CAPÍTULO LXXXIX

Hospital Imperatore— Doutora Alekssandra, tem um cirurgião cardíaco que veio de Madri para a vaga que se encontra em aberto. A morena elevou os olhos e sorriu para sua secretária.— Faça-o entrar, senhorita Mei.A porta é aberta e por ela entra um homem alto, branco com os cabelos negros. Alekssandra olha para a figura de maneira curiosa.— Boa tarde! Seja bem-vindo, senhor.— Alejandro Gonzalez, vim para a vaga aberta para cirurgião.O moreno sorriu para Alessandra e os dois começaram a conversar. Após an

CAPÍTULO XC 

Hospital ImperatoreSubo os degraus devagar, tentando organizar meus pensamentos. Meu coração estava acelerado, não apenas pela subida, mas pela expectativa. Hoje seria um dia importante: fui selecionada para entrar na sala de cirurgia com o staff de plantão, o renomado doutor Thomaz. Era a oportunidade pela qual eu esperava há anos, um passo essencial no caminho para realizar meu sonho de crescer como cirurgiã. Um sonho que eu compartilhava com meus pais.Ao alcançar o topo da escada, parei por um momento, segurando a porta do andar. Um suspiro escapou de meus lábios, carregado de saudade.— Papai e mamãe…eu consegui…que saudades…

CAPÍTULO XCI

Fecho meus olhos momentaneamente. Meus sentimentos já estão conflituosos por si só, tem a pressão de manter esse casamento por proteção e agora isso.. céus. Alejandro não poderia ter escolhido uma pior hora para aparecer. Eu não o amo, nunca o amei… mas tenho um carinho especial por ele. Ainda assim, preciso cortar o mal pela raiz!— Eu sou uma mulher casada, Alejandro. Por favor. Entenda de uma vez.— Doutora Serena! – Munique a enfermeira chefe me chamou.Olho para Alejandro estático no corredor, não queria ter dito as coisas de maneira tão ru

CAPÍTULO XCII

Primeiro confrontoHospital ImperatoreSerena estava tomando um café na lanchonete do hospital com Alejandro. Ainda não acreditava que o homem tinha ido até o seu encontro. No fundo, ela havia ficado chateada com a postura do amigo. Pediu que ele esperasse, que não criasse esperanças e, menos de dois meses, foi surpreendida com a chegada do homem.Tinha certeza de que quando Vittorio soubesse quem era Alejandro, teria problemas. Suspirou fundo e deu um gole no seu café.— Serena? – a ruiva olhou para o amigo atentamente. — Tá tudo bem?

CAPÍTULO XCIII

CiúmesDentro do carro não dirigiram a palavra um ao outro.O loiro estava furioso. Nunca tinha sentido isso em toda sua vida, no fundo, sentia-se inseguro, temendo perder a ruiva, Logo agora que eles estavam, enfim, se entendendo, esse maldito chega para atrapalhar a harmonia do casal.Novamente o lance da mala de dinheiro surgia, o que, de fato, aconteceu há seis anos que fez Serena ir embora? Cada vez, tinha mais certeza que Lorenzo havia armado algo para separar os dois, se isso fosse verdade, ele iria pagar pelo o que fez.Chegaram em casa e Serena desceu do carro irritada batendo a porta. Vittorio ficou um pouco ainda dentro do veículo, pedindo a todos os santos que ele mantivesse a sua calma. Não queria brig

CAPÍTULO XCIV

Vittorio acabara de chegar em um de seus clubes. No caminho, telefonou para Alonso, pedindo que fosse ao seu encontro, precisava de conselhos do seu concierge que dos três, sempre foi o mais sensato e mais frio. Assim que entrou carregava uma expressão de frustração no rosto. Sabia que mereceu aquele tapa, foi estupido com sua mulher, não deveria nunca ter desconfiado dela, mas quando viu a maneira que ela defendeu aquele almofadinha… sentiu o corpo estremecer. Ao entrar, seguiu rapidamente para o balcão, onde Alonso, seu leal concierge, já estava esperando. — Uma garrafa de uísque, e rápido — disse sentando no banco alto. — Don, você não devia beber. — Só faça o que eu digo, Alonso. O homem levantou a mão e pediu ao bartender, que trouxe imediatamente a garrafa e dois copos. Vitório imediatamente se serviu, enchendo o copo até a borda, bebendo de uma única vez. A raiva e a dor eram visíveis em seu rosto. — Alekssandra me contou o que aconteceu. — Aposto que ela deve ter dit

CAPÍTULO XCIV

Vittorio acabara de chegar em um de seus clubes. No caminho, telefonou para Alonso, pedindo que fosse ao seu encontro, precisava de conselhos do seu concierge que dos três, sempre foi o mais sensato e mais frio. Assim que entrou carregava uma expressão de frustração no rosto. Sabia que mereceu aquele tapa, foi estupido com sua mulher, não deveria nunca ter desconfiado dela, mas quando viu a maneira que ela defendeu aquele almofadinha… sentiu o corpo estremecer. Ao entrar, seguiu rapidamente para o balcão, onde Alonso, seu leal concierge, já estava esperando.— Uma garrafa de uísque, e rápido — disse sentando no banco alto.— Don, você não devia beber. — Só faça o que eu digo, Alonso.O homem levantou a mão e pediu ao bartender, que trouxe imediatamente a garrafa e dois copos. Vitório imediatamente se serviu, enchendo o copo até a borda, bebendo de uma única vez. A raiva e a dor eram visíveis em seu rosto.— Alekssandra me contou o que aconteceu.— Aposto que ela deve ter dito q

CAPÍTULO XCV

Me perdoa? Serena, depois do banho, caminhou até a sala de cinema e ficou lá com as crianças. Os três baixinhos estavam em cima da tia e conversavam animados, menos Matteo. O loirinho percebia que a mãe estava triste e preocupada, ela olhava para o relógio o tempo inteiro. O filme foi chegando ao fim. Aurora já dormia nos braços da ruiva e Ava já cochilava. Serena chamou os três e os levou até o quarto. Aurora deitou abraçada com Ava e Matteo foi para o seu quarto, antes da mãe sair, ele a chamou.— Mamãe? A ruiva se aproximou do filho se sentando na cama.— Oi, meu amor.— Você e o papai brigaram? — Serena suspirou e sorriu para o filho. Matteo desde pequeno era muito observador, nunca mentiu para o filho, por isso falou a verdade.— Adultos são complicados, meu amor. Mas, não se preocupe, depois ficaremos bem. O loirinho olhou para a mãe com os olhinhos azuis brilhantes.— Não se preocupe mamãe, o papai ama você. A ruiva acariciou o rosto do filho e sorriu beijando sua bochech