Sem querer pressionar a amiga, Luana concordou e se deitou ao lado dela para dormir. Melissa ficou com os olhos fechados, tentando dormir, mas apesar do efeito do álcool, sua mente não parava, era como se ela tivesse feito algo de errado, mas ela preferia acreditar que tinha se entregado ao Village certo, ela estaria livre.Não demorou muito para Luana adormecer, já Melissa nem ao menos viu quando pegou no sono. Com a luz do dia clareando o quarto e o despertador do celular tocando, Luana resmungou infeliz e balançou a amiga para lhe acordar. Se sentando na cama e vendo Melissa ainda dormindo, ela voltou a balançar a amiga e disse:—" Mel, temos que nos levantar para irmos trabalhar, se não, vamos nos atrasar." Melissa resmungou e disse:—" Só mais um pouco, minha cabeça tá explodindo." Luan suspirou impotente e respondeu:—" Só mais um pouco, vou pegar um remédio para você e preparar algo para comermos antes de ir." Manhosa, Mel murmurou:—" Meu estômago está doendo." Rindo da amiga
Melissa sentiu seu coração afundar em ansiedade e medo, perguntando novamente, ela disse:—" Italo, por que você não fala logo de uma vez, já não fiz o que vocês queriam, se fiz errado ou não, apenas fale, não posso participar desses seus joguinhos sádicos agora, estou em horário de trabalho." Ele a encarou com um sorriso irônico nos lábios, enquanto dizia:—" O homem que você trepou como um v4di4 ontem, se chama Otávio Village, ele é simples o homem a frente das empresas Village, ninguém é pário para ele, ou ao menos chega ao pés dele, nem mesmo o seu primo Leandro Village que é seu braço direito na empresa da família. Otávio está à frente do império da família que comanda a cidade a décadas."Atordoada e sentindo ficar ainda mais enjoada, e sua cabeça querendo explodir por conta da ressaca, ela perguntou receosa:—" Então... então eu... Eu acabei com... Com o... O errado?" O primo balançou a cabeça confirmando e disse:—" Otávio Village, ele é, como posso dizer? Digo um tanto insat
Luana negou e permaneceu firme, com um semblante irritado. Repreendo a amiga ela disse:—" Não Mel, não vou deixar esse bosta te caluniar, todos que te conhecem sabem que você nunca daria encima ou iria se insinuar para nenhum cliente, quem diria para esse tipinho asqueroso, ele nem é bonito, tá se achando demais, o nome disso é síndrome do p@u pequeno, seu idiota."Por mais que Melissa quisesse rir das palavras da amiga, ela se conteve, ela puxou Luana para trás para proteger ela, ao ver o olhar raivoso e sanguinário do primo. Impaciente, ela disse:—" Lu, deixa que eu resolvo isso, não se meta por favor."Luana revirou os olhos e fez bico, mas não falou mais nada como a amiga havia pedido. Fernando se aproximou nervoso e perguntou:—" Senhor, peço que mantenha a calma, todos estão olhando, acho que não queremos chamar a atenção dos demais. Me diga, o que está acontecendo?" Ítalo que olhava para as duas mulheres à sua frente, respondeu:—" Essa mulher, estava se insinuando para mim,
Em seguida, ela olhou para Fernando e disse: —" E você estava intervindo por ela, você está mesmo disposto a perder o seu emprego por essazinha, Fernando? E sua avó, que está debilitada em cima de uma cama, como você pagará os remédios, cuidadores e consultas sem seu salário de gerente? Você acha que só a aposentadoria dela dá conta?" Fernando começou a suar, respirando com dificuldade, ele não sabia o que responder, olhando para as duas amigas, ele se sentiu entre a cruz e a espada. Antes que ele pudesse responder alguma coisa, Melissa tomou a frente e disse: —" Não, ele não vai intervir por mim, o gerente Fernando só estava tentando fazer o trabalho dele, tanto que ele entrou em contato com você para resolver isso pessoalmente. Ele é justo, diferente de você, ele pesou quem estava certo ou errado, sem deixar rixas pessoais e infundadas intervir no julgamento dele." Lançando-lhe um olhar matador e cheio de raiva, Cíntia respondeu aumentando o tom de voz: —" Você realmente não que
