falecida esposa, sentindo um nó no peito. Uma dor dilacerante. Nem ao menos tenho o direito de chorar, passar pelo luto como uma pessoa normal faz. Meu filho precisava de mim, não deixarei aquela família maldita tirá-lo do meu hotel.— Está fora de cogitação me casar outra vez, uma nova esposa não fará o papel de mãe. Essa vaga será somente sua, meu amor. Coloquei novamente os óculos escuros e sai do cemitério, mantendo a fachada da frieza mesmo não tendo ninguém nessa área. Comprei esse espaço para Ernes ter o seu próprio recanto de paz, ela merecia depois de tudo que passou para por nosso primogênito no mundo. Aguentou firme os últimos estágios da gestação depois daquele trágico acidente.A polícia ainda não pegou o verdadeiro culpado, mas será uma questão de tempo. Assim me sentirei vingado.***De todas as vagas disponíveis, me botara