A noite chegou com velocidade absoluta, Oliver se dirigiu para a cozinha para preparar algo para comer. Embora ele não estivesse faminto e inclinado a pular refeições, ele não era saudável, ele tinha que se alimentar para seu próprio bem. Naquele momento seu pai ligou para ele e informou que ele tinha uma enfermeira, a mesma, parecia concordar com todos os requisitos e começaria no dia seguinte.Ele não prestou muita atenção no que ela disse e apenas concordou. Uma coisa que ele odiava era alguém invadindo seu espaço, tirando todo tipo de Privacidade que ele gostava de conviver e não sendo invadido.- Pai, você pode pedir para minha mãe vir? - Sim, vou. Precisa de algo específico? - Seria ótimo se você pudesse vir e ficar comigo esta noite. - Sinceramente achei que você preferia ficar sozinha, mas não tenho problema em mandar ela vir te ver, acho que ela vai ficar encantada afinal — expressou. - Bem, agradeço isso. Ela mordeu a língua para não pronunciar o nome dele, porque pedir
Pamela, naquela noite ela começou a se mexer e se virar na cama, sem conseguir dormir. Ela sabia que não seria fácil dormir e ainda assim ela estava tentando. Era apenas mais uma noite que se somava aos dias em que apenas a insônia reinava suprema. Ele se sentiu tão triste, com o coração partido, quebrado em milhares de pedacinhos. O que ela teve que fazer para se tornar dona de seu coração novamente? Eu precisava encontrar uma maneira de me recuperar de tudo isso novamente.Talvez os dois nunca devessem ter se conhecido, ele não estaria sofrendo assim, seus olhos lacrimejavam só de saber que nada seria bonito como ele pensava. A tempestade parecia não ter intenção de diminuir. Sacudindo sua vida e colocando-a em uma situação em que se sentia presa. Seu coração não aguentaria tanto assim. Pamela ficou na beira da cama, olhando para um ponto fixo do quarto, então pegou o telefone e pareceu tentada a discar para ele, checando as últimas mensagens que havia recebido de Oliver o fez se
As emoções de Oliver haviam sido despertadas apenas com aquela Ultrassonografia, uma que continha um significado profundo do qual ele estava ciente, mas agora ele não conseguia se lembrar, sua mãe sentou-se ao lado dele antes de abraçá-lo nos ombros e transmitir aquele carinho tão necessário. - Mãe... — Esse ultrassom é da Pamela, é o que foi feito para ela, obviamente você não lembra, mas naquele dia você a acompanhou e acho que estava com você em um de seus pertences. Como você se sente ao ver a foto? - sua mãe perguntou sem parar para vê-lo e Oliver não sabia o que responder, havia muitas coisas acontecendo dentro dele, mas deixá-lo sair era complicado, um ato muito complexo que ele não conseguia realizar quando se enredava. Antes que eu pudesse lhe dar uma resposta eles haviam batido na porta, foi nesse momento que tudo acabou.Ela era a enfermeira que cuidaria de Oliver durante aquelas semanas. A mulher era morena, magra e atravessou os quarenta anos, foi gentil imediatamente
Pamela teve que se sentar no sofá, antes de processar o fato de que aqueles dois estavam se vendo, não havia nenhuma razão que ela pudesse pensar para Diana ver Oliver, embora depois de sua admissão sobre querer possuí-lo, ela não tinha dúvidas de que ela estava se aproveitando da situação, ela provavelmente já sabia que Oliver havia perdido a memória e é por isso que ela estava se aproveitando dele. A única coisa que a jovem podia fazer naquele momento era ligar para ele no telefone e fazer a tentativa de se aproximar, pois tantos passos para trás e se deixando levar pelo recuo, ela só tinha conseguido fazer com que os outros se aproveitassem de Oliver. Eu já estava ligando para ele, mas sim Oliver ainda tinha agendado no telefone para que eu nem respondesse. Como esperado, ele não atendeu a ligação, tentou várias vezes e todas não tiveram sucesso, no final Pamela desistiu. Então ela criou coragem para ir ao apartamento dele, ela queria vê-lo, fazer uma tentativa de resolver as co
