Eu cresci acreditando há muito tempo que, as pessoas que eu amava, me davam um pouco da mesma maneira, amor. É ridículo, estupidamente patético comer o conto, a fantasia de ser amado, mais quando você recebe esse carinho, e você não sabe que é apenas baseado na hipocrisia. Diziam que, se lhes tivesse um pouco de agradecimento, colocaria da minha parte para ser melhor, claro que substituíam a palavra "perfeição", mas eu sempre tive isso em claro, queria que fosse perfeito, mais quando Nickolas tinha morrido, deixando a mim essa carga pesada, a ser como ele, que sempre teve na palma da mão metas cumpridas. Eu, ao contrário, tão retraído tantas vezes, ausentado da classe e saltando questões que não conseguia, Distantes dos meus objetivos, mas uma obrigação para ser alguém neste mundo. Por um momento eu tentei, desisti, então a pressão tomou seu lugar e nada mais poderia me afastar da perfeição. Aos vinte anos, três anos depois que Nickolas morreu em um acidente de trânsito, meus "pais
Por isso, optei por evitar as relações sentimentais. Assim não perderia mais, amar amar? A palavra deixou de estar no meu vocabulário, isso era para perdedores, idiotas e, não seria um desses, não de novo.O trabalho foi minha reabilitação, mergulhei de cabeça em papéis, encontros, viagens, negócios, juntas, tudo isso preencheu o vazio, formando uma camada isolante que me afastou do mundo cruel, das mentiras, da linguagem absurda que procura inventar uma vida rosa. Isso não existe. Aryanna, você que tantas vezes me perguntou Por Que Eu sou assim, aí está a resposta. Não me vejo capaz de te acompanhar nesta etapa e, não admitiria de frente a razão; medo, tenho medo, Aryanna, de falhar e não ser o que você espera. Não importa o quanto eu tenha trabalhado para encapsular minhas emoções, ao mínimo descuido eu sinto que vou me distanciar; e você não quer um abismo, você quer União, mesmo amor, algo que eu não posso te dar. Escrevendo esta carta, sinto-me estranho, fora do lugar, razão p
Dos Olhos De Um NarcisistaP. O. V Silvain De CastelbajacTrês anos depois...Segunda-feira, 08 de Maio. Uma pilha de papéis sobre a mesa, o telefone a cada momento tocando, a secretária entrando para me avisar da visita imprevista de Fabrizio, e eu tenho uma reunião em meia hora. Saturado, estressado, estou à beira de um colapso. Eu me levanto, endireitando minhas costas e vou para o minibar. Um copo de onshiskey ou quantos são não alivia a pressão que sinto agora. Maldición droga! Batem à porta. Exasperado eu Engulo a linguagem chula, a agitação deste dia não para. - O que se passa, Micaela? - solto, ocupado. - Senhor, posso passar? Tenho notícias sobre a galeria. - ele diz, do outro lado. Minha expressão muda,"a galeria é relevante". - Sim, entra. Rosto bonito, corpo atraente e olhos doces. Hoje ela traz um vestido justo que marca sua silhueta; ela é a única secretária com quem ainda não me envolvo, nem tenho interesse em fazê-lo. Ele quase sempre traz seu cabelo avermelhad
Eu prego o garfo no frango e Bufo. O sabor não é o mesmo a como ela fez.Não quero culpá-la, sou eu a do problema, mas sua passagem pela minha vida mudou uma parte, e detesto as reviravoltas que provocam outras. Enquanto olho para o prato, essa refeição que ele fez naquele dia, mais eu afundo de cheio naquele instante, me desloca. Assim como tantos outros momentos, inclusive a noite que passou cuidando de mim. Portei-me um cretino, foi boa e não lhe agradeci da melhor forma. Eu admito isso para mim, Eu aceito isso com dificuldade; emiti-lo não acho que me atreva, já é muito ceder à realidade que eu vivo, aceitando a falta que me faz, que estes dias eu pensei com uma frequência louca. À noite, enquanto durmo, imagino - a do outro lado da minha cama; num piscar de olhos, o sono desaparece e, o peso da verdade cai sobre mim, não há ninguém. O quarto é um espaço em que me perco; ainda assim, palpo o travesseiro vazio, desejando que seja sua cabeça que ali repouse, só ela que desenhe rug
