61- Liberdade

Mirela

Alguns dias se passam, mas para mim é como se tivesse ficado um ano presa neste lugar. Aqui é pouco ventilado, e esse moleque fica irritado com o calor e chora direto no meu ouvido. Não durmo direito há dias.

Um policial vem me chamar e ele está com as chaves da cela em suas mãos. Será que finalmente vou sair desse pulgueiro?

— A senhora está liberada, mas ainda responde ao processo. Não poderá sair da cidade sem autorização. O julgamento ainda irá acontecer e a senhora poderá ser condenada — o policial recita as palavras, mas eu estou nem aí para elas, eu quero é sair daqui.

Pego o meu filho, um passaporte para a minha liberdade. Sei que sua presença influenciou na decisão do juiz. Mas ao chegar na sala do delgado para assinar os papéis, me surpreendo ao ver Adrian sentado em uma das cadeiras.

— Adrian, que bom que veio me buscar, amor — falo melosa, sei que homens gostam de mulheres frágeis e melosas, é como eles acham que somos.

— Não vim te buscar, vim levá-los para fazer
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