Assim que me sento na minha mesa, ponho-me a verificar o meu portátil, hoje trouxe-o comigo, costumo fazê-lo alguns dias. Eu não escrevo há muito tempo; eu tive os momentos mais terríveis, uma montanha-russa da qual eu não desço. Releio o rascunho tantas vezes que meus olhos queimam, afundo nas linhas e entendo mais, não quero continuar com isso, é estúpido. - O que fazes? Levantou os olhos de repente. Michael e suas aparições esporádicas um dia destes vai me matar de susto. Eu levo uma palma ao meu peito e o matei com o olhar. Ele sorri como se nada, curvando-se na minha mesa. - Porque é que és tão odiosa? - inquire. - Porque és um idiota, Michael. Todas essas semanas eu evito e rejeito você, mas você continua com a mesma coisa. Tenha um pouco de dignidade. - Dignidade? Olha quem fala de dignidade-emite com zombaria e volta a erguer-se, não entendo sua atitude zombeteira. - Deixa-me trabalhar. - Sabes o que quero dizer, Aryanna. Eu vejo isso em seus olhos, Eu não sou o único
- É isso mesmo, e para ser sincera não quero fazê-lo, já sinto a rejeição. Ele e eu não somos nada, foi apenas coisa de.... você sabe. - Compreendo. - faz uma careta. - Sim, estou num brete.- Você deve dizer a ele, é o bebê dele também, sua responsabilidade. E vais sentir-te melhor assim que souberes. - Eu sei, mas o Silvain é um idiota, também o meu chefe. Sem disfarce abre os olhos com surpresa. - É casado? —Não, porém há um problema enorme, sofre de um transtorno, é um narcisista, e quanto mais o conheço, sinto o perigo iminente. - Eu sei o que esse transtorno implica, deve ser difícil para aqueles ao seu redor, particularmente para você, o melhor nesses casos é que ele vá para a psicoterapia, hace ele faz? - Não. - Bem, é lamentável que não haja uma cura, nem medicamentos para o transtorno, mas você pode lidar com isso desde que o afetado esteja do seu lado. Já terminámos, Aryanna. - dá aviso. Eu mudo atrás das cortinas azuis. De repente, o zíper não sobe, mas eu tenho
Roma, Cidade EternaMinha mandíbula cai no chão só de ver o avião, um magnífico e verdadeiro palácio aéreo, está equipado com a mais alta tecnologia e incríveis facilidades dignas de um milionário. Ele pode se dar ao luxo de possuir um avião particular e viajar com tudo o que quiser e conforto para qualquer lugar do mundo, evitando assim as dificuldades dos aeroportos para voos comerciais.Não poderia faltar a sua explicação sobre o seu Airbus ACJ319. Foi personalizado com diferentes módulos. Além de possuir uma cabine espaçosa, você pode desfrutar de uma cozinha e um banheiro na frente do avião, um quarto e uma casa de banho completa na parte traseira.O conforto proporcionado pelos assentos ergonômicos da yet é celestial. Acabamentos em couro e folheado de madeira e metais que dão ao interior da aeronave um ambiente luminoso e luxuoso. A exuberância que existe dá ao avião um ar executivo. Eu me acomodo no meu lugar. Ele fica ao meu lado, como se não houvesse espaço suficiente. Val
Dura Verdade- Podias parar de me ver? - peço, não que deixe ver minha Nudez com o roupão, de qualquer maneira seu olho intenso me deixa nervosa. - Se você aparecer assim, não exija que eu olhe para o outro lado. - justifica tão ousado. - Esqueci-me das minhas roupas. - deixo sair o ar de maneira sonora. —Vamos acabar com isso de uma vez-eu o ouço dizer, só depois percebo que ele veio até mim, então enquanto eu vasculho minhas coisas ele me segura pelo braço sem um vestígio de delicadeza. Quero reclamar, mas Silvain já se atreveu a desatar o roupão, revelando meu segredo; não importa o quanto eu lutei, ele é mais forte do que eu e nada mais cobre minha nudez. Envergonhada e completamente oprimida por sua ousadia, ela me deixou cair no chão cobrindo meu rosto e chorando. É um ato inaceitável da sua parte. - És um idiota. - Quanto tempo me seguias escondido?! O desconforto, a roupa, o teu comportamento bipolar, achas que sou idiota? - Pára de gritar comigo! - exclamo forte, ainda
