~Pov. Eris~
Gabe era divertido, conversar com ele foi muito agradável. As horas se passavam e quase não notavamos, a noite se estendeu sobre nós e o frio se colocou em nossa volta de um jeito sorrateiro. Conversamos sobre a academia e a escola de Rebelion, a diferença entre ser um Elemental e um sem número.
- Eris?! - escutei a voz de Victor romper as risadas que davamos, seu rosto estava preocupado de um jeito estranho. - Mais um ... corpo.
- Por todos os sols, me diga que não era um aluno! - Gabe enrijeceu e notei que o olhar estranho de Victor era para ele e não para mim.
- Lorena. - Gabe correu pelas escadas apavorado, ela não era sua melhor amiga mas passaram muito tempo juntos e isso o atingiu em cheio. Ficamos apenas eu e Victor no telhado. - Venha Eris, está frio aqui fora e temos um assunto para conversar.
- E a Lorena? - perguntei desc
~Pov. Victor~Tavarres foi claro quando afastou eu e o Luiz da sala para conversar, ele ficou sabendo da nossa briga mais cedo e não gostou disso. Luiz deixou claro que não sentia nada pela Eris mas seus olhos diziam outra coisa, ninguém consegue esconder um sentimento desse jeito, muito menos ele.Não estava de acordo com a decisão tomada por Eris e Tavarres e engolir aquilo foi mais difícil do que eu pensei, foi doloroso. Saber que ela ia enfrentar seus inimigos e eu não estaria ao seu lado para protege-la era motivo de desespero, precisei ir até o ginásio e esvaziar minha raiva soltando meu elemento.O controle estava correndo de mim desde que Luiz a tocou, desde que ele a manteve calma daquele jeito e não eu, era para ser eu o único a tocar nela. Com esses pensamentos senti o descontrole pulsar novamente e as chamas me rodearem incansáveis, eu precisava respirar, aceitar e confiar na Eris.[···]Sentir o cor
~Pov. Eris~Quando subi na moto a incerteza, o medo e o desconforto se apoderou do meu corpo de imediato, mesmo eu sabendo que era o certo a se fazer. A incerteza das minhas escolhas, o medo do sucesso na missão e o desconforto da ausência de Victor.Durante a noite eu sonhei com ele, sonhei com seus braços em volta de mim e seus lábios nos meus, seu calor era delicioso, acolhedor. Seu beijo foi tão bom quanto o meu sonho e me deixou com o desejo de ceder aos seus caprichos e ficar em Rebelion.Agarrei Luoz com força quando ele acelerou e me forcei a focar na missão, Victor estaria me esperando quando eu voltasse e aquilo foi o suficiente para me deixar feliz. Andar de moto ainda não era minha psrte predileta do dia mas era o único meio de transporte que existia em Rebelion e nem todos tinham acesso a ele.Eu preciso de uma garota vomo você yeah yeah! ... y
~Pov. Eris~No meio da noite senti o calor de Luiz sumir e dar lugar ao frio me despertando. Demorei um pouco para recobrar os sentidos e vê-lo em pé a minha frente com o dedo indicador pressionando os lábios cheios. Me forcei mais um pouco espantando o sono e me conectando a ele para saber o que estava acontecendo.Luiz, o que foi? Tem alguém rodeando esse lugar, fique quieta e mantenha a respiração calma como se estivesse dormindo.Quem será? Não tenho dúvida que sejam selvagens, as portas estão fortes mas não sei bem com o que estamos lhe dando.Estou com medo. Eu estou aqui, não precisa ter medo toquinho. Vão precisar me matar antes de encostar em você. Ele sorriu mostrando seus perfeitos dentes brancos em contranste com sua pele, o frio martelou meu corpo novamente
~Pov. Luiz~A dor me mandava parar, meu corpo ameaçava desabar no chão mas eu não podia ceder, não agora. Eu preciso protege-la, preciso manter ela viva. Sinto a dor de algo quebrado dentro de mim, uma costela talvez mas preciso me manter firme, sólido como a terra, inabalável como uma muralha. Eles estão me encarando com fome de sangue, os animais salivam deixando os dentes a mostra saboreando o medo.Olho para Eris de soslaio vendo o pavor nos seus olhos e o ódio serpenteia em minha pele, eu preciso ser forte. Bati o pé no chão erguendo algumas colunas de terra esmagando alguns deles, não era de longe uma perca significativa já que estavamos em meio a um grupo extenso. Eles começaram a avançar, esferas de terra atimgiam os mais próximos e as colunas esmagavam com precisam os mais afastados.Meu corpo dava sinal de esgotamento, o tremor em meus músculos estava me deixando cad
