Eu escolho as roupas do armário, além disso, coloco uma troca de roupa em uma mochila. Não passarei pelo mesmo que ontem. Me arrumo com pressa. Ainda tenho tempo para comer algo, então vou para a cozinha. Não há ninguém, mamãe não está, ela ficou até tarde conversando com Mila e deve estar dormindo como uma pedra. Sirvo o cereal e despejo o leite em uma bandeja, mexo tudo com uma colher e como. Depois de terminar, saio de casa; o dia está indo bem, lá fora posso pegar o ônibus rapidamente.E quando desço no meu destino, ainda tenho dez minutos. É suficiente, mais uma vez estou na porta, toco a campainha e sou recebida por Gênesis, ela sorri e eu coloco meu melhor rosto. É evidente que consegui cumprir o horário.- Bom dia.- Aryanna, bom dia, entra, por favor - ela responde, se afastando e eu entro.Nada fora do comum, ela me dá minhas tarefas do dia e troco minha roupa casual pelo uniforme escuro. Mas Gênesis bate na porta do meu quarto quando terminei de ajustar o vestido antiquado.
Ele é um idiota e eu sou burra. - Você me pediu, por isso - é a única coisa que digo, tão óbvia, tão desconcertada por sua atuação. Toma ele está a brincar comigo? - Podes recusar, não achas? Estou ofendido. - L-a verdade não sei o que pretende, chefe-encaro - o, mas não consigo sacudir-me dos meus tremores. É tão estranho, toda eu o cataloga um imbecil. Seu olhar azul me perfura, antipático, me observa dessa forma indecifrável. A sério, quero desaparecer da sua presença aleatória. É um míssil, e eu a zona que tem fixa para fazer o lançamento. Se eu não fugir, sinto que haverá um final fatídico. - Nada. - Posso ir? - questiono, urgente. - Não, você sabe que não, você trabalha para mim, e você vai embora quando eu decidir. - Está bem. - solto o ar, existe raiva no meu sistema, fúria contida que não libero porque não será bom para mim. —Você pode sentar-se, no chão, eu terminarei-diz ele e não pode ser mais humilhante. Não vou deitar-me sobre os meus glúteos e esperar que o
Desejo InútilNa hora de comer junto com minhas companheiras, nesse lado isolado, que se distingue pela ausência de elegância. Elas nurmuram entre si, falam de um tal Gaspard. Eles são mostrados desonestos e acalorados ao mencioná-lo. Fico à margem, não estou familiarizada com esses assuntos, me incomoda.- Já viste o Lebrun? - questiona Camila, a Picardia aborda seus lábios, entra em seus olhos que brilham como duas estrelas.- Não, quem é esse? - pergunto enrugando as sobrancelhas. - O sexy amigo de Silvain - responde Julia com cara de boba e suspiros tolos. Sortuda que és, Aryanna, foi a tua vez de limpar a área da piscina e a Bombom de Lebrun está na piscina. - Que coisas dizes? Eu não estou pendente...- Estás a brincar? - interrompe Camila. Eu estava prestes a implorar ao Genesis para me deixar limpar as paredes acrsitalizadas, mas na sexta-feira eu fiz. E estala a língua, depois bufa. Eu não sei o quão perfeito é esse Lebrun, o que eu sei, é que depois de ver Silvain, mesmo
Abrigo De AreiaSábado, 25 de Março de 2021.Ainda me custa acreditar que foste embora, deixando-me sozinha. O que faço?Agora não sei o que fazer se não estiveres. Você, que sempre esteve presente, deixa de ser meu hoje e o amanhã, se foi no ontem que a cada dia se torna mais distante. Não sorrio durante o dia e choro à noite. E quando me levanto, sinto falta de ar. Há um amanhecer espreitando na janela, mas não é suficiente. Eu preciso de você, o vazio queima, e só você é capaz de acalmar o brilho que dói. Dizem-me que posso recomeçar, mas não quero. Já não vejo a luz por estes lares, um apagão fica comigo, emoções murchas, traços que não vão a lugar nenhum, e mais fotos na parede que multiplicam lembranças. Não encontro saída, há feridas incuráveis, ninguém pode me salvar. Eu sou uma nota que quebrou antes de ser engarrafada, agora lançada no mar se desfez na água salgada.Sem suas cores, sou apenas uma pintura abstrata, incompleta, relutantemente pendurada em uma parede. Ningu
