Augusto ainda tenta se afastar de Bruna, depois de recuperar o juízo, mas tudo o que mais queria era abrir aquele roupão e a fazer sua, ali mesmo, naquele quarto. — Você está me deixando louco, Bruna. Não é certo o que estamos fazendo — Augusto lhe faz um carinho no rosto.— Não sou mais criança Augusto, como você mesmo disse, eu agora sou uma mulher.— Mas eu sou muito mais velho que você...— Não me importo com a sua idade, você está sendo para mim o que ninguém nunca foi antes — Ela lhe dá um beijo suave nos lábios — Atencioso, carinho e eu acho que estou apaixonada por você. — Você sabe o que está dizendo? — Augusto pergunta sem conseguir acreditar — Você pode está confundindo os sentimentos. Você já foi namorada do meu filho.— Nunca fomos namorados, sabe disso, eu nunca recebi um carinho de Felipe, me arrependo de não ter visto antes o homem maravilhoso que você é. — Não podemos ficar juntos, não posso ter você como minha amante— Mas eu quero ser, quero ser sua, eu te amo, a
A nova enfermeira chega, mas Bruna a leva para o seu quarto, pois, queria conversar longe da senhora que Augusto tinha contratado. Elas tinham amigas em comum, e Bruna sempre soube que seria bom manter amizade com uma enfermeira, pois um dia poderia lhe ser útil.— Mas quem é o pai da criança? — Magali pergunta curiosa. — Não importa. O que importa para mim, é separar Augusto daquela mulher insuportável, que pensou que poderia me usar e descartar o meu bebê. — O que terei que fazer? — A princípio diga para Augusto que eu não posso me aborrecer, o resto deixa comigo. Assim Magali faz, quando Augusto chega ela lhe diz que Bruna estava muito agitada, talvez por se sentir sozinha, mas o ideal é ele não se aborrecer. Augusto vai direto para o quarto, a encontrando deitada, como se estivesse dormindo, ele não a acorda, e ela abre os olhos ao sentir o carinho dele. — Amor, que bom que você chegou — Ela o abraça — Senti tanto a sua falta. Eles se beijam, mas não fazem nada, estava perto
Felipe se recosta em sua cadeira quando Letícia sai de sua sala. Ele tem dificuldade de acreditar que o seu pai esteja tendo realmente um caso com Bruna. Seu pai era frio e ele se pergunta o que o levou a assumir Bruna grávida, será que a consciência dele estava pesando por envolver uma criança em um jogo tão sujo como aquele? Se pergunta, mesmo não acreditando que eles tenham tal consciência.Ele pensa na mãe saindo batendo a porta, a coisa parecia ser séria, para ela está transtornada daquele jeito, pois, Felipe percebeu o quanto ela estava preocupada, ela nunca antes demonstrou ter tal preocupação, nunca se sentiu ameaçada com os casos que o pai tinha, como ela mesma confessou, mas o que seria diferente dessa vez, só porquê a mulher em questão dessa vez era Bruna? Se pergunta, levantando-se de sua cadeira e andando pela sala. Poderia o seu pai estar apaixonado por Bruna, seria isso possível? E quanto a Bruna, estaria apaixonada por seu pai, ou apenas o usando para assumir o filho
Augusto estranha a ligação do filho, desde que foi expulso por ele da empresa, eles não tinham contato.— Oi filho. — Augusto não iria mais interferir no casamento do filho, se ele estava feliz, não iria mais se opor. — Oi Papai — Felipe, bao sabe como abordar o assunto, mas precisa dá início a conversa — Mamãe me procurou no escritório.— O que ela queria com você?— Papai, eu não sei o que está acontecendo, mas como filho eu quero te dá um conselho, tenha cuidado com mamãe.— Sobre o que você está falando. — Acredite, ela não vai aceitar te perder, muito menos para Bruna. Ela me disse que você está disposto a assumir a criança que Bruna está esperando, e assim como mamãe, você sabe que não sou o pai, mas com certeza, vocês sabem o progenitor do filho que ela espera. — Eu baoestoy com Bruna, ela temidade para ser a minha filha...— Mas não é — Felipe suspira desanimado — Não estou aqui para criticá-lo, resolvi te ligar apenas para que possam ter cuidado, principalmente se essa cri
