—Não siga, para mim a solução que urge é deixar de trabalhar para você, do meu bebê eu me encarregarei, porque o amo, sim, Já tenho profundo carinho e o protegerei, ao contrário de você sim sou uma pessoa e tenho um coração, Não uma rocha em seu lugar. - grunhido, saindo da sala, não sei se me seguirá, espero que não. Eu o repudio com todas as minhas forças. Eu sinto apenas ódio obstinado por Silvain e sua atitude de rock, eu acho que uma pedra teria mais emoções do que ele. Estou enardecida, projetando esse fogo louco a cada passo rápido, sem fazer barulho do corredor, do pessoal do hospital ou de pessoas doentes; cravada no meu mundo que arde e se vai sobre mim, não interessa mais nada. Continuo meu caminho, alongando o passo, parando de golpe no exterior penso A Modo de advertência em vez de conselho, o que disse o doutor, por isso me obrigo a recuperar a calma e estabilizar o ritmo que dança no furor, quando meu coração se acompanha procuro um banco, longe da entrada onde se mobi
Desgosto + desilusão: Caos emocional- Acontece que és um perdedor. Você está vencido, não permite ver a vida através de outros olhos. Não faço ideia do que aconteceu na tua vida, mas aquilo que te marcou não te devia ganhar. Nem tudo está perdido... Nega, um sorriso dessas ladinas, em desacordo. - Tu disseste. Você não tem ideia de nada, eu agradeceria se você parasse com seu palavrão bobo. - Nada de absurdo emito, Silvain. Você tem medo de falhar, de não ser suficiente, disso você tem medo, de errar, o que você faz à direita e à esquerda. Entre na cabeça que você é um mortal a mais, cheio de imperfeições como todos; você se esforça para parecer algo, e os erros são mais perceptíveis para você. Além disso, você é desconfiado, não permite que ninguém saiba sobre sua vida. Tudo o que escave em tua vida, isso não interessa, não consigo nada, apenas tremendas incógnitas. Na verdade, não SEI Como É Que o Gaspard foi informado, e nem sequer lhe contaste tudo... - brusca, paro de falar.
"Não sinto, não quero, não amo...». E, para o inferno com a esperança, nestes meses eu não tenho sido capaz de atravessar a fronteira que impõe, agora que nada resta para não vê-lo mais, eu não farei mais para demolir a muralha. As coisas importantes ele não é capaz de vê-las, a soberba lhe venda OS olhos, o orgulho e rancor amordaça sua boca. É mais cego que uma toupeira. A mim isso me mata, sou a que leva o sabor metálico do sangue, os golpes de uma rejeição fulminante, e todo o emocional atinge o triplo, mata em mim cada inseto alado. A única verdade da realidade é que pareço patética por implorar, sabendo que é um problema matemático tão incompreensível e absurdo. Quando ele toma banho, pego da minha mala o eco, não sei o mostrei, e não o farei. Você ainda não verá o que eu aprecio no ultrassom, que considero a primeira foto do meu filho. Não estou convencida de fazer a coisa certa. Já é tarde, entre suas coisas deixo o ecograma e peço ao céu que o note quando estiver em sua so
Suas BatidasDias depois...Gaspard está aqui, devorando um biscoito, do segundo lote que Mila preparou. Admiro que eles continuem próximos, como amigos, depois da aventura que tiveram. Observo-os e noto a cintilação no olhar da minha amiga, atrevo-me a dizer que perto de Lebrun parece mais vivaz, combinam; Gerrit é uma boa pessoa, mas devo confessar que quase sempre anda nas nuvens, estes últimos dias não saíram com frequência, embora Jones tenha estado envolvida de cabeça em algumas coisas sobre exercer a sua profissão. - Não comerás uma? - parece-lhe estranho que ainda não engula. - Estou cheia. —Você sente falta-geme o francês colocando todo o biscoito na boca. E, mexa-se tocando a ponta do meu nariz. Sorrio ao mesmo tempo que nego com a cabeça; Lebrun esteve junto a Mila ali para mim, quando me vejo fugitiva da vida e uma horda de ideias escuras racham minha visão e, cai-me a alma aos pés, então lembrando-me que sim vale a pena viver, esclarecem meu céu. Um dia depois de vol