É sábado, primeira manhã em Roma, acordar na cidade eterna deveria ser bonito, algo especial, no entanto eu continuo enganada na dureza de sua fala, chegou a ferir como uma espécie de palavrões venenosos. Sento-me no sofá e estudo a suite, não vejo nenhum vestígio dele. Logo compreendo que está na varanda tomando o café da manhã; como em outros dias, hoje não desejo vê-lo, que sustente seus olhos nos meus prosseguindo com a rejeição que é tácita nos celestes profundos, é muita crueldade com a qual não posso suportar. Ser tão fraco e frágil é uma maldição, agora que estou grávida a revolução é austera, o domínio de minhas emoções nunca foi tão descarrilada e intensa. Apunhala-me a tristeza assídua a uma raiva incompreensível. Depois ataca a depressão, uma arma forte que mata se recrudescer. Eu tomo um banho e me adecento. Sem levar nada ao meu estômago, pego o tablet, repasso algumas coisas. Vamos ver alguns terrenos, também temos o convite para comer com esse Fabrizio, que insistiu
FragmentosEu tentei tirar marcas da minha pele, desfazer nós no meu peito e garganta, desembaraçar nunca é final. Volto a ligar-me entre perguntas e dúvidas quebradas. Dei - lhe o meu coração e devolveu-me quebrado em muitas partes, já não me serve de nada, só me resta um vazio terrível que à base de esperanças inventadas não me alcançam para voar. Tenho a sensação de me perder na alma, a ideia oposta na cabeça dizendo aos gritos que posso seguir em frente sem aquele narciso ao meu lado. A única força que existe vive dentro de mim, um piccolo que se torna o mais importante, a parte primordial de um início. Eu chorei tanto que, me sinto seca, um deserto depois da enchente sombria. Estou na cama, em posição fetal, contando os segundos, e perdi a contagem. Custa caro a rejeição, amar e não ser correspondido, querer e em troca receber o pior. Idiota que sou por permitir o nascimento de um sentimento dedicado a ele. Resta uma desordem que me desprende no vazio, não quero palpar, experim
Quando tiro o cobertor deixando-me ver sozinho com a camisola, a sua atenção dança sobre mim, tão intensa e penetrando fundo no meu sistema que me arroba. Ignorando sua indiscrição tediosa, procuro na minha mala o que preciso para esta noite. Sabendo do meu estado e pensando em conforto, vou usar saltos baixos, para não correr o risco de cair acidentalmente ou me cansar muito em breve. No banheiro, longe de sua voz marteladora, vou penteando o cabelo; no ato, sou interrompido pelo telefonema de Mila, não posso ignorá-lo ou um filme será feito.Como é uma videochamada via Onihatsapp, coloco o telefone na pia e continuo arrumando meu cabelo. Já sua imagem é projetada na tela. - Olá! Conta-me, cómo como vai tudo? - Mila-retribuo seu imenso sorriso -. Estou a preparar-me para o jantar que te contei. - Sim, lembro-me. Que tal a estadia em Roma? - curiosa, sinto como se quisesse sair do telefone e aparecer ao meu lado. - Tudo bem. - suspiro. —Não é verdade, estou olhando para aqueles
Maldito NarcisistaCerca de duas horas depois, já estou usando o vestido, preciso de ajuda com o zíper, não pensei nisso, agora sou forçada a sair e pedir a Silvain. Esvazio minhas bochechas, branqueando os olhos, não quero dizer a ele, ele é um idiota. Batalho a fazê-lo sozinha, não consigo subi-lo, é inútil, maldição. Cheio de oxigênio meus pulmões, antes de sair ele está colocando perfume, de costas, quando ele se volta para mim eu avalio que ele está pronto. Da cabeça aos pés, ele parece elegante, com um terno feito sob medida cinza acetinado, e seu cabelo marrom submetido à perfeição da elegância. De minha parte, ainda estou descalça e me falta subir o fecho do vestido rosa Pau. Eu fecho a boca de repente, vendo seu sorriso egocêntrico. - Preciso de Ajuda, c - com o vestido —expiro. Ele aproxima-se de mim, Faz-me virar. Gole duro, seu toque quente continua derretendo meus poros, transformando-me em um estalo uma massa trêmula. Sobe o zíper e não se afasta ao terminar, ainda