~Pov. Eris~
Enquanto todos conversavam a mesa minha mente vagava por mentes, medos, indecisões, paixões. Um turbilhão de sentimentos me invadia sem pedir permissão, pensamentos alheios me chacoalhavam fortemente, eu nunca tinha estado tão vulnerável. Sentia como se fosse explodir a qualquer momento, como se o mundo inteiro estivesse entrando em minha cabeça.
- Eris? Está ouvindo? - foi Leticia que me tirou do transe, as vozes e os sentimentos ainda se rebatiam contra mim fazendo minha cabeça latejar, forcei um sorriso para ela e assenti. Eu estava ouvindo tido na verdade só não conseguia distinguir sua voz das outras. - Ótimo, vamos para o ginásio. Ruby está impaciente hoje.
Ela revirou os olhos se levantando, notei que o Luiz não estava mais entre nós, Antony e Felipe agora trocavam ofensas e Lorena estava em outra mesa. Tentei segui-los pelos corredores mas o caos de pemsame
~Pov. Eris~Ao corrermos para fora da sala novamente sou atingida pelas vozes ao meu redor, meu corpo se choca contra a parede em um desespero palpável. Luiz segurou meu rosto entre suas mãos tentando me acalmsr, segundo ele meus sentimentos são gatilhos ruins.- Eris, se concentra em apenas uma coisa. Vamos Toquinho, você consegue. - a dor quase me fez desabar mas como se voltasse a superfície depois de um quase afogamento meus sentidos voltaram ao normal expulsando as vozes. - Muito bem, vamos lá.Os alunos estavam sendo contidos pelos professores, o tumulto estava nítido em todo o lugar. Antes de conseguirmos chegar as portas da frente fomos interceptados por Ruby que corria desesperado e quase tromba com Luiz.- Onde vocês estavam? Eu fiquei louco procurando essa garota! - ele estava suado e ofegante parecia irritado com o Luiz e preocupado com outra coisa ao mesmo tempo.
~Pov. Victor~As chamas tomaram conta de tudo, cada mísero espaço foi tomado por elas, eu estava assustado, chorando desesperado. Eu sempre amei o fogo mas hoje foi o dia que ele escolheu para me decepcionar, sentado no quarto eu apenas assistia ele queimando porque eu não podia fazer nada.Ela estava desmaiada ao lado da cama com hematomas no corpo, ele gritava e se debatia no chão mas o fogo não apagava. Eu não senti arrependimento por ele embora tivesse tentado apagar as chamas minhas tentativas foram inúteis, vãs. Quando ela acordou ele ainda gritava, ainda rolava no chão em desespero mas a primeira pessoa que ela correu para ajudar fui eu, ela sempre me escolhia e eu a amava por isso. - Juan? Meu amor me diga que está bem!? - suas mãos delicadas tatearam meu rosto sujo de cinzas, forcei um sorriso para ela que me abraçou com força contra seu frágil corpo que tremia ferozmente co
~Pov. Victor~Depois de emprestar roupas limpas para a Eris seguimos ao refeitório vazio, os alunos já estavam nas salas. Ela permaneceu calada o tempo inteiro tentando evitar o assunto sobre a marca em sua cintura, resolvi não perguntar eu tinha meus meios de descobrir.Sentei ao seu lado devorando meu café, estava faminto mas ela não. Eris nem tocou na comida, seus olhos estavam perdidos em algum pensamento e duvido que ela ouviria se eu falasse alguma coisa, mesmo assim tentei.- Eris, algum problema? - ela fitou meus olhos e sorriu, não notei que seus dedos brincavam com o colar que eu havia lhe dado e aquilo pareceu um enorme sinal de carinho para mim.- Pensei... pensei que perderia você... - algumas lágrimas escorreram de seus olhos, meu coração foi totalmente rachado nesse momento, apertei o seu corpo contra o me
~Pov. Eris~Perdi a noção do tempo enquanto estava no meio daquela roda de pessoas, Antony e o Felipe não demoraram para trocar ofensas deixando Leticia irritada, eu acabei rindo daquela confusão toda. Notei a ausência do Victor e do Luiz sentindo que algo estava errado, sai de fininho tentando encontra-los e acabei batendo de frente com Ruby.- Hei! - exclamei quase caindo mo chão, odiava esse costume de esbarrar nas pessoas.- Eris, onde está o Victor? - perguntou sem arrodear na conversa, torci o nariz e cerrei os olhos eu sou algum tipo de cão farejador por acaso?- Não sei Ruby, não vivo grudada a ele. - cruzei os braços a frente do corpo e ele grunhiu algum palavrão.- Desculpe, temos trabalho e eu preciso encontrar meu parceiro. - murmurou passando por mim indo de volta a sala.Continuei meu caminho sem perceber onde estav
