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É sábado, primeira manhã em Roma, acordar na cidade eterna deveria ser bonito, algo especial, no entanto eu continuo enganada na dureza de sua fala, chegou a ferir como uma espécie de palavrões venenosos. Sento-me no sofá e estudo a suite, não vejo nenhum vestígio dele. Logo compreendo que está na varanda tomando o café da manhã; como em outros dias, hoje não desejo vê-lo, que sustente seus olhos nos meus prosseguindo com a rejeição que é tácita nos celestes profundos, é muita crueldade com a qual não posso suportar.

Ser tão fraco e frágil é uma maldição, agora que estou grávida a revolução é austera, o domínio de minhas emoções nunca foi tão descarrilada e intensa. Apunhala-me a tristeza assídua a uma raiva incompreensível. Depois ataca a depressão, uma arma forte que mata se recrudescer.

Eu tomo um banho e me adecento. Sem levar nada ao meu estômago, pego o tablet, repasso algumas coisas. Vamos ver alguns terrenos, também temos o convite para comer com esse Fabrizio, que insistiu
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