55- É um menino

Adrian

Ao escutar a enfermeira anunciar que meu filho nasceu, não esperava sentir o que estou sentindo. A emoção é grande e eu só queria ver a criança e pegá-lo no colo.

Sou guiado pela enfermeira até o berçário. Fico parado na divisão de vidro, enquanto ela entra e pega um bebê bem moreninho. A pele em uma tonalidade bem mais escura que a da mãe, porém bem mais clara que a minha. Percebo na hora que Mirela pode ter falado a verdade esse tempo todo. Mas mesmo assim manterei minha palavra de que farei um exame de DNA para confirmar a paternidade.

Mas a emoção que tenho ao vê-lo, quase me faz deixar tudo de lado. Seu rosto gordinho e olhos apertadinhos e inchadinhos de um recém nascido me fazem sentir vontade de pegá-lo no colo.

— Eu posso pegá-lo? — questiono à enfermeira.

Ela aponta um local com pias largas para que eu lavasse bem as mãos e braços.

Faço como o pedido e ao entrar no berçário, ela me oferece um jaleco hospitalar azul para que eu vista. Visto o aparato e finalmente pego
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