Da Sua Parte Eu levo o ultra-som para casa, é o único que tenho, o primeiro que agora não me arrependo de deixar na bagagem de Silvain, eu tinha um objetivo. Receio que nada tenha mudado. É ridículo pensar por um segundo que eu receberia um único texto dele, até mesmo uma ligação ou ver o absurdo materializado de que ele estaria aqui, presente e me dizendo para, por favor, deixá-lo estar ao meu lado. Tudo Fantasia, nada Realidade. De Castelbajac é pior do que uma pedra. Recosto a cabeça na janela, passando o percurso metida na cidade, na sua Trajinha matinal, parte do dia que se despede já. Tenho um nó que ameaça me machucar, embora tenha tido aguerrida a força no momento em que outra batida encheu o consultório, volto a me entortar na fuga que não sabe para onde ir. Eis aqui onde sinto compugida a alma e palpo vazio. Sempre me coloco neste momento, não é culpa dos hormônios, é de um amor não correspondido, por sentir algo onde nada cresce, e dedicar tanto à sua alma escura que de s
Eu cresci acreditando há muito tempo que, as pessoas que eu amava, me davam um pouco da mesma maneira, amor. É ridículo, estupidamente patético comer o conto, a fantasia de ser amado, mais quando você recebe esse carinho, e você não sabe que é apenas baseado na hipocrisia. Diziam que, se lhes tivesse um pouco de agradecimento, colocaria da minha parte para ser melhor, claro que substituíam a palavra "perfeição", mas eu sempre tive isso em claro, queria que fosse perfeito, mais quando Nickolas tinha morrido, deixando a mim essa carga pesada, a ser como ele, que sempre teve na palma da mão metas cumpridas. Eu, ao contrário, tão retraído tantas vezes, ausentado da classe e saltando questões que não conseguia, Distantes dos meus objetivos, mas uma obrigação para ser alguém neste mundo. Por um momento eu tentei, desisti, então a pressão tomou seu lugar e nada mais poderia me afastar da perfeição. Aos vinte anos, três anos depois que Nickolas morreu em um acidente de trânsito, meus "pais
Por isso, optei por evitar as relações sentimentais. Assim não perderia mais, amar amar? A palavra deixou de estar no meu vocabulário, isso era para perdedores, idiotas e, não seria um desses, não de novo.O trabalho foi minha reabilitação, mergulhei de cabeça em papéis, encontros, viagens, negócios, juntas, tudo isso preencheu o vazio, formando uma camada isolante que me afastou do mundo cruel, das mentiras, da linguagem absurda que procura inventar uma vida rosa. Isso não existe. Aryanna, você que tantas vezes me perguntou Por Que Eu sou assim, aí está a resposta. Não me vejo capaz de te acompanhar nesta etapa e, não admitiria de frente a razão; medo, tenho medo, Aryanna, de falhar e não ser o que você espera. Não importa o quanto eu tenha trabalhado para encapsular minhas emoções, ao mínimo descuido eu sinto que vou me distanciar; e você não quer um abismo, você quer União, mesmo amor, algo que eu não posso te dar. Escrevendo esta carta, sinto-me estranho, fora do lugar, razão p
Dos Olhos De Um NarcisistaP. O. V Silvain De CastelbajacTrês anos depois...Segunda-feira, 08 de Maio. Uma pilha de papéis sobre a mesa, o telefone a cada momento tocando, a secretária entrando para me avisar da visita imprevista de Fabrizio, e eu tenho uma reunião em meia hora. Saturado, estressado, estou à beira de um colapso. Eu me levanto, endireitando minhas costas e vou para o minibar. Um copo de onshiskey ou quantos são não alivia a pressão que sinto agora. Maldición droga! Batem à porta. Exasperado eu Engulo a linguagem chula, a agitação deste dia não para. - O que se passa, Micaela? - solto, ocupado. - Senhor, posso passar? Tenho notícias sobre a galeria. - ele diz, do outro lado. Minha expressão muda,"a galeria é relevante". - Sim, entra. Rosto bonito, corpo atraente e olhos doces. Hoje ela traz um vestido justo que marca sua silhueta; ela é a única secretária com quem ainda não me envolvo, nem tenho interesse em fazê-lo. Ele quase sempre traz seu cabelo avermelhad