Cheia de raiva, e vendo o rosto de fúria do companheiro, Cíntia bateu o pé e gritou chamando a atenção de Melissa e Luana:—" Aonde vocês pensam que vão? Vocês acham mesmo que tem algum direito? Quem vai acreditar em duas garçonetes sem credibilidade alguma como vocês duas? Trabalho para essa rede de café há mais de 8 anos, garanto a vocês que não tem nada que vocês possam fazer, minha palavra sempre vai ter mais peso."Luana deu de ombros e respondeu privativa:—" Se é assim que você pensa, tudo bem, mas tá estressadinha por quê? Quer que eu vá aí para te acalmar."Percebendo que era uma ameaça, Cíntia deu um passo para trás. Melissa segurou no braço da amiga e disse baixo para ela:—" Não, não Lu, não vale a pena perder nosso tempo nessa discussão, você não vê que isso tudo é uma armação combinada."Luana bufou e voltou a fazer o que estava prestes a fazer, pegar seus pertences para ir embora junto a amiga. Ainda fora de si, com a atitude das duas, Cíntia voltou a falar, provocando
Andando logo atrás de dona Lena, Melissa e Luana, a seguiram até dentro do café. Ao entrarem, deram de cara com Cíntia que já se preparava para ir embora. Atordoada ou ver as duas pessoas que ela acabou de demitir, acompanhada da mãe do dono do café, Cíntia perguntou em um tom calmo por conta da senhora à sua frente:—" Dona Madalena, o que a senhora está fazendo por aqui, não me diga que essas duas foram lá incomodar?"Sem querer conversar, dona Lena a respondeu de forma rude:—" Ninguém veio me incomodar a não ser você mocinha, me dê um bom motivo para você ter demitido essas duas jovens?"Cíntia parecia atordoada quando olhou para Melissa, que tinha um semblante limpo, sem demonstrar expressão e de Luana que tinha um sorriso triunfante no rosto. Sentindo-se ansiosa, ela respondeu:—" Dona Lena essas duas causaram grandes problemas logo cedo, e faltaram com respeito tanto com um cliente, quando comigo." Apontando para Luana, ela continuou a explicar:—" Essa aí foi muito desbocada
Sem demonstrar nenhuma piedade, dona Madalena respondeu:—" Ah que bom que você consegue ver as coisas com mais clareza agora mocinha, mas já que chegamos até aqui você vai ficar aí esperando meu filho chegar e vai arcar com as consequências de suas atitudes e palavras."A testa de Cíntia se encheu de suor, pouco se sabia sobre o senhor Village, mas o que ela já havia ouvido falar era o suficiente para temer-lo. Muitos diziam que ele não era muito amigável e era um homem frio e prático, com toda certeza aquela conversa não seria nada agradável para ela. A única vontade de Cíntia naquele momento era que abrisse uma rachadura no chão para que ela pudesse se enfiar e sumir daquele café.Melissa sentiu-se feliz em ver que ela podia contar com pessoas que gostavam dela e estavam dispostas a lhe ajudar, como Luana e dona Lena. Pensando na situação de Fernando, ela se aproximou dele que estava sério e distante e sussurrou gentilmente:—" Feh, obrigada por ter falado a verdade na frente de do
Só de escutar o nome daquela mulher da noite passada do hotel, as lembranças do corpo pequeno e delicado dela sobre aquela cama vieram à mente de Otávio. A sensação de tocá-la, sentir o seu calor, suas extremidades úmidas e apertadas, o exato momento em que a fez mulher, os gemidos finos e abafados pelos seus beijos.Todos aqueles momentos eram bem vividos em sua mente, o que fazia ele querer mais daquela mulher que o enfeitiçou. Escutar seu primo falar dela, causava uma sensação desagradável em seu peito, e só fazia com que ele quisesse que Leandro calasse a boca.Vendo que Otávio não estava para conversar, Leandro foi o restante do caminho em silêncio, se segurando para não voltar a falar, mas ele conhecia bem o temperamento do primo. Em questão de meia hora, os dois estavam em frente ao café. Alinhando o terno, e olhando para a fachada, Otávio respirou fundo, e entrou rodeado de sua áurea fria e dominante. Leandro foi logo atrás, com um semblante preguiça e desinteresse.Ao entrar