Só de escutar o nome daquela mulher da noite passada do hotel, as lembranças do corpo pequeno e delicado dela sobre aquela cama vieram à mente de Otávio. A sensação de tocá-la, sentir o seu calor, suas extremidades úmidas e apertadas, o exato momento em que a fez mulher, os gemidos finos e abafados pelos seus beijos.Todos aqueles momentos eram bem vividos em sua mente, o que fazia ele querer mais daquela mulher que o enfeitiçou. Escutar seu primo falar dela, causava uma sensação desagradável em seu peito, e só fazia com que ele quisesse que Leandro calasse a boca.Vendo que Otávio não estava para conversar, Leandro foi o restante do caminho em silêncio, se segurando para não voltar a falar, mas ele conhecia bem o temperamento do primo. Em questão de meia hora, os dois estavam em frente ao café. Alinhando o terno, e olhando para a fachada, Otávio respirou fundo, e entrou rodeado de sua áurea fria e dominante. Leandro foi logo atrás, com um semblante preguiça e desinteresse.Ao entrar
Otávio desviou o olhar para Melissa e a encarou, em seguida ele olhou friamente para Cíntia e respondeu:-"Não sei o que você ainda está fazendo aqui na frente, se sua intenção é aborrecer minha mãe, você estará me deixando zangado também, e posso fazer pior do que simplesmente te demitir ou fazer com que você nunca mais arrume um emprego na sua vida." Dando uma pausa e comprimindo os lábios mostrando sua raiva, ele continuou dizendo, lentamente:-" Posso fazer você não ter vida para saber o dia de amanhã. Mãe é algo sagrado e acredito muito nisso."Assustada, Cíntia engoliu seco e sentiu suas pernas quase fraquejarem. Respirando com dificuldade tomada pelo nervosismo e ansiedade, ela respondeu:-" Eu... Eu... Eu já estou indo, não... Não precisa dizer duas vezes..."Dizendo isso ela correu rapidamente do estabelecimento segurando sua bolsa. Ítalo havia falado a ela que seria fácil e não daria nenhum problema. Disse também que eles só iriam fazer a caveira da prima dele, fazendo com q
Ela franziu as sobrancelhas e o repreendeu dizendo:—" Melissa não é para o seu bico, ela é uma boa moça e não é do tipo que você tem uma noite só e pronto como você está acostumada. E Luana, bom, ela conseguiria te colocar no seu lugar facilmente, não tenho dúvidas, mas é muito difícil você conseguir uma mulher como essas." Luana sorriu e acenou confirmando, em seguida comentou:—" Verdade dona Lena, não costumo cair em papo de homem galinha."Melissa estava escutando tudo com um doce sorriso de alívio no rosto, e um pouco corada ao escutar as palavras afetuosas da senhora que ela tanti gostava e admirava. Agradecida, ela respondeu o comentário da senhorinha:—" Obrigada dona Lena, a senhora é muito gentil." Dona Madalena segurou no braço da jovem e a puxou dizendo:—" Não seja tímida, meu filho quer conversar com você um pouco, te conhecer."Inconscientemente Melissa olhou surpresa para Otávio e desviou o olhar quando percebeu que ele a olhava com o semblante calmo e neutro, sem diz
Sem assunto, Otávio ficou encarando Melissa, ele não era uma pessoa muito comunicativa e na maioria das vezes gostava de ficar em silêncio, o que tornava difícil puxar assunto. Melissa também não sabia o que falar, ela nem ao menos se acostumou com a vergonha que estava sentindo.Inconsequente, ele se aproximou dela, sem cessar o contato visual. Era como se uma força maior os puxasse para perto um do outro. Quando Melissa menos esperava, a mão dele estava se segurando em sua cintura. Ela sentiu uma onde choque percorrer por todo seu corpo, aquele toque a fez sentir uma sensação boa percorrer em seu corpo. Vendo ele se inclinar para beijá-la novamente, ela se afastou e disse atordoada:—" Acho melhor não, podemos ser pegos e isso não é certo." Ele sorriu maliciosamente e respondeu:—" Se formos pego, minha mãe vai pular de alegria, mas você está certa, acho melhor que ninguém saiba."Otávio não queria que seu primo soubesse, ele não sabia qual seria a reação, mesmo sabendo que Leandro
Insatisfeito com a atitude do primo, atrapalhando seu os planos, Leandro respondeu:—" Vou esperar por elas, para dar-lhes uma carona de volta a casa." Franzindo o cenho, Otávio questionou:—" Que carro, se você veio comigo?" Leandro respondeu:—" Vou ligar para meu motorista para trazer o meu carro." Quando escutou o que ele disse, Luana se adiantou e comentou:—" Não se preocupe com a gente, não precisamos de carona, viemos de carro, então Sr. Leandro, obrigada pela preocupação, mas dispensamos sua carona."Após dizer isso, deu-lhe um sorriso irônico, se divertindo com a cara dele. Dona ao perceber a atitude repentina do filho, sorriu animada, ela conhecia bem o filho e tinha bons olhos, era visível que ele havia se agradado com Melissa e não queria que seu primo ficasse azarando ela. Dona Madalena não pode deixar de sorrir ao pensar 'ciumento meu oto'.Com o semblante amarrado, Leandro disse para as duas jovens:—" Já que não precisam de mim, vou indo, mas qualquer coisa me liguem.
Vendo que o primo não respondia, Leandro voltou a falar:—" Me escuta cara, você tem que esquecer isso e viver sua vida, não se bloqueie por conta do seu pai, se não conhecer ela é o problema, você pode tentar conhecer, ir com calma, e depois ver no que vai dar."Sem querer falar sobre aquilo, Otávio respondeu:—" Você ainda está falando sobre isso, Leandro, ok, não é sobre a menina do café, é sobre mim, não me sinto confortável para conhecer ninguém."Dando de ombros e pensando que aquela conversa estava sendo em vão, Leandro deu de ombros e comentou:—" Tudo bem, já que não é sobre Melissa, então quer dizer que ela está livre, bom saber."Otávio quase rosnou em resposta e sua vontade era de jogar Leandro de dentro do carro em movimento. Como o primo não está em clima para conversar, Leandro decidiu ir ao restante do caminho em silêncio.Após chegar na empresa, Otávio seguiu direto para sua sala, sem trocar nenhuma palavra com o primo, que não deu importância e seguiu para sua própri
Renata riu e respondeu: —" Vamos ver até quando..." Melissa respirou fundo e disse calmamente: —" Não devo mais nada a vocês, muito menos satisfação, do porque voltei ou não deixei de voltar ontem, fiz minha parte do acordo, não devo mais nada para vocês, agora façam a parte de vocês." Comprimindo os lábios reprimindo toda a raiva que estava sentindo, Carlos falou de forma rude: —" Se é assim que você quer, então não volte a pisar nessa casa, se não você estará devendo novamente para nós. Pegue suas coisas e suma dessa casa e não volte." Melissa sorriu e respondeu: —" É isso que eu vou fazer, espero não ter o desprazer de rever vocês." Após falar isso, ela os deixou falando sozinhos e subiu para seu antigo quarto, colocou tidas as duas roupas, sapatos e pertences em uma enorme mala. Quando estava conferindo se não havia esquecido de nada, ela escutou alguém entrando no quarto. Olhando para seu primo Ítalo, ela fechou o semblante e perguntou: —" O que você quer?" Ele se aproxim
Durante o caminho de volta para a casa, Luana perguntou:—" Mel porquê dessa carinha, o que aconteceu que você está me escondendo? Se eles fizeram algo, nós voltamos lá com meus amigos e você já sabe."Melissa riu e respondeu, divertida:—" Sei sim, vamos para a cadeia por homicídio doloso." Luana fez careta e respondeu:—" Mel alguém já te disse que você é chata? Se não, eu te digo, você é chata." Melissa continuou rindo. E comentou:—" Obrigada Lu, por estar comigo nesse momento, me fazendo sorrir." Luana deu um sorriso de agradecimento e voltou a perguntar:—" É sério, Mel, pode ir me contando o que aconteceu, quem sabe assim você não se sente melhor, ou haja algo que eu possa fazer para te ajudar."Melissa suspirou impotente e respondeu:—" Italo tem um vídeo, um vídeo meu muito íntimo, não sei o que eu faço, se conto para a pessoa e peço ajuda, ou se torço para o psicopata do meu primo não jogar isso no ventilador."Curioso e boquiaberta, Lu