Tomas, estava pensando em ligar para Pamela e perguntar como ela estava ou apenas deixá-lo passar mais um dia, ele nunca quis tanto entrar em contato com ela e perguntar sobre como ela estava, mas depois de lembrar que a razão pela qual ele estava naquela cidade era esquecê-la, aconteceu com ele, ele não achou conveniente então entrar em contato com a garota, embora suas intenções fossem apenas informá-la sobre sua condição e saber sobre ela. Ele vinha trabalhando a partir daí, se acostumando aos poucos com aqueles lugares, embora não acabasse sentindo que se encaixava. De qualquer forma, ainda era muito pouco tempo para se reunir naquele momento. Ele ficou olhando para o mar, alguém tropeçou nele e imediatamente se desculpou com ele. Ele se virou para olhar para ela, recebendo dela um "Sinto muito" pelo ocorrido. Ela era uma estranha, mas isso o surpreendeu. - Desculpe, a culpa é minha por ficar olhando o telefone o tempo todo. Ele está bem? - ela queria saber olhando para ele co
Duas horas depois, ele estava saindo do hospital e, ao longe, viu Oliver caminhando junto com Pamela. Como se seu dia não pudesse piorar, ela teve que olhar para os dois juntos agora, ela os odiava tanto. Claro, eles tinham ido para o ultrassom. Não houve outra explicação. Inevitavelmente, a mulher pegou uma mão em seu abdômen e apertou a área com força, uma oportunidade havia sido tirada dela, mas isso não significava que ela deveria parar de lutar. Era hora de usar esse curinga. O plano "b" foi batizado em sua homenagem: mar. Diana se aproximou daquele sanatório, pediu para falar com Mar. Uma das cuidadoras já havia informado que a menina estava dormindo em um quarto longe do resto, tudo isso para tentar cobrir um pouco a gravidez, escondendo-a da melhor forma possível do resto, cobrindo a realidade que a jovem estava vivendo. "Eu quero vê-la—" ele rugiu. Não me importa se ela está dormindo, é só uma questão de ser acordada, preciso urgentemente me comunicar com Mar. E não per
- Oliver, o que você está me dizendo? - Algo terrível estava acontecendo e sinto que se não falar sobre isso, vou explodir — declarou deixando o outro com preocupação. - Vamos ver, o que aconteceu. "Diana está grávida—, revelou. - O quê? Imediatamente o homem pensou no que aconteceu com ela. Naquela época eles estavam juntos. Ela perguntou a Oliver sobre a época em que a jovem estava grávida, mas ele não soube responder. - Tomas, isso é um grande problema para mim. - Não me digas tu e ela... ele balançou a cabeça. Não fazia sentido. Não, esquece.- Sim, naquela noite passada eu estava tomando muitos drinks e não estava ciente do que estava acontecendo. Tomas colocou a mão na testa. "Então você estava com ela e agora ela está grávida", concluiu. Eu... Eu nunca te disse que nós dois estávamos juntos, isso é algo que aconteceu não faz muito tempo. - O quê? Diana... Aquela mulher... - gritou irritado -. O que você está tentando fazer comigo com isso? - Diana é astuta, talvez o
Um acidente de carro foi o que aconteceu com Oliver, Pamela continuou se preocupando e sua sogra tentou acalmá-la, ela ficava repetindo para ele que ele deveria manter a calma e deixar de lado todos os tipos de pensamentos negativos, porque nada de ruim aconteceria com Oliver. Mesmo ela mesma não tinha certeza, eu só estava tentando deixá-la mais estável, já que ficar chateada não era uma coisa boa. ...Depois de um tempo, o médico explicou a eles sobre sua condição. Pamela presente, estava olhando para o especialista com olhos disparados de medo. Caroline nunca parou de segurar sua mão. Antoine já estava cuidando da papelada, e de tudo referente ao pagamento. - Disfunção cerebral, é causada por um impacto externo, geralmente um golpe violento na cabeça. O paciente Oliver Buckland sofreu com isso. Nesse caso pode ser temporário ou durar décadas, é incerto quanto tempo você não vai conseguir lembrar, o cérebro é bastante complexo e por isso não posso dizer com certeza o momento em