A Cura Da Arte- Querida, permita-me um momento, podrías você poderia? - vejo-o com olhos de cachorrinho. Samuele cruza os braços. Sua atitude me dá um pouco de graça. Mal cheguei da Faculdade, Mila se foi depois de ficar com o garoto, agora que estou tentando terminar um capítulo, ele ficou entediado de assistir TV e vem até mim para fazer seus biscoitos favoritos. Quién quem pode resistir a esses grandes olhos celestes? Meu dever como mãe vence, além de não querer causar-lhe o choro. - Que biscoito, Mamã. - emite, agarrando a minha perna. - Eu sei, vou fazer-te o que quiseres, mas depois vais deixar a mãe trabalhar no romance dela? - Pometido. - sorri, dando-me o dedo mindinho, como Mila lhe ensinou, e eu o tranco com o meu. - Eu te amo, baby-eu carrego, ele me abraça, tão doce quanto costuma —. Mamãe te ama daqui ao infinito, sab você sabia? - Sim, Mamã, eu também te quelo. - frenético me diz, beijando meu rosto. Em sua tenra idade, meu filho é esperto, aprende rápido e todo
Na sexta-feira às quatro da tarde, começo a me arrumar porque Gaspard nos convidou para uma saída "surpresa", nós quatro iremos. Ele, Samuele, Mila e eu. - O teu amor não te deu uma única pista? - pergunto-lhe. - Gaspard? - sorri de forma estranha. - Sim, quem mais se não? E sim, no final Gaspard e Mila estão juntos. As coisas com Gerrit não deram em nada, em vez disso, esses dois já têm cerca de um ano e meio de relacionamento e tudo segue sem problemas. Depois de tanto, o francês ficou apaixonado pela minha amiga, levando a sério o que têm. Gosto dos dois. - Não, nada, hein. - ele pega meu batom emprestado e sai logo do quarto. Eu estrago a testa. Aposto que você suspeita de algo, não faço ideia para onde vamos, vou ter que levar a surpresa. Eu escolho um tafetá, saltos vermelhos e viro meu cabelo para cima, sem franja solta. Um delineado, leve sombreamento e lábios envernizados de vermelho me faz bem. Eu Uso os brincos que Mila me deu e a pulseira que complementam minha ima
AntídotoImpiedoso Pula meu coração batendo no meu peito. Ele está prestes a tomar vida própria e sair correndo pela sala. É a primeira interação de pai e filho, e eu sou uma massa emocional, além de carregar nervos esmagadores. Mas Samuele fica quieto, tímido diante desse desconhecido. - Planeaste tudo, não é? Gaspard e Mila estão envolvidos nisso. - acrescento, incessante urgência por recriminar. - Estás zangada? Há muito para te dizer, quero falar contigo, por favor. "Por Por favor? vindo de Silvain é uma combinação alienígena". - Confusa, sinto-me traída, armaram tudo isto às escondidas, por porquê? - Acho que não me querias ver depois de tudo. - Porque tens a certeza de que agora sim? Na verdade, eu não quero te ver ou falar com você, não é a hora, nem o lugar e por respeito ao meu filho não siga, Silvain. - branqueamento dos olhos. Nesse momento, ele agarra meu braço, aproximando-se do meu ouvido. A proximidade ameaçadora me mantém alerta. - Eu sou um imbecil, o adjetiv
—Você não tem ideia de quanto me afetou olhar para o ultrassom, ele sempre esteve lá me lembrando do passado e de como eu me comportei mal, ele continua me apontando. Podrías você poderia acreditar em mim? Eu... eu quero fazer parte de sua vida, Eu não duvido mais, eu quero fazer isso, deixe-me estar com ele e ser um pai. - seus olhos se enchem de lágrimas, não pensei ter presenciado alguma vez. - Olha... - eu seco meu rosto. Há muitas coisas que ainda não se falam. Não vou estar contigo, entendes? Sei o que procuras, compreendo que queiras assumir o teu papel de pai, algo que me pega desprevenida, tinha perdido a esperança. Nós combinamos as visitas, como você se encaixa melhor, estou disposto a dar o seu sobrenome, se você quiser, mas nunca haverá um nós. - Agradeço que me deixes partilhar com Samuele, mas eu quero ter também uma oportunidade contigo. Passei todo esse tempo pensando em você, sentindo algo aqui, você também pregou aqui —aponta seu coração. Lembro-me amargamente de