- Mila...- Eu sei, é uma mudança radical, e se você me disser que sim, não sabe como vou me sentir feliz. Considero-te uma irmã mais nova, Aryanna. O que me dizes? - continua. Há muitas lembranças aqui, guardo os melhores momentos da minha vida e os piores. Nunca me passou pela cabeça vender a casa. Mas a ideia me atrai, enquanto continuar pregada lá, o avanço será atrofiado. A oportunidade que Mila me dá é única, ela quer me ajudar; eu me aproximo em seus braços e escondo o rosto no oco de seu ombro. Ela dá um tapinha nas minhas costas, parando meus soluços. - Está bem. - Eu vou te ajudar, vou falar com um amigo do setor imobiliário para cuidar da venda. É a coisa mais saudável para ti, Ary-apaga com os polegares o rastro de lágrimas que ficou no meu rosto. - Obrigado por tudo, Mila. És muito boa. - Calma. Eu faço tudo isso porque eu aprecio você e considero você uma família, você é importante para mim. E ficarei bem se você estiver-emite deixando um beijo na minha testa. Amanh
Maçãs PodresSeu olhar expressivo está me matando, petulante. Tem uma certa maneira de me ver que destrói em mim a escassa coragem. Esta foi substituída por uma covardia, seca e aguda, como a madeira ao quebrar, ou o golpe de um chicote deixando cardeais profundos. O brete é seguro, sair dele, uma dúvida gigantesca. Minha garganta secou e passar saliva dói. Estou lutando para segurar seus olhos perfurantes. E me rendo com o desossego massacrando meu fraco eu. - Aryanna Viscardi, dign você finalmente merece vir? Espero que você tenha uma explicação consistente e credível para os dias que faltam, falaremos no meu escritório. - Bom dia, chefe. Primeiro, peço desculpas por tudo e, segundo, sim, Tenho minhas razões. Vou explicar-lhe tudo. - balbucio com a respiração cortada. Ele não diz outra coisa. Eu o sigo, escada acima, direto para o escritório dele. Tudo é pior a portas fechadas, com ele calado, porque sinto que seu silêncio se transformará em um rugido. Vai dar-me a pata com as pa
- Cuidado com o que dizes, Quem credes? - fala com os dentes nus, fiero. - Não! - levanto a voz, não retrocederei, não lhe darei o gosto. qué o que se passa com ele? Ele não pode me tratar como um objeto, ele não vai pisar em minha dignidade. Eu sou uma pessoa, uma mulher, e ela não vai me intimidar com seu dinheiro. Volte ao ataque e desta vez aperte meu pulso com força, o aperto de ferro me machuca. Dói e na tentativa de me soltar, endurece impedindo minha libertação. - Só uma palavra disto e não sabes do que sou capaz. Te ficou claro para você? - olha —me nos olhos, profundo, rosnando, custa manter-me relutante em deixar-me cair. Agora saia do meu escritório e comece a trabalhar. - Vá para o... - solto pela metade, furiosa e decidida a sair, mas me para outra vez e me esmaga com seu corpo, chicoteia meu rosto com uma bofetada que me nocauteia alguns segundos e finalmente me deixa, desconcertada ante o sucedido me aproximo com a intenção de golpear seu peito, mas é mais ágil, ad
- Não faz sentido o que diz-enfrento-o. O facto de me defender não lhe dá o direito de agir assim. - Deixa a conversa estúpida, já ouvi o suficiente, chega. Depois de terminar aqui, vai para a sala e faz bem o teu trabalho —demanda antes de sair e me deixar furiosa. Eu aperto o esfregão com força, rujo. O que fiz para merecer isto? Eu tenho sido boa, e a vida começa a colocar bolas curvas no meu caminho. Impotente, continuo a limpar. ...Quando vou para a sala, ligo para a Mila. Eu deixo você saber que eu tive horas extras, que é por isso que é provável que eu não chegue em casa na hora prevista. E prevejo que o avisarei assim que estiver livre. Quando começa a bombardear-me com perguntas, que por enquanto não posso responder, corto a chamada, não sem antes despedir-me assegurando que a Ligo depois. Já é a minha hora de saída, mas tenho de voltar a limpar o estúpido living, Silv o Silvain está cego? Isso parece bom, parece tudo no lugar. Só quer fazer do meu dia uma porcaria. Esto