Aiden— Vamos dançar?— Não, Mel. Não estou com vontade. — Ela solta uma respiração alta e logo desliza a sua mão carinhosamente pela lateral do meu rosto. O toque suave das pontas dos seus dedos me faz relaxar um pouco.— Vai me contar o que está acontecendo? — interpele. Deus, se ela soubesse, se tivesse noção do buraco negro que está preste a me engolir.— Não está acontecendo nada.— Aiden, eu sei que você não está bem. — Melissa insiste e eu começo a me sentir encurralado. Isso não é bom. A última coisa que preciso agora é de uma garota querendo me desvendar.— O quê, está comigo há algumas semanas e pensa que já me conhece?! — rosno rudemente e ela engole em seco. Que saco! Rolo os olhos com impaciência, mas não com ela e sim comigo porque eu sempre faço a mesma coisa. Me aproximo de uma garota e quando tudo começa a ficar mais íntimo e mais gostoso, a faço afastar-se de mim. É uma maneira de protegê-la de mim mesmo, porém, sempre acabo machucando-as. Contudo, por algum motivo n
MelMedo. Quando eu era criança e tinha uma imaginação muito fértil, costumava ter medo da minha própria sombra. Era esquisito me sentir perseguida por ela o tempo todo e sempre que eu abria os meus olhos. As vezes o medo era tão grande que eu gritava e corria para os braços do meu pai. É triste pensar que eu vi isso nos olhos do Aiden ontem e por mais que eu quisesse que ele se abrisse comigo e me contasse o que estava acontecendo, ele se tornou um túmulo lacrando qualquer possibilidade de alcançá-lo, mas eu sinto que ele quer que o alcance, que chegue perto e que o resgate do que quer que seja. A prova é tanta, que ele simplesmente deixou parte da sua armadura cair e me permitiu cuidar dessa pequena parte desprotegida. Eu não sabia o que fazer, então me lembrei da canção que mamãe cantava para mim todas as noites. Entoei Twinkle, Twinkle, Little Star sem emitir a sua letra de fato e funcionou. Aiden finalmente estava relaxado e livro que qualquer tormenta, mas ele não se abriu comig
Mel— Que delícia! — sibilo fazendo um gesto para repetir a colherada e ele faz. — Meu Deus, onde você comprou isso?— Eu fiz isso, Senhorita Jones. — Quem está sendo presunçoso agora?— Espera, você está me dizendo que além de estudar direito, é piloto de racha e ainda sabe cozinhar?— Exatamente.— Não, você está me enganando. — Brinco, mas ele chega perto demais, pega outra colherada e me oferece. — Não vai comer? — pergunto baixinho e quase sem ar.— Vou, mas não direto da colher. — Ele sibila baixo e o meu coração dispara violentamente. No mesmo instante abro eu a minha boca dando-lhe a minha permissão e Aiden leva o pudim para dentro dela para em seguida me tomar um beijo literalmente doce. Sua respiração fica pesa e bate quente contra a minha pele. Suas mãos me puxam para ainda mais perto, colando os nossos corpos e o beijo se torna mais intenso.— Devo avisar que estou ficando molinha? — sibilo quando a sua boca faminta começa a se arrastar pela pele do meu pescoço.— Adoro qu
Aiden— Olha só, se não é o casal mais apaixonado do momento? — Kevin desdenha assim que nos aproximamos da turma e logo somos o centro das atenções.— Eles não são uns fofos juntos? — Dani comenta fazendo gestos meigos e tanto eu quanto a Melissa forçamos um sorriso para a turma.— Aqui na faculdade não se fala de outra coisa: Aiden e Melissa ou o quanto vocês se combinam. — Carly fala em seguida.— Sério? — Mel fala levemente sobressaltada e sutilmente aperto a sua mão.— Até a Brenice já aceitou que vocês são perfeitos juntos. Não foi, Brenice? — A loira sorri e olha de mim para a Mel.— Pois é, são mesmo perfeitos. E você está nos devendo um passeio de fim de tarde, Dona Melissa! — A garota cobra, apontando para a minha garota e a puxa para o seu lado. Mel não parece nada confortável com as meninas fuçando e especulando o tempo todo, então resolvo tirá-la das garras de Brenice e sua corja metida a besta.— Valeu pessoal, mas a Melissa e eu temos pouco tempo até entrarmos na sala d
AidenO beijo se torna intenso e envolvente, mas é o som que sai da sua garganta que me faz erguê-la do chão e levá-la para o meu quarto. A pressa que ficarmos livres das roupas começa ainda na escadaria, onde forma uma trilha de peças de vestuário e quando finalmente entramos no cômodo estamos livres para nos explorar, sentir e fazer o que bem entendermos. Logo começo a trilhar o corpo com a minha boca e língua, descendo cada vez mais para a região sul e quando alcanço a sua intimidade, ergo o meu olhar encontrando o seu. — Não feche os olhos, Mel, quero que veja o quando você é gostosa! — rosno abocanhando o seu sexo, sugando e lambendo, sentindo-a amolecer, perder os seus sentidos e explodir na minha boca. Deus, como amo essa sua entrega! Rosno segurando-a nos meus braços para tomar o seu prazer para mim agora. Rapidamente liberto o látex e o revisto para em seguida tomá-la com um desejo insanamente absurdo, me mexendo lento e forte, arrancando gemidos supremos e sou sugado violent
Mel — Como encontrou esse lugar? — Aiden indagou quando já estava mais calmo. Eu apenas mexi os meus ombros e os meus olhos percorreram pelo lugar abandonado. — Antes de vir para Nova York, o meu pai me falou sobre o hotel Vintage. Sobre o quanto ele era magnífico com todas as suas lojas, piscinas e tudo mais. Então ele disse: quando estiver lá, não deixe de visitar. — Essa lembrança me faz rir e ele ri também. — E você veio. — Na primeira semana que cheguei aqui. Imagine a minha decepção de encontrá-lo em ruínas. — Aiden fica sério e eu fico séria também. — Onde estava esse tempo todo? — Sua voz sai baixa e como um lamento. — Eu já disse, em Nova Jersey. — Brinco e ele volta a sorrir. — Você é uma pessoa muito especial, Melissa Jones e me entende mesmo sem saber nada da minha vida. — Forço um sorriso para ele, porque de verdade, eu queria muito conhecê-lo melhor. — Eu queria ter te conhecido a mais tempo, talvez não tivesse feito tanta merda na minha vida. — Você é o cara mais
Mel— Já.— Uou! — As meninas dizem em um coro de vozes.— E ele te disse o quanto você é linda na hora H? — Linda! A voz ofegante do Aiden preenche os meus ouvidos no mesmo instante e eu mordo o lábio inferior. — Oh, meu Deus, ele disse! Você não é tão especial quanto pensa, Melissa Jones. O nosso garoto não se apega a ninguém. Basta aparecer alguém mais interessante e ele te dá um pé na bunda como fez com muitas.— Inclusive com você! — Ataco.— Oh! — As garotas vibram.— Bom, só estou dizendo para não se apegar ou você será esmagada por ele. — Respiro fundo e saio da roda direto para a beira da praia. Que droga, eu sabia que não devia ter vindo! E por que isso me incomoda tanto?! Eu sei que tudo não passa de um acordo entre nós, que não existe Melissa e Aiden de verdade. Eu não devia me sentir atingida assim. Penso sentada na areia enquanto aprecio o som das ondas. — Toma, bebe um pouco. — Brenice diz se sentando ao meu lado e me oferece uma cerveja. Sem pensar duas vezes eu bebo u
MelEu sempre fui uma garota espaçosa, no bom sentido, claro. Se é que expulsar as pessoas da minha cama enquanto durmo tem um bom sentido. O meu pai sempre brincou com esse meu lado um tanto egoísta. Ele costuma dizer que no dia que eu me casar precisarei de uma cama sobre medida e ainda assim o meu marido corre um sério risco de dormir na beirada do colchão. Acho que ele não podia estar mais errado, porque dividir uma cama de solteiro com o Aiden por uma noite inteira provou o contrário da sua tese. Após chegarmos ao dormitório na noite passada, ele gentilmente me ajudou um com banho e devo dizer que os carinhos que fez durante esse ato me deixou completamente ansiosa por mais e sim, fizemos amor. Ai meu Deus, eu pensei que essas coisas só aconteciam nos filmes, mas acredite, aconteceu comigo! A sua boca estava por todas as partes do meu corpo, mas ela não me devorava como das outras vezes. Os beijos que saiam dela eram cálidos, lentos, preguiçosos e ardentes. Aiden não teve pressa