Pamela atendeu, depois de tomar café da manhã e estar pronta para ir à clínica ao lado dos pais de Oliver. - Como está o Oliver? - Tomas, me desculpe se eu não te liguei para informar sobre Oliver, é que tudo foi repentino e eu não estava me sentindo bem. Ele está estável, o médico já nos disse o que tem e só falta pedir sua rápida recuperação...A conversa continuou um pouco mais até que a garota avisou que ele teria que desligar, porque ele já estava de saída, o homem do outro lado da linha entendeu e concordou em ligar para ela mais tarde, ele também prometeu que pegaria um avião para a cidade o mais rápido possível. Queria estar perto do amigo, vê-lo melhorar. Caroline e Antoine viram Pamela um pouco mais animada. Ainda precisava estar completamente bem, mas já era um avanço. - Já comeu? -Sim, aliás, muito obrigada, estava uma delícia-comentou a sogra, olhando-a pelo retrovisor. Caroline deu-lhe um sorriso satisfeito por seu elogio. O pouco tempo que restava para chegar à
- Eu fiz, e pode ser até décadas sem ela se recuperar... acho que vou ter que encontrar um lugar para ir. Eu não acho que Oliver queira me ver perto dele, então ele não vai permitir que vivamos sob o mesmo teto — disse ele de repente, capturando a atenção dela e a perplexidade nele. - Não, você estaria jogando a toalha, desistindo de ficar ao lado dele... seria um absurdo você ouvi-lo. Basta ficar lá e perseverar, você vai chegar lá no final. Ajude-o a lembrar, por que ir embora então? Isso já os distanciou, não aumentem a diferença — aconselhou. Você vai dizer que parece fácil dizê-lo e colocar em prática um desafio que é impossível, não é assim. Você vai ver o que vai funcionar. Antoine disse isso com tanta certeza, como se fosse algo infalível e nada pudesse ficar pior. - Eu o amo tanto que odeio essa parte dele. Que ele seja outra pessoa. Quero o Velho Oliver de volta. Não quero mais que ele fique indiferente a mim e sei que isso é só o começo... - ele bufou. Por outro lado, s
Tomas chegou nos dias, passando direto para a clínica, último dia que Oliver teria que passar naquele centro. Ele também havia decidido ir para o apartamento, em vez da casa onde Pamela estava. Sabendo disso, os pais de Oliver aconselharam a menina a não deixá-lo sozinho, a também ficar no apartamento com ele, com certeza seria algo que ele recusaria e ainda mais quando ele estivesse fugindo dela com loucura, mas ele seria insistente. "Tomás", ela o cumprimentou. Ela também se lembrava dele. Por que demorou tanto para chegar? - Não foi minha intenção, acontece que o voo atrasou por outros motivos. O importante é que estou aqui. Está se sentindo melhor? - Um voo? - Sim... - ele prolongou a resposta, confuso, quanto mais vendo ele franzir a testa, o que ele não tinha entendido? Então ele se lembrou de seu problema. Ah, eu só tive que viajar da Califórnia para Nova York. É onde resido atualmente. - Acho que esqueci disso também, desculpe. - Não se preocupe, eu entendo perfeitament
A noite chegou com velocidade absoluta, Oliver se dirigiu para a cozinha para preparar algo para comer. Embora ele não estivesse faminto e inclinado a pular refeições, ele não era saudável, ele tinha que se alimentar para seu próprio bem. Naquele momento seu pai ligou para ele e informou que ele tinha uma enfermeira, a mesma, parecia concordar com todos os requisitos e começaria no dia seguinte.Ele não prestou muita atenção no que ela disse e apenas concordou. Uma coisa que ele odiava era alguém invadindo seu espaço, tirando todo tipo de Privacidade que ele gostava de conviver e não sendo invadido.- Pai, você pode pedir para minha mãe vir? - Sim, vou. Precisa de algo específico? - Seria ótimo se você pudesse vir e ficar comigo esta noite. - Sinceramente achei que você preferia ficar sozinha, mas não tenho problema em mandar ela vir te ver, acho que ela vai ficar encantada afinal — expressou. - Bem, agradeço isso. Ela mordeu a língua para não pronunciar o nome dele, porque pedir