~Pov. Tavarres~Depois que todos partiram eu voltei para a academia na intenção de verificar alguns papéis da regência, a morte de Lorena abalou fortemente toda a Rebelion e Garcia se ausentou do cargo deixando seu trabalho cansativo e monótono para mim. A preocupação com Victor e Eris era palpável ao meu redor, eu temia por eles, se algo acontecesss provavelmente eu perderia a cabeça. Estava imerso em meus pensamentos quando batidas na porta me despertaram do torpor.- Oi, diretor. Como está? - a porta estava aberta, Elena passou por ela a fechando em seguida. Sempre linda, um sorriso largo e brilhante brincava em seus lábios.- Já pedi que não me chamasse assim, Elena. É Paulo para você. - ela sentou na cadeira a minha frente assentindo.- Preocupado com seus filhos? - soltei o ar pesadamente, estava muito óbvio o que eu sentia no momento.- Sim, Victor está ficando sem cont
~Pov. Victor~Por sorte tinhamos combustível suficiente que roubamos do caminhão, o segundo dia já se estendia e precisamos parar para descansar mesmo que eu quisesse a todo custo encurtar o caminho e chegsr logo lá. Eu precisava saber se Eris e Tavarres estavam bem e para isso eu precisava estar com eles.Leticia passou mal durante a viagem e precisou tomar bastante água para se recuperar, paramos próximos a pedras altas para nos manter escondidos de possíveis inimigos. Não muito distante estava a cidade de Aruna com seus habitantes nada gentis, precisavamos ficar atentos. Fiquei de vigia enquanto os outros dormiam por duas horas, o máximo que podiamos esperar para voltar ao curso.- Deveria descansar, é perceptível o calor vindo de você. - Ruby estava ao meu lado, sempre tentando cuidar se mim. Eramos ótimos parceiros.- Eu não consigo, se fecho os olhos por
~Pov. Eris~Estava presa em uma maca, as fitas em volta do meu pulso e pernas eram apertadas ao ponto me ferir quando eu as forçava. Tentei gritar mas estava amordaçada também e tudo saia como um baixo urro. Minha garganta queimava por falta de água, meu corpo inteiro doía. - Lindo dia não? Vamos passar a fita novamente. - o homem me parecia familiar, eu sentia ódio por ele. Quando olhei para a frente vi a mim mesma andando pelos corredores da escola ao lado de Erion, aquele foi o dia em que ele pegou em minha mão pela primeira vez para todos saberem que eu era sua parceira, que um dia iriamos nos casar. - Você está aqui, ela está lá fora se divertindo... Você é forte. Poderoso. Eu sou seu amigo, ela é quem você deve matar. Eles escolheram e não você. Foi quando dei um último impulso rompendo as fitas e cortando minha pele no processo, meu corpo alto e
~Pov. Erion~Estava em meu quarto lendo alguns livros e olhando a foto de Dawn, a garota mais linda do colégio. Ela era filha de dois Dementadores assim como eu, seus pais estavam procurando um parceiro para ela e sei que os meus farão de tudo para conseguir o que eu quero. Além de linda ela é inteligente, graciosa e eu estou apaixonado por aqueles olhos azuis gelo. A hora do jantar chegou e meus pais me chamaram para descer, a mesa estava bem posta e havia seis lugares, ela estaria aqui. Meu coração acelerou despreparado para ver minha noiva que sem dúvida seria a mais linda de toda Oncep, eu serei o homem mais feliz do novo mundo. O momento chegou, a campainha tocou e minhas mãos começaram a soar, hoje eu iria beija-la e dizer o que sinto sem medo algum. - Erion, quero que conheça sua parceira. Está é Erisabella Anders. - o sorriso desapareceu assim q