~Pov. Eris~Passamos incontáveis minutos abraçados ali, Victor chamou Tavarres por um comunicador avisando do possível traidor que estaria colocando Telectos dentro de Rebelion com facilidade. Em menos de dez minutos ele chega preocupado e nos abraça, eu amava esse jeito carinhoso e super protetor de Tavarres, como se o mundo inteiro não importasse mais para ele apenas o nosso bem estar.- Victor, leve Eris para a academia. Conversamos sobre a missão mais tarde. - assentimos e ele saiu apressado indo verificar o trabalho dos soldados. Victor acelerou o máximo que pôde e não demorou para que estivessemos a frente da academia.- Vamos almoçar, depois eu tenho que conversar com o Ruby. - explicou descendo da moto e me ajudando a fazer o mesmo, torci o nariz, eu não estava com fome.- Pode ir almoçar sem mim, eu como depois. - não recebi seu sorriso dessa vez, ele pos a mão em minhas costas e me guiou para dentro em direç
~Pov. Eris~Gabe era divertido, conversar com ele foi muito agradável. As horas se passavam e quase não notavamos, a noite se estendeu sobre nós e o frio se colocou em nossa volta de um jeito sorrateiro. Conversamos sobre a academia e a escola de Rebelion, a diferença entre ser um Elemental e um sem número.- Eris?! - escutei a voz de Victor romper as risadas que davamos, seu rosto estava preocupado de um jeito estranho. - Mais um ... corpo.- Por todos os sols, me diga que não era um aluno! - Gabe enrijeceu e notei que o olhar estranho de Victor era para ele e não para mim.- Lorena. - Gabe correu pelas escadas apavorado, ela não era sua melhor amiga mas passaram muito tempo juntos e isso o atingiu em cheio. Ficamos apenas eu e Victor no telhado. - Venha Eris, está frio aqui fora e temos um assunto para conversar.- E a Lorena? - perguntei desc
~Pov. Victor~Tavarres foi claro quando afastou eu e o Luiz da sala para conversar, ele ficou sabendo da nossa briga mais cedo e não gostou disso. Luiz deixou claro que não sentia nada pela Eris mas seus olhos diziam outra coisa, ninguém consegue esconder um sentimento desse jeito, muito menos ele.Não estava de acordo com a decisão tomada por Eris e Tavarres e engolir aquilo foi mais difícil do que eu pensei, foi doloroso. Saber que ela ia enfrentar seus inimigos e eu não estaria ao seu lado para protege-la era motivo de desespero, precisei ir até o ginásio e esvaziar minha raiva soltando meu elemento.O controle estava correndo de mim desde que Luiz a tocou, desde que ele a manteve calma daquele jeito e não eu, era para ser eu o único a tocar nela. Com esses pensamentos senti o descontrole pulsar novamente e as chamas me rodearem incansáveis, eu precisava respirar, aceitar e confiar na Eris.[···]Sentir o cor
~Pov. Eris~Quando subi na moto a incerteza, o medo e o desconforto se apoderou do meu corpo de imediato, mesmo eu sabendo que era o certo a se fazer. A incerteza das minhas escolhas, o medo do sucesso na missão e o desconforto da ausência de Victor.Durante a noite eu sonhei com ele, sonhei com seus braços em volta de mim e seus lábios nos meus, seu calor era delicioso, acolhedor. Seu beijo foi tão bom quanto o meu sonho e me deixou com o desejo de ceder aos seus caprichos e ficar em Rebelion.Agarrei Luoz com força quando ele acelerou e me forcei a focar na missão, Victor estaria me esperando quando eu voltasse e aquilo foi o suficiente para me deixar feliz. Andar de moto ainda não era minha psrte predileta do dia mas era o único meio de transporte que existia em Rebelion e nem todos tinham acesso a ele.Eu preciso de uma garota vomo você yeah yeah! ... y