Uma vez que ele estava sozinho naquele quarto, ele teve que se sentar no sofá para recuperar o fôlego e tentar se conter. As fotografias confirmavam o que o melhor amigo de Oliver lhe havia dito, porém ele sabia que aquele filho nem era de Oliver, mas de Tomas, Diana era uma mentirosa que era capaz de construir uma falácia gigantesca para conseguir o que queria, então ela simplesmente não acreditaria nele. Isso não lhe daria motivos para se sentir uma vencedora. Ela enxugou as lágrimas e recuperou a compostura quando se lembrou do motivo de estar ali, olhou em volta, Oliver ainda não apareceu, provavelmente ainda estava tomando banho. Ela não tinha certeza se seria certo ir até o quarto dele. Mas ela já estava farta de colocar muita parada em seus atos de limite ou qualquer outra coisa que a afastasse de poder estar um passo mais à frente. Pamela começou a subir as escadas e assim se dirigiu para a porta do quarto. Entrou sem bater na porta, encontrando o CEO de costas, só que co
Oliver estava em seu escritório esperando Luna lhe trazer a investigação completa sobre Diana e todos os seus movimentos. Ele não tinha ideia do que iria encontrar quando o assistente deixou um envelope grosso em sua mesa. —O que eu tenho São informações detalhadas e completas—" ele disse a ela com antecedência antes de pedir permissão e se aposentar.Oliver respirou fundo antes de retirar todo o conteúdo e espalhá-lo em sua mesa, percebendo que havia muitas fotografias da menina em vários lugares, bem como uma declaração escrita do médico que a tratou naquele dia. Ele conseguiu confirmar que Diana engravidou da melhor amiga, que havia perdido o bebê, além de ter sido vista entrando em uma loja para comprar o que precisava e fingir que ainda estava grávida. Teve ainda mais, ele conseguiu descobrir sobre a relação que Diana e aquela jovem estagiária em um sanatório tinham. Para cobrir um pouco mais sobre esse assunto ligou para Luna, que voltou às pressas. - Você quer dizer o mar j
- Uma jovem trancada em um sanatório acusada de ter matado o próprio pai mesmo quando tinha apenas cinco anos? - ela perguntou incrédula e sentindo um arrepio percorrê-la só de falar de um assunto tão delicado e forte. Parecia um filme de terror. Diana parecia o monstro. - Isso não te parece muito estranho? Sabendo o tipo de pessoa que Diana é, Eu não ficaria surpreso se ela tivesse algo a ver com a morte daquele homem, alguém que tinha o dobro da idade dela e ainda estava com ele. - Diana uma vez me falou sobre não ter sorte nos relacionamentos, talvez alguém com quem ela já namorou saiba mais sobre ela do que pensamos.- Sim, devo ir àquele sanatório? - Eu vou com você. De repente, se pudermos ver aquela jovem, talvez eu possa transmitir um pouco de confiança para ela e ela nos dirá — acrescentou, isso soou como uma boa ideia. Nada se perdeu ao tentar. Oliver, acenou com a cabeça, antes de se sentar. Esperava que desse certo. — Não somos afetados de forma alguma pelo que aco
Os dois perderam o rosto ao ouvi-la falar sobre algo que os deixou paralisados. Um bebê? !! - Como isso é possível? - atordoada ela se sentou novamente. E ele teve que levar alguns segundos para processar o que Mar estava lhe dizendo. "Droga", rugiu Oliver, incapaz de acreditar que eles haviam feito algo assim, porque não era preciso pensar muito para concluir que a culpa era de um daqueles desgraçados daquele sanatório. Diana, eu era tão culpada de tudo. - Você pode nos dizer quem fez isso? - Continuo Pamela indecisa.—Eu não sei", disse ele balançando a cabeça para ela, voltando a vê-la com aqueles olhos enormes que eram habitados apenas pela tristeza. "Oliver", ela o viu. Seus olhos estavam lacrimejantes. Não aguento tanto assim.O CEO a abraçou e voltou-se para a menina. - Por que você está aqui, Mar? - Porque a Diana disse que eu não tô bem da cabeça, que eu dei veneno pro meu pai pra ele morrer, mas na verdade ela me disse que nada de ruim ia acontecer com ele, que eram s