Mel— Você o quê?! — Abby rasga uma interrogação gritante no meio do corredor do shopping. Para a minha sorte ele não está tão cheio, mas ela está certa, é de se admirar quando uma falsa namorada vai à casa do seu falso namorado sem ser convidada. Pior ainda, sem avisar e ainda leva um bolo de padaria para ele. Contudo, não foi tão ruim assim, certo? Eu tive a oportunidade de conhecer um lado meigo do Aiden com exclusividade e aquele cantinho com céu estrelado e tudo mais nem de longe esconde o cara especial que ele é. A pergunta é, por que ele se esconde na figura de um rapaz que não tá nem aí para o mundo? Aiden faz questão de mostrar que se importa com ele mesmo e ninguém mais, mas na verdade, ele não é assim. Me pergunto o que há de errado em se importar com a pessoa que está ao seu lado. Nada, não tem nada de errado em se importar. — Por que você foi lá? — Eis a pergunta que estou me fazendo desde tomei aquela decisão absurda.— Eu sei lá! — A verdade é que eu tive a sua companhi
Mel— Ah, oi!— Nós estamos programando um passeio para esse final de tarde. Não quer vir conosco?— Hum... passeio? — Elas fazem um sim animado para mim. Não é estranho que isso venha assim tão repentinamente? Ou o nosso plano está dando muito certo, ou elas estão armando para mim. — E a Brenice? — Procuro saber.— Oh, querida ela já aceitou o fato de que Você e Aiden estão juntos e concorda que você é uma de nós agora. — Receosa, eu olho para o Aiden, porém, ele tem um sorriso largo e parece acreditar nas meninas, mas não posso esconder que estou com o pé atrás.— Desculpe, meninas, mas tenho um compromisso com o meu namorado para essa noite.— Ah, que pena! Amanhã então? — Chego a balbuciar sem saber o que dizer.— Pode ser. — É isso! Amanhã estarei pisando em um terreno que eu não conheço, mas ficarei de olhos bem abertos.— Por que não foi com elas? — Aiden pergunta assim que as garotas se afastam.— É pra ser sincera? — Ele meneia a cabeça. — Ainda não confio nelas. Você acredit
Aiden— Ok, eu quero que fique aqui perto da minha equipe, tá? — peço para Melissa assim que chegamos ao local do desafio.— Mas, Aiden... — Ela tenta protestar, porém, seguro em seus ombros e a faço olhar nos meus olhos.— Melissa, se acontecer alguma coisa eles protegerão você. Se estiver segura eu saberei cuidar de mim, mas se não... Só... promete pra mim que ficará bem aqui perto deles?— Tá! Mas...— Não se preocupe. Prometo que de onde vocês vão ficar não perderão nenhum lance. — Melissa sorri, mas os seus olhos me encaram de um jeito que parece querer desvendar os meus segredos. Entretanto, eu a beijo rapidamente e me afasto, indo de encontro aos roncos dos motores e ao barulho dos apostadores. Eu sei que mencionei que ficaria bem por alguns meses. O último racha me deixou mais aliviado financeiramente, porém, tudo mudou com um telefonema que recebi mais cedo.— Tudo pronto, Aiden! — Richard grita sobressaindo a toda turbulência desse lugar. Uma estrada que ainda não foi inaugu
Aiden— Vamos dançar?— Não, Mel. Não estou com vontade. — Ela solta uma respiração alta e logo desliza a sua mão carinhosamente pela lateral do meu rosto. O toque suave das pontas dos seus dedos me faz relaxar um pouco.— Vai me contar o que está acontecendo? — interpele. Deus, se ela soubesse, se tivesse noção do buraco negro que está preste a me engolir.— Não está acontecendo nada.— Aiden, eu sei que você não está bem. — Melissa insiste e eu começo a me sentir encurralado. Isso não é bom. A última coisa que preciso agora é de uma garota querendo me desvendar.— O quê, está comigo há algumas semanas e pensa que já me conhece?! — rosno rudemente e ela engole em seco. Que saco! Rolo os olhos com impaciência, mas não com ela e sim comigo porque eu sempre faço a mesma coisa. Me aproximo de uma garota e quando tudo começa a ficar mais íntimo e mais gostoso, a faço afastar-se de mim. É uma maneira de protegê-la de mim mesmo, porém, sempre acabo machucando-as. Contudo, por algum motivo n
MelMedo. Quando eu era criança e tinha uma imaginação muito fértil, costumava ter medo da minha própria sombra. Era esquisito me sentir perseguida por ela o tempo todo e sempre que eu abria os meus olhos. As vezes o medo era tão grande que eu gritava e corria para os braços do meu pai. É triste pensar que eu vi isso nos olhos do Aiden ontem e por mais que eu quisesse que ele se abrisse comigo e me contasse o que estava acontecendo, ele se tornou um túmulo lacrando qualquer possibilidade de alcançá-lo, mas eu sinto que ele quer que o alcance, que chegue perto e que o resgate do que quer que seja. A prova é tanta, que ele simplesmente deixou parte da sua armadura cair e me permitiu cuidar dessa pequena parte desprotegida. Eu não sabia o que fazer, então me lembrei da canção que mamãe cantava para mim todas as noites. Entoei Twinkle, Twinkle, Little Star sem emitir a sua letra de fato e funcionou. Aiden finalmente estava relaxado e livro que qualquer tormenta, mas ele não se abriu comig
Mel— Que delícia! — sibilo fazendo um gesto para repetir a colherada e ele faz. — Meu Deus, onde você comprou isso?— Eu fiz isso, Senhorita Jones. — Quem está sendo presunçoso agora?— Espera, você está me dizendo que além de estudar direito, é piloto de racha e ainda sabe cozinhar?— Exatamente.— Não, você está me enganando. — Brinco, mas ele chega perto demais, pega outra colherada e me oferece. — Não vai comer? — pergunto baixinho e quase sem ar.— Vou, mas não direto da colher. — Ele sibila baixo e o meu coração dispara violentamente. No mesmo instante abro eu a minha boca dando-lhe a minha permissão e Aiden leva o pudim para dentro dela para em seguida me tomar um beijo literalmente doce. Sua respiração fica pesa e bate quente contra a minha pele. Suas mãos me puxam para ainda mais perto, colando os nossos corpos e o beijo se torna mais intenso.— Devo avisar que estou ficando molinha? — sibilo quando a sua boca faminta começa a se arrastar pela pele do meu pescoço.— Adoro qu
Aiden— Olha só, se não é o casal mais apaixonado do momento? — Kevin desdenha assim que nos aproximamos da turma e logo somos o centro das atenções.— Eles não são uns fofos juntos? — Dani comenta fazendo gestos meigos e tanto eu quanto a Melissa forçamos um sorriso para a turma.— Aqui na faculdade não se fala de outra coisa: Aiden e Melissa ou o quanto vocês se combinam. — Carly fala em seguida.— Sério? — Mel fala levemente sobressaltada e sutilmente aperto a sua mão.— Até a Brenice já aceitou que vocês são perfeitos juntos. Não foi, Brenice? — A loira sorri e olha de mim para a Mel.— Pois é, são mesmo perfeitos. E você está nos devendo um passeio de fim de tarde, Dona Melissa! — A garota cobra, apontando para a minha garota e a puxa para o seu lado. Mel não parece nada confortável com as meninas fuçando e especulando o tempo todo, então resolvo tirá-la das garras de Brenice e sua corja metida a besta.— Valeu pessoal, mas a Melissa e eu temos pouco tempo até entrarmos na sala d
AidenO beijo se torna intenso e envolvente, mas é o som que sai da sua garganta que me faz erguê-la do chão e levá-la para o meu quarto. A pressa que ficarmos livres das roupas começa ainda na escadaria, onde forma uma trilha de peças de vestuário e quando finalmente entramos no cômodo estamos livres para nos explorar, sentir e fazer o que bem entendermos. Logo começo a trilhar o corpo com a minha boca e língua, descendo cada vez mais para a região sul e quando alcanço a sua intimidade, ergo o meu olhar encontrando o seu. — Não feche os olhos, Mel, quero que veja o quando você é gostosa! — rosno abocanhando o seu sexo, sugando e lambendo, sentindo-a amolecer, perder os seus sentidos e explodir na minha boca. Deus, como amo essa sua entrega! Rosno segurando-a nos meus braços para tomar o seu prazer para mim agora. Rapidamente liberto o látex e o revisto para em seguida tomá-la com um desejo insanamente absurdo, me mexendo lento e forte, arrancando gemidos supremos e sou sugado violent