Em pouco tempo Augusto está ao lado de Bruna a consolando cheio de ódio pela mulher que tinha marcado o rosto de sua jovem amante.— Me perdoa amor, eu te chamei assim na frente dela, porque eu estava com tanto medo. — Bruna se encolhe nos braços de Augusto que a consolo, querendo matar Letícia. — Eu estou aqui amor, você não tem que me pedir desculpas por nada, imagino o quanto estava assustada. — Fica comigo, por favor, não me deixe mais sozinha. — Bruna soluça, ciente que tinha ganho o jogo.— Eu não vou te deixar, eu vou ficar com você, meu amor. Vou proteger você e o nosso bebê. — Fala de novo, nosso bebê — Bruna sorri para ele, com o rosto ainda vermelho pelas bofetadas que levou. — Nosso bebê, e você é minha mulher — Ele a beija sugando os seus lábios e língua — Eu quero que seja a minha mulher. — Eu já sou sua, meu amor, eu já sou a sua mulher. — Mas eu quero que seja também a minha esposa, eu vou me divorciar e ficar com você, quero me casar com você.Era tudo o que Bru
Augusto parece buscar coragem para começar a dizer o que pensa ser necessário.— Primeiro eu quero pedir desculpas a você Helena, pois, acreditei que escolher a esposa para o meu filho era o certo a se fazer, mas a verdade é que eu estaria o condenando a ser infeliz no casamento, como eu fui. — Helena olha para Felipe que permanece calado, ele estava sentado no sofá ao seu lado. — E chegaria ao ponto em que cheguei agora...— O que aconteceu, entre o senhor e a minha mãe? — Felipe sabia que algo havia acontecido, e que o seu pai estava procurando um meio de dizer. — Eu irei me divorciar de sua mãe. — Augusto suspira desanimado — Você não transou com Bruna aquela noite, sua mãe lhe deu um sonífero e você simplesmente apagou, Bruna já estava grávida, quando ela dormiu ao seu lado. — O senhor é o pai da criança?— Bruna fez inseminação, mas eu fui o doador, sua mãe achou melhor para que a criança pudesse se parecer com você, já que todos dizem que se parecer comigo. — Como o senhor po
Heitor fica cego ao ver Helena no chão, sua mãe ainda tenta se aproximar dela, mas Felipe a empurra para longe.— Saia daqui! — Felipe grita, e Daniela chama a segurança — A culpa é toda dessa maldita que entrou em sua vida. Sua desgraçada — Felipe grita pelos seguranças.— Se algo acontecer com Helena ou com o bebê, eu nunca vou te perdoar. — Felipe ajuda Helena a se sentar em uma cadeira que Daniela tinha pego para ela, que continua sem reação. — Foi essa maldita que destruiu a nossa família. — Letícia empurra os seguranças. — Suma daqui! — Felipe grita com a mãe, sem perceber que Helena estava sentindo dor. — A minha barriga, Felipe, a minha barriga! — Helena sente algo descer entre as suas pernas ao ficar de pé amparada por Felipe, entra em pânico ao ver sangue — O meu bebê. Felipe ao se dar conta do que está acontendo entra em pânico. Tudo acontece muito rápido, é como estivesse em um pesadelo, sem perder tempo, pega Helena em seus braços e corre com ela para o hospital, se
Na manhã seguinte Helena teve alta e pode enfim ir para casa, a mãe dela a acompanhou e ficou com ela, Felipe aproveitou para ir na casa da mãe dele. — O que faz aqui? Veio brigar com a sua mãe, por causa daquela mulher?— Eu não vou perder o meu tempo brigando com a senhora. — Felipe a olha e pensa se ela não fosse a sua mãe seria capaz de dizer tudo o que estava preso na sua garganta. — Só quero lhe dizer uma coisa, se mantenha longe de Helena, não se aproxime dela em hipótese alguma. – Essa mulherzinha virou a sua cabeça. — Ela foi algo bom que aconteceu em minha vida, Helena me amou, mesmo eu sendo um traste. — Hummmm agora você é diferente? — Letícia ri debochando — Pouco me importa o que a senhora pensa, só faça o que eu estou dizendo. Felipe lhe vira as costas e sai sem ao menos dizer tchau, ele tinha que falar com outra pessoa. — Alô! — O meu pai está com você? — Felipe não queria ligar para Bruna, mas não viu outra opção, ele não estava conseguindo falar com o seu pai