Desculpa

Catarina pov

A mansão de Tristan tinha uma beleza silenciosa. O tipo de beleza que às vezes incomoda, não por ser opressiva, mas por nos lembrar do que a gente nunca teve. Havia uma imponência antiga nas paredes, nos móveis, nos vitrais que deixavam o sol escorrer com cuidado pelos corredores. A casa tinha alma — uma daquelas que observa, escuta, guarda segredos.

A noite estava morna, mesmo aqui no alto, na floresta. O som das cigarras lá fora misturava-se ao sussurro leve do vento que passava pelas janelas mal fechadas. E eu andava com cuidado pelo corredor do segundo andar, carregando comigo a quietude de quem sente demais.

Foi então que o vi. Tristan.

Ele estava parado à porta do quarto de hóspedes — o quarto onde nosso filho agora dormia. Era um espaço que claramente nunca fora pensado para uma criança. As paredes nuas, os móveis antigos e rústicos demais, nenhum traço de cor ou brinquedo. Ainda assim, de alguma forma, o menino já havia dominado o lugar. Tinha deixado seus l
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