Capítulo 13Surgiu um compromisso fora do Brasil, o progresso de extensão global estava sendo encaminhada com enorme vigor, a gestão de melhoramento visando colocar outras filiais do hotel Ernes em outros países sempre foi um desejo da minha falecida.— Precisava mesmo trazê-la conosco?Perguntou Solano parecendo inquieto com a presença da minha babá.Engoli em seco.— Não posso viajar em paz sem ela. Mesmo a moça estando em outro compartimento, falei sussurrante.— Vou pensar que essa questão se trata referente ao seu filho.Pigarreei solene.— Claro que sim, não tenho pensamentos românticos.Meu secretário suspirou.— Sei disso, e a sua funcionária também tem um pretendente. Portanto… — Bocejou esticando as costas cruzando os braços se sentindo todo pintoso. — … não vai olhar para a sua pessoa com interesses românticos.Me remexi deixando a coluna ereta, olhando-o de imediato.— Quem é o cuzão? — Ditei super irritado mas Solano apenas deu de ombros.— Um funcionário do hotel, eles
Capítulo 14Nunca na minha vida tinha sido beijada daquela forma, então me deixei levar com extrema volúpia. Era convidativo e explosivo, uma sensação inebriante de sentimentos, sensações e emoções.Em meio a nossa entrega ouvi seus murmúrios, mas não dava para compreender o que dizia pois me encontrava totalmente, irrevogavelmente entorpecida pelo desejo.— Temos que parar. — Falou de repente soltando de supetão dos meus lábios safados que só queria mais daquela língua.Só depois do auge da paixão esfriar que me dei conta onde estávamos.— Como viemos parar aqui?O CEO sorriu de canto de boca.— Tem certeza que não sabe, Safira?Passou os dedos calorosamente na minha cabeça, arrumando alguns fios rebeldes atrás da orelha.— Não sei mesmo.Suspirou sentando na pontinha da cama, e como um bom cavalheiro me ajudou a fazer o mesmo.— Desculpe, como homem e com mais idade, deveria ter posto mais limites entre nós.— Não. Me recusei a ouvir esse tipo de conversa. Peguei veemente na gola d
Capítulo 15Safira não era uma garota fácil de se dobrar, então não conseguir tirar a verdade daquela boca.— Tantos presentes, hu, gostei mais do chocolate. O resto pode jogar no lixo.Disse-me sem rodeios.— Coma seu chocolate em paz, vou solicitar sua alta. Aguarde-me.Andei para fora do quarto, levando Nicol comigo.Retornamos sem tocar no assunto pois parecia estressá-la muito.Tinha medo de acontecer aquele mal estar novamente.Durante os dias que passaram ignorei totalmente os últimos acontecimento, afastando-me bruscamente da minha babá.***Senhor Drummond tomou rancor da minha pessoa, mas como eu podia me abrir para ele? Um beijo não mudaria as coisas entre nós. Ainda tinha a chata da Victoria cuja determinação era infernizar a vida dos funcionários do hotel.— Como tem passado? Parece mais bonita que antes. — Perguntou Nan, voltando de repente a falar comigo.— Lembrou que eu existo? — Retruquei magoada.Por um breve instante ficamos nos encarando no saguão principal.— Nun
Capítulo 16Nos dias que se seguiram ele não tocou no assunto, fazendo-me ficar mais próxima do meu amigo Nan. — Como vai as coisas com o chefe?— Tudo normal.Saímos diversas vezes e o Ceo não comentava mais nada.Segui a minha rotina normalmente, até que sai para comprar algo na rua e o inesperado ocorreu.Fui sequestrada.***— O que aconteceu?— Safira foi sequestrada pelos capangas do seu ex sogro.Me ergui totalmente fora de mim.Corremos contra o tempo, mas no meio das negociações algo estranho ocorreu.— Temos que ir ao encontro dela, já que ela conseguiu se salvar não precisamos ceder aos caprichos desse imbecil. — Ditei friamente mas por dentro estava morrendo de medo.Encontramos ela no beco, se encontrava aflita, acuada. Trêmula olhou do Solano na minha direção. Fiquei puto, então fui atrás dos homens que a sequestraram.***— Se sente melhor, Safira?— Não tenho nada a declarar.— Vou deixá-lo sozinha, precisa de um tempo para recuperar as forças. — Não, fica aqui comig
Capítulo 17Tentei me arrumar melhor, ficar mais apresentável. Deixei o disfarce de lado, deixando transparecer toda a beleza natural existente. Sem ajuda de muita maquiagem, queria parecer mais natural possível.Coloquei um vestido rodado vermelho, embora comportado, o decote ficava bem amostra. — Essa sou eu, a antiga Esmeralda.Dei uma boa conferida no enorme espelho, me achando bonita novamente. Respirei fundo antes de sair do quarto do Ceo, busquei Nicolau pois ele ficaria na casa do Solano esta noite. Me doía deixá-lo, mas o pai dele fazia questão da nossa primeira saída oficial como casal fosse desse jeito.Apareci na sala, notando sua olhada de primeira.— Nossa, como que…— É uma longa história.Ainda não havia lhe contado toda a verdade, somente a parte do meu verdadeiro nome de batismo.— Linda.Me pegou pela enquanto ajeitava nosso pequeno num braço só. Ele estava dormindo.***Logo chegamos no tal restaurante. De imediato percebi muitos olhares sobre nós.— Isso te inc
Capítulo 18— Pensa que pode fugir do seu marido!!!Berrou ao me trancar mais uma vez no meu quarto. Tínhamos ambientes separados porque não gostava de olhar os machucados que ele mesmo produzia em meu corpo.O cara fingia demência, dizendo que odiava o outro ser que me fazia mal.O bicho papão do qual não gostava nem de mencionar o nome, muito menos de pensar para não atraí-lo ao meu esconderijo, me tratava bem quando queria algo em troca. Geralmente favores sexuais.— Como está linda essa noite Esmeralda. — Sorriu ao me ver de pé por várias horas seguidas. Segundo ele era a voz que dizia que precisava me punir. — Quer comer algo saboroso?Perguntou fingindo uma atenção.— Sim… — Murmurei pois devia estar a um dia e meio sem ingerir nada.— Tá liberada, mas antes precisa me agradar. Você me entende, né amor? Estou sedento por você.Abriu o zíper da calça pondo o membro excitado para fora. Fiz conforme havia me ensinado, embora não suportasse chupá-lo, executava com tremenda mestria.
Capítulo 19Queria realmente deixá-lo entrar no meu coração, mas… ele nunca deixaria amá-lo, meu marido deixou um vazio na minha alma. Não tenho pensamentos românticos. A única coisa que o Ceo despertou em mim foi a capacidade de sentir prazer carnal.— O que me diz, Esmeralda?— Amar seria um salto bem alto na minha opinião.Ele se aproximou veemente, confiante no que fazia.— Essa… — Levantou o braço pondo sua mão devagar nos fios dos meus cabelos. — … seria realmente sua opinião ou a do outro sem nome?Empinei o queixo, vendo-o passar o polegar carinhosamente no meu queixo.— O outro tem um nome.— Mas você evita mencioná-lo, estou certo?— Certíssimo.— Descobri o nome e onde vocês moravam. — Disse-me olhando profundamente cada reação minha.Fiquei surpresa, inquieta e por último quis desviar o olhar da qual fazia questão de me tragar.— Não podemos fingir que nunca aconteceu o passado. Temos que enfrentá-lo para podermos sermos felizes no presente. — Comentou trazendo meu rosto de
Capítulo 20A minha esposa teve uma ideia equivocada, achou que pudesse escapar de mim. Passei um tempo sem saber do seu paradeiro, mas os trezentos detetives que coloquei no seu rastro teve finalmente alguma serventia.Precisava ser cauteloso para reconquistar a única mulher que amei de verdade.Entrei no hotel Ernes sabendo de antemão que poderia ser embarreirado pelos seguranças do CEO, o senhor Drummond.— Identificação por favor. — Ordenou o porteiro.— Oh, mais isso é um hotel para se hospedar ou a segurança da interpol?Sorri para demonstrar estar tranquilo, mas por dentro desejava partir ao meio o pescoço desse velho.— Sem gracinhas.— Isso é comigo. — Disse uma jovem linda recepcionista. Não tão linda como a minha Esmeralda, é claro.— Fique à vontade. — Comentou o porteiro torcendo a boca antes de retornar ao seu posto.Um pobre coitado de merda.— Sabe quem sou. — Peguei a carteira. — Por que fazer esse teatrinho?— Não sei do que o senhor está falando. — Falou sem olhar d