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Capítulo 10— Está passando mal senhorita? — Arqueou uma sobrancelha, deixando-me mais sem jeito ainda.Pisquei, tentando finalmente sair desse maldito transe da qual fui lançada.— Me solte por favor.— Tudo bem. — Falou seriamente sem desviar aquele par de olhos. — Mas se sente melhor? Pareceu pálida. Parecia ter esvaído a vida do seu rosto.Então ao ficar excitada pela primeira vez na vida me fez parecer uma alma penada? Nossa! Que sensual.Pensei desanimada.Pegou delicadamente em meu rosto com intuito de remover meu acessório, nisso acabei eu mesma saindo apressadamente dos seus braços. Desajeitadamente ajeitei o corpo para não precisar ajuda dele.— Melhorou? Posso prosseguir com o plano?Se certificou cuidadosamente.— Não vou me casar com o senhor, tá louco?Cansada joguei a mochila no chão após consertar os óculos.— Não me recordo de ter lhe feito esse tipo de pedido, senhorita.Encabulada balbuciei palavras desconexas.Cruzou os braços torcendo aquela boca convidativa para o
Capítulo 11— Revisou tudo direitinho? Não quero que venha reclamar depois. — Retrucou todo eloquente.— Depois quando? Se aproximou juntando os braços na sua extensa escrivaninha.— Olha que posso muito bem retornar ao mundo dos vivos e puxar sua perna. — Ditou sombrio.— Ai para!Dei dois tapas no ombro dele, fazendo-o se distanciar meio esquisito. Sua expressão exalava complexidade.— Uma mulher nessa idade com medo de fantasmas? Não acredito nisso.— Pense o que quiser. — Dei língua, demonstrando um desrespeito incomum entre nós.— Nossa Safira, que modos são esses?— Desculpe. — Respondi toda sem graça.— Melhor pedir diretamente ao seu chefe.— Deixa pra lá.Voltei a olhar seriamente o documento. Lendo até o final decidi assinar logo, já que não tinha outro jeito.***Meses depois tudo parecia normal, nenhum problema sério à vista, portanto prosseguir normalmente com o meu trabalho.— Nicol está bastante coradinho essa manhã. — Disse Solano, pegando na bochecha gordinha do meni
Capítulo 12O senhor Drummond ficou noivo daquela perua mesmo não gostando do seu filho. Eu realmente não entendo que se passa na cabeça desse cara, maior vacilão!Agora tenho que vê-la uma vez na semana pois a mulher acha que pode vir no hotel para atazanar a vida de todos os funcionários. Mas o CEO parece estar alheio a isso tudo. Não me conformo com a situação.— Safira desfaz esse bico, pode assustar a criança. — Disse-me enquanto caminhávamos no parquinho.Devido a melhora de saúde do menino o médico liberou os passeios, e uso o dia de ir pra rua quando a noiva do chefe vem pra infernizar. Aliás, aquela coisa só serve para isso mesmo. Endiabrar o hotel.— Não precisa ficar chateada comigo. — Comentou sem me olhar, conferindo vez ou outra o seu celular.— Minha única preocupação é o meu protegido.— Sei perfeitamente, está cumprindo perfeitamente o seu papel.Bufei, pareando de imediato o carrinho de bebê.— Cadê aquela maldita atriz?Senhor Drummond parou de andar, e me olhou de
Capítulo 13Surgiu um compromisso fora do Brasil, o progresso de extensão global estava sendo encaminhada com enorme vigor, a gestão de melhoramento visando colocar outras filiais do hotel Ernes em outros países sempre foi um desejo da minha falecida.— Precisava mesmo trazê-la conosco?Perguntou Solano parecendo inquieto com a presença da minha babá.Engoli em seco.— Não posso viajar em paz sem ela. Mesmo a moça estando em outro compartimento, falei sussurrante.— Vou pensar que essa questão se trata referente ao seu filho.Pigarreei solene.— Claro que sim, não tenho pensamentos românticos.Meu secretário suspirou.— Sei disso, e a sua funcionária também tem um pretendente. Portanto… — Bocejou esticando as costas cruzando os braços se sentindo todo pintoso. — … não vai olhar para a sua pessoa com interesses românticos.Me remexi deixando a coluna ereta, olhando-o de imediato.— Quem é o cuzão? — Ditei super irritado mas Solano apenas deu de ombros.— Um funcionário do hotel, eles
Capítulo 14Nunca na minha vida tinha sido beijada daquela forma, então me deixei levar com extrema volúpia. Era convidativo e explosivo, uma sensação inebriante de sentimentos, sensações e emoções.Em meio a nossa entrega ouvi seus murmúrios, mas não dava para compreender o que dizia pois me encontrava totalmente, irrevogavelmente entorpecida pelo desejo.— Temos que parar. — Falou de repente soltando de supetão dos meus lábios safados que só queria mais daquela língua.Só depois do auge da paixão esfriar que me dei conta onde estávamos.— Como viemos parar aqui?O CEO sorriu de canto de boca.— Tem certeza que não sabe, Safira?Passou os dedos calorosamente na minha cabeça, arrumando alguns fios rebeldes atrás da orelha.— Não sei mesmo.Suspirou sentando na pontinha da cama, e como um bom cavalheiro me ajudou a fazer o mesmo.— Desculpe, como homem e com mais idade, deveria ter posto mais limites entre nós.— Não. Me recusei a ouvir esse tipo de conversa. Peguei veemente na gola d
Capítulo 15Safira não era uma garota fácil de se dobrar, então não conseguir tirar a verdade daquela boca.— Tantos presentes, hu, gostei mais do chocolate. O resto pode jogar no lixo.Disse-me sem rodeios.— Coma seu chocolate em paz, vou solicitar sua alta. Aguarde-me.Andei para fora do quarto, levando Nicol comigo.Retornamos sem tocar no assunto pois parecia estressá-la muito.Tinha medo de acontecer aquele mal estar novamente.Durante os dias que passaram ignorei totalmente os últimos acontecimento, afastando-me bruscamente da minha babá.***Senhor Drummond tomou rancor da minha pessoa, mas como eu podia me abrir para ele? Um beijo não mudaria as coisas entre nós. Ainda tinha a chata da Victoria cuja determinação era infernizar a vida dos funcionários do hotel.— Como tem passado? Parece mais bonita que antes. — Perguntou Nan, voltando de repente a falar comigo.— Lembrou que eu existo? — Retruquei magoada.Por um breve instante ficamos nos encarando no saguão principal.— Nun
Capítulo 16Nos dias que se seguiram ele não tocou no assunto, fazendo-me ficar mais próxima do meu amigo Nan. — Como vai as coisas com o chefe?— Tudo normal.Saímos diversas vezes e o Ceo não comentava mais nada.Segui a minha rotina normalmente, até que sai para comprar algo na rua e o inesperado ocorreu.Fui sequestrada.***— O que aconteceu?— Safira foi sequestrada pelos capangas do seu ex sogro.Me ergui totalmente fora de mim.Corremos contra o tempo, mas no meio das negociações algo estranho ocorreu.— Temos que ir ao encontro dela, já que ela conseguiu se salvar não precisamos ceder aos caprichos desse imbecil. — Ditei friamente mas por dentro estava morrendo de medo.Encontramos ela no beco, se encontrava aflita, acuada. Trêmula olhou do Solano na minha direção. Fiquei puto, então fui atrás dos homens que a sequestraram.***— Se sente melhor, Safira?— Não tenho nada a declarar.— Vou deixá-lo sozinha, precisa de um tempo para recuperar as forças. — Não, fica aqui comig
Capítulo 17Tentei me arrumar melhor, ficar mais apresentável. Deixei o disfarce de lado, deixando transparecer toda a beleza natural existente. Sem ajuda de muita maquiagem, queria parecer mais natural possível.Coloquei um vestido rodado vermelho, embora comportado, o decote ficava bem amostra. — Essa sou eu, a antiga Esmeralda.Dei uma boa conferida no enorme espelho, me achando bonita novamente. Respirei fundo antes de sair do quarto do Ceo, busquei Nicolau pois ele ficaria na casa do Solano esta noite. Me doía deixá-lo, mas o pai dele fazia questão da nossa primeira saída oficial como casal fosse desse jeito.Apareci na sala, notando sua olhada de primeira.— Nossa, como que…— É uma longa história.Ainda não havia lhe contado toda a verdade, somente a parte do meu verdadeiro nome de batismo.— Linda.Me pegou pela enquanto ajeitava nosso pequeno num braço só. Ele estava dormindo.***Logo chegamos no tal restaurante. De imediato percebi muitos olhares sobre nós